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A mesma coisa não vale para as administrações estaduais.
A partir de 1920 a febre do otimismo pedagógico começou a tomar
conta dos principais governos estaduais do Brasil, o que provocou uma
série de reformas de ensino em vários estados da União. Embora,
porém, cada Estado pudesse organizar um sistema completo de ensino
desde o primário até o superior, tais reformas se limitaram sempre à
estrutura do ensino primário e normal, porque todo o ensino superior
estava na época no âmbito do Governo Federal, e o ensino
secundário, por não ser obrigatório para a admissão aos cursos
superiores, não passava de uma rede de cursos preparatórios, com
exceção do Colégio Pedro II no Rio de Janeiro, que com a
República havia mudado de nome para Ginásio Nacional, e alguns
colégios religiosos. Mesmo estes, na prática, não podiam fugir do
espírito dos preparatórios.
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