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No que diz respeito à sua natureza, enquanto os outros seres são
coisas feitas ou criaturas, o Logos é "gerado" de Deus, sua
"criança" e "filho único":
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"Antes de todas as criaturas",
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diz ainda Justino,
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"Deus gerou,
no início,
uma potência racional
além de si mesmo".
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Por esta geração, entretanto, Justino não se refere à origem
última do Logos ou razão do Pai, o que ele não discute; mas sua
emissão para os propósitos da criação e revelação.
Esta geração ou emissão não acarreta, porém, nenhuma separação
entre o Pai e seu Filho. Nós observamos em muito a mesma coisa
quando um fogo é acendido de outro: o fogo do qual é acendido não é
diminuído, mas permanece o mesmo, enquanto que o fogo que é acendido
dele é visto existir por si mesmo sem diminuir o fogo original.
Referências:
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S. Justino: 2 Apol. 6,3;
Idem: Dial. 62,4; 61,1; 100,2; 125,3;
105,1; 61,2;
Idem:1 Apol. 21,1.
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