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Não só ao abade deve ser tributado por todos o bem da obediência
mas, da mesma forma, obedeçam também os irmãos uns aos outros,
sabendo que por este caminho da obediência irão a Deus. Colocado
pois, antes de tudo, o poder do Abade e dos superiores por ele
constituídos, ao qual não permitimos que sejam antepostos poderes
particulares, quanto ao mais, que todos os mais moços obedeçam aos
respectivos irmãos mais velhos, com toda a caridade e solicitude. Se
se encontrar algum com espírito de contenção, que seja castigado.
Se algum irmão, por qualquer motivo, ainda que mínimo, for
repreendido, de qualquer modo, pelo Abade ou por qualquer superior
seu, ou se levemente sentir o ânimo de qualquer superior seu irado ou
alterado contra si, ainda que pouco, logo, sem demora, permaneça
prostrado em terra, a seus pés, fazendo satisfação, até que pela
bênção esteja sanada aquela comoção. Se alguém não o quiser
fazer, ou seja submetido a castigo corporal ou, se for contumaz, seja
expulso do mosteiro.
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