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Conforme já mencionamos, na 13a. Assembléia
Mundial da Saúde da OMS em 1960, ocorreu um sério atrito
durante o qual o representante da Suécia teve que relembrar
aos seus oponentes que a OMS, ao contrário do que tacitamente
se supunha, jamais tinha tomado alguma resolução que a
impedisse de fornecer assistência técnica em matéria
populacional aos Estados membros que a requisitassem (VI,7).
Este fato rompeu um silêncio que já ia para quase uma década.
No ano seguinte, durante a 14a. Assembléia Mundial
da Saúde, foi levantada uma proposta concreta de trabalho
para a OMS nesta área, cuja votação foi impedida por não
terem sido preenchidos os trâmites burocráticos corretos para
a sua apresentação.
Ao mesmo tempo, na 31a. sessão da ECOSOC em 1961 o
presidente do Banco Mundial discursou longamente sobre o
problema:
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"A menos que o crescimento
populacional possa ser detido",
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afirmou o presidente,
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"as esperanças
de um progresso econômico a curto
prazo nas povoadas terras da Àsia
e do Oriente Médio deverão ser
abandonadas".
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Este discurso foi acolhido com uma severa crítica de diversos
delegados, sob a alegação de que este problema não dizia
respeito e não era da competência do Banco Mundial.
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