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Nas obras deve-se considerar primeiro que sejam feitas com boa
intenção.
A boa intenção é a que é simples e reta.
É simples a que é sem malícia.
É reta a que é sem ignorância.
A intenção que é sem malícia possui zelo. Mas a que é por
ignorância e não é segundo a ciência, só por causa disso já não
possui zelo.
Assim, importa que a inteção seja reta pela discrição, e simples
pela benignidade.
Ademais, além da boa intenção deve-se considerar também nas obras
que sejam conduzidas desde a reta intenção concebida até ao seu fim
por um perseverante fervor, de tal modo que nem a perseverança se
entorpeça, nem o amor se arrefeça.
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