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Na prática corrente a maioria dos homens não apenas não se utiliza
da inteligência no sentido aqui exposto, como inclusive duvida da
possibilidade de fazê-lo.
São expressões comuns:
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"A verdade?
O que é a verdade?"
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Esta afirmação é de Pôncio Pilatos, ao ouvir Jesus mencionar
alguma coisa inintelegível a respeito do assunto verdade. A maioria
dos homens são uma multidão de Pôncios Pilatos.
Esta também é uma expressão comum:
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"A Verdade?
Que verdade?
A verdade é um conceito relativo.
O que é verdade para você
pode não ser verdade para mim".
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São expressões típicas de todos aqueles que não experimentaram o
sabor da realidade a que se referem. Para estes, a verdade é algo
subjetivo.
Deve-se dizer, entretanto, que a verdade é objetiva, e trata-se
de uma participação daquela que é a maior de todas as verdades, a
suprema verdade, aquela pela qual Deus vê a si mesmo e vê que ele é
necessariamente. Todas as demais verdades são participações desta.
Deus é, justamente, este lampejo que em nós é a verdade, feito
pessoa, aumentado infinitamente. Não certamente o enunciado desta
verdade, mas a evidência dela. Desta maneira, nos que são capazes
de apreender a verdade participada, ela não pode ser subjetiva.
Trata-se de uma participação da fonte de onde se origina o cosmos.
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