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Assim, juntamente com o otimismo pedagógico que tomou conta da
sociedade brasileira na década de 20, as concepções educacionais
dos principais líderes desta época no Brasil se baseavam, do ponto
de vista teórico, na tomada de consciência brusca daquilo que ao
longo dos últimos séculos se tinha acumulado na Europa contra o
ensino renascentista que era o seguido no Brasil da época:
consciência dos fatores psicológicos envolvidos na elaboração dos
métodos de ensino; crítica à cultura de fundo humanista em
detrimento da científica; necessidade de colocar como fim da
educação os fins exigidos pelo desenvolvimento da democracia
industrial.
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