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Porém, se é assim, a primeira coisa que teríamos que concluir, segundo Parmênides, é
que algum ser tem que existir necessariamente. Ou seja, seria impossível, diz
Parmênides, que nada existisse, e isto não por um acaso, mas por uma necessidade
inerente à própria estrutura da realidade que exige que algo exista necessariamente.
Porque qualquer coisa que exista é ou ser ou não-ser. Se nada existisse, isto seria o
mesmo que dizer que o ser não existe, ou que o ser não é, o que seria um absurdo.
Portanto, algum ser existe necessariamente.
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