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Apesar da legislação e organização do sistema escolar federal
competir ao Congresso e não ao Poder Executivo, durante toda a
Primeira República foi o poder executivo que se encarregou dos
problemas da educação no Brasil. Mas como isto tinha que ser feito
sob delegação do Congresso Nacional e esta delegação podia ser
retirada a qualquer momento, ou mais ainda, podia na prática ser
anulada ou modificada em seus resultados por decretos complementares em
matéria educacional emanados pelo Congresso, isto fêz com que,
durante toda a Primeira República a posição do Governo Federal
quanto ao problema da educação fosse uma posição conservadora. O
entusiasmo pedagógico que dominou a sociedade brasileira depois da
Primeira Guerra Mundial durante a década de 20 não alcançou a
administração federal senão indiretamente.
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