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Os irmãos que vão partir em viagem recomendem-se às orações de
todos os irmãos e do Abade; e sempre, na última oração do
Ofício Divino, faça-se a comemoração de todos os ausentes. Os
irmãos que voltam de viagem, no mesmo dia em que chegam, em todas as
Horas canônicas, quando termina o Ofício Divino, prostrados no
chão do oratório, peçam a todos a sua oração por causa dos
excessos que, porventura, durante a viagem se tenham nele insinuado
vendo ou ouvindo coisas más ou em conversas ociosas. E ninguém
presuma relatar a outrem qualquer das coisas que tiver visto ou ouvido
fora do mosteiro, pois é grande a destruição. E se alguém
presumir fazê-lo, seja submetido ao castigo regular, e da mesma
forma quem presumir sair dos claustros do mosteiro ou ir a qualquer
lugar, ou fazer qualquer coisa, por menor que seja, sem ordem do
Abade.
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