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Se há artistas no mosteiro, que executem suas artes com toda
humildade, se o Abade o permitir. E se algum dentre eles se
ensoberbece em vista do conhecimento que tem de sua arte, pois
parece-lhe que com isso alguma vantagem traz ao mosteiro, que seja
esse tal afastado de sua arte e não volte a ela a não ser que, depois
de se ter humilhado, o Abade, porventura, lhe ordene de novo. Se,
dentre os trabalhos dos artistas, alguma coisa deve ser vendida,
cuidem aqueles por cujas mãos devem passar essas coisas de não ousar
cometer alguma fraude. Lembrem-se de Ananias e Safira, para que a
mesma morte que estes mereceram no corpo não venham sofrer na alma
aqueles e todos os que cometeram alguma fraude com os bens do mosteiro.
Quanto aos próprios preços, que não se insinue o mal da avareza,
mas venda-se sempre um pouco mais barato do que pode ser vendido pelos
seculares, para que em tudo seja Deus glorificado.
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