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A partir dos anos 1100 começou a haver um certo renascimento econômico e cultural na
Europa.
Como conseqüência deste renascimento começaram a aparecer um certo número de
cidades novas dentro dos feudos, muitas vezes em pontos estratégicos para o comércio.
Em princípio, tais cidades pertenciam aos feudos em que estavam situados mas, à
medida em que cresciam e prosperavam, seus interesses econômicos e políticos se
sofisticavam e entravam em choque com os do senhor feudal de que eram súditos e a
quem deviam impostos e vassalagem.
Os reis passaram a tirar partido desta situação, reconhecendo ou declarando a
independência de tais cidades dos antigos senhores feudais, dando-lhes maiores
liberdades que os senhores feudais estariam dispostos a conceder em troca de se
submeterem à autoridade do rei.
Tratava-se de excelente acordo para as cidades, que queriam maiores liberdades para
comerciar e pagar menos impostos do que os senhores feudais estavam dispostos a
conceder, assim como também era excelente para o rei, que passava a contar com o
estratégico apoio político de uma importante classe social emergente.
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