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Escrevemos esta Regra para demonstrar que os que a observamos nos
mosteiros temos alguma honestidade de costumes ou algum início de vida
monástica. Além disso, para aquele que se apressa para a
perfeição da vida monástica, há as doutrinas dos Santos Padres,
cuja observância conduz o homem ao cume da perfeição. Que página,
com efeito, ou que palavra de autoridade divina no Antigo e no Novo
Testamento não é uma norma retíssima da vida humana? Ou que livros
dos Santos Padres Católicos ressoam outra coisa senão o que nos
faça chegar, por caminho direto, ao nosso Criador? E também as
Conferências dos Padres, as Instituições e suas Vidas, e
também a Regra de nosso santo Pai Basílio, que outra coisa são
senão instrumentos das virtudes dos monges que vivem bem e são
obedientes? Mas para nós, relaxados, que vivemos mal e somos
negligentes, são o rubor da confusão. Tu, pois, quem quer que
sejas, que te apressas para a pátria celeste, realiza com o auxílio
de Cristo esta mínima Regra de iniciação aqui escrita e então,
por fim, chegarás, com a proteção de Deus, aos maiores cumes da
doutrina e das virtudes de que falamos acima. Amém.
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