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Num estágio inicial, o movimento monarquianista esteve em
ascendência na Igreja de Roma. Os papas do final do século segundo
e início do terceiro (São Zeferino, entre 198 e 217 e São
Calisto, entre 217 e 222), embora estivessem conscientes dos
erros do monarquianismo, conforme mostra a afirmação do papa
Zeferino citada por Hipólito de que
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"não foi o Pai quem morreu,
mas o Filho",
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e a excomunhão de Sabélio pelo Papa Calisto, por outro lado
simpatizavam com a reação popular contra as teorias de Hipólito e
Tertuliano, que eles consideravam como conduzindo ao diteísmo.
Estes papas viam com suspeita o uso que estes autores faziam do termo
"Pessoa" aplicado à Trindade.
Em pouco tempo, porém, a teologia de Roma iria assimilar as
principais colocações da doutrina de Tertuliano e inclusive
aprofundá-la. É o que, no ano 250, encontramos na obra
intitulada De Trinitate, escrita por um presbítero de Roma
denominado Novaciano.
Referências:
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Hipólito : Refutatio 9,11;
Tertuliano : Adv. Praxeam. 3.
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