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Finalmente, conclui Fernando de Azevedo:
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“Se nesta última parte de nosso inquérito
há uma questão capital em cuja apreciação,
ao menos em seus aspectos gerais,
estão de acordo todas as opiniões,
esta é a do ensino secundário.
A ninguém pareceu
que este problema de importância básica,
na organização do sistema de educação nacional,
tivesse encontrado entre nós
uma solução satisfatória”.
“Reduzido até hoje
à função de cursos preparatórios,
produto de uma civilização de acampamento
que se habituou a medir as coisas
pelo seu grau de utilidade imediata,
o ensino secundário tem sido um joguête,
nas mãos do governo e dos legisladores que,
perdendo inteiramente a consciência de sua finalidade,
o transformaram num campo de experimentação
de todos os regimes a que se poderia submeter”.
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