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Dionísio de Alexandria, embora sem renunciar a nenhuma de suas
posições essenciais, reconheceu a impropriedade de algumas de suas
expressões e analogias, e adotou a linguagem do papa ao reformular a
sua doutrina.
Dionísio nega que separasse o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Os três são obviamente inseparáveis, como seus próprio títulos o
demonstram, pois um Pai implica num Filho, e um Filho implica num
Pai, e o Espírito implica tanto na fonte da qual procede como no
meio pelo qual ele procede.
Sobre a eternidade do Filho, Dionísio afirmou sem ambigüidade que
o Filho é eterno.
A respeito dele não ter usado o termo `homoousios', Dionísio
respondeu que não o havia feito pois esta palavra não é usada nas
Sagradas Escrituras. Apesar disso, ele aceita o seu significado,
como o demonstram outras expressões de que ele se utiliza.
Referências:
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S. Atanásio : De Sent. Dion. 14; 18; 17;
S. Basílio :De Spirit. Sanct. 72.
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