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São perguntas extremamente sérias, que não podemos passar sem um primeiro exame.
Deve-se dizer, pois, que um exame mais atento dos textos do Evangelho mostra que
Jesus Cristo, ao contrário do que ocorre freqüentemente com aqueles que, como nós,
começam a abordar com um pouco mais de detalhe a história da Igreja, não teve
ilusões sobre o que seria a história futura da instituição que estava fundando. É muito
importante fazer referência a isto porque, se examinamos a história da Igreja e a
percebermos diversa do que esperávamos em um primeiro momento que ela deveria
ter sido, a suposição de que nada há de mais profundo a se buscar nela é apenas o
próximo passo.
Ao contrário, porém, Cristo evidentemente soube o que aconteceria ao longo da
história da Igreja e, não obstante isso, entregou a sua vida para fundá-la. Se o que
tivesse acontecido depois não correspondesse ao seu objetivo, Ele, que já o sabia de
antemão, não teria pago um preço tão alto. Isto mostra que o
de que Jesus fala no Evangelho (Mt. 13, 44) não está tão na superfície como as pessoas
às vezes gostariam que estivesse.
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