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Até aproximadamente 1965 a principal e quase única
fonte importante de recursos orçamentários da IPPF provinha
da sua associada norte americana. Esta situação começou a
mudar quando o general William Draper Jr. levantou um fundo
para a IPPF de US$ 150 000 em trinta subscrições particulares
nos Estados Unidos. O general Draper havia sido o coordenador
do relatório apresentado em 1959 ao presidente Eisenhower
pedindo que o governo americano assumisse o problema do
controle da natalidade (VI,17). Na época Eisenhower declarou
publicamente sua posição: "Enquanto eu estiver aqui", disse
ele, "este governo não terá nenhuma política sobre
controle de natalidade" (VI,17).
Poucos anos mais tarde, na época em que se
realizava a 8a. Conferência Internacional da IPPF em
Santiago, os governos da Suécia, dos Estados Unidos e da
Inglaterra se tornavam colaboradores financeiros oficiais e
importantes da IPPF. Posteriormente, por iniciativa de
incansáveis esforços da parte do general Draper no sentido de
levantar fundos para a Federação, em 1973 já contribuíam para
o orçamento da IPPF os governos da Austrália, do Canadá, da
Dinamarca, da Finlândia, da República Federal da Alemanha, do
Japão, da Holanda, da Nova Zelândia, da Noruega, do
Paquistão, da Suécia, da Inglaterra, dos Estados Unidos, além
da própria ONU através da UNFPA, a United Nations Funds for
Population Activities.
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