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Assim como há um zelo mau, de amargura, que separa de Deus e conduz
ao inferno, assim também há o zelo bom, que separa dos vícios e
conduz a Deus e à vida eterna. Exerçam, portanto, os monges este
zelo com amor ferventíssimo, isto é, antecipem-se uns aos outros em
honra. Tolerem pacientissimamente suas fraquezas, quer do corpo quer
do caráter; rivalizem em prestar mútua obediência; ninguém procure
aquilo que julga útil para si mas, principalmente, o que o é para o
outro; ponham em ação castamente a caridade fraterna; temam a Deus
com amor; amem seu Abade com sincera e humilde caridade; nada
absolutamente anteponham a Cristo, que nos conduza juntos para a vida
eterna.
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