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Embora os dados numéricos totais das populações da
Àsia e Europa entre 1650 e 1850 possam sugerir situações
semelhantes, a problemática populacional nestes dois
continentes era na realidade bastante distinta. Havia
diferenças marcantes quanto a certos aspectos de fertilidade
e casamentos.
Na Àsia os casamentos eram não apenas praticamente
universais como também se davam quase sempre em torno da
idade de 20 anos. Isto produzia uma taxa de natalidade de 45
por milhar de população.
Na Europa dava-se justamente o contrário. Os
casamentos não eram universais e a idade em que geralmente
ocorriam não era tão precoce. Estes fatos estão inegavelmente
visíveis nos registros suecos, que são os melhores que se
fizeram nesta época, conforme já anteriormente mencionado.
Evidências seguras mostram também que este tipo de
comportamento era comum também em toda a Europa de então.
Este é dado como o motivo principal para que a taxa de
natalidade européia ser mais baixa do que a taxa de
natalidade asiática. Acrescido a este fenômeno, coloca-se
secundariamente a tendência das mulheres européias em
restringirem o número de nascimentos após a idade de 30 anos.
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