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É neste fato que também reside uma segunda diferença entre Parmênides e seu discípulo
Zenão. Zenão, assim como outros discípulos de Parmênides, não percebeu que o
raciocínio do mestre se desenvolvia no âmbito metafísico. Ou se o percebeu, não
tratou do assunto neste plano. Em vez de se elevar também ele ao plano metafísico,
percebendo que os ouvintes do mestre não o entendiam, fêz uma tentativa de trazer suas
idéias para o plano dos exemplos concretos, para o plano das coisas que podem ser
tocadas e vistas não apenas com a mente, mas também com os cinco sentidos.
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