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Especialmente este vício deve ser cortado do mosteiro pela raiz;
ninguém ouse dar ou receber alguma coisa sem ordem do Abade, nem ter
nada de próprio, nada absolutamente, nem livro, nem tabuinhas, nem
estilete, absolutamente nada, já que não lhes é lícito ter a seu
arbítrio nem o corpo nem a vontade; porém todas as coisas
necessárias devem esperar do pai do mosteiro, e não seja lícito a
ninguém possuir o que o Abade não tiver dado ou permitido. Seja
tudo comum a todos, como está escrito, nem diga nem tenha alguém a
presunção de achar que alguma coisa lhe pertence. Se for
surpreendido alguém a deleitar-se com este péssimo vício, seja
admoestado primeira e segunda vez e, se não se emendar, seja
submetido à correção.
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