|
Que razão teremos para negar a providência se todo apetite racional
encontra por si o alimento preparado pela natureza, se a natureza
jamais foi vista apetecer em um ser aquilo que em outro ela própria
não tivesse? Como negaremos a existência de uma disposição
interior, se os movimentos existentes externamente na natureza, tão
diversos e dessemelhantes, nunca confundem a sua ordem? Não se pode
duvidar da presidência interior de um reitor invisível que prevê os
eventos de todas as coisas pela sua providência e os dispõe pela sua
sabedoria.
|
|