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O predomínio da educação jesuíta no Brasil foi quase absoluto até
o ano de 1759, quando o Marquês de Pombal expulsou todos os
padres da Companhia de Jesus de Portugal e de suas colônias. No
lugar dos colégios da Companhia de Jesus foram criadas as aulas
régias de Latim, Grego e Retórica, cada uma delas constituindo
uma unidade, autônoma e isolada, pois uma não se articulava com
outra nem pertenciam a qualquer escola, no dizer de Nelson Piletti:
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“Não havia currículo,
no sentido de um conjunto
de estudos ordenados e hierarquizados,
nem a duração prefixada se condicionava
ao desenvolvimento de qualquer matéria.
O aluno se matriculava em tantas aulas
quantas fossem as disciplinas que desejasse.
Para agravar este quadro,
os professores eram geralmente de baixo nível,
porque improvisados e mal pagos,
em contraste com o magistério dos jesuítas,
cujo preparo chegava ao requinte”.
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