|
Assim, duas destas contemplações estão na imaginação, porque tem
por objeto apenas coisas sensíveis. Duas estão na razão, porque
têm por objeto apenas coisas inteligíveis. Duas subsistem na
inteligência, porque tem por objeto apenas intelectíveis. Chamo
coisas sensíveis a quaisquer coisas visíveis, e perceptíveis pelos
sentidos corporais. Chamo inteligíveis às coisas invisíveis,
compreensíveis, porém, pela razão. Chamo neste lugar de
intelectíveis às coisas invisíveis e incompreensíveis à razão
humana. Destes seis gêneros de contemplação os quatro inferiores
versam principalmente sobre coisas criadas. Os dois supremos versam
sobre coisas incriadas e divinas. Sem dúvida alguma os dois primeiros
tratam de coisas visíveis e criadas. Os dois últimos tratam de
coisas invisíveis e incriadas. Os dois intermediários tratam de
coisas invisíveis e criadas.
|
|