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Segundo a doutrina de Aristóteles, a matéria primeira não pode ser
conhecida senão indiretamente por analogia, a forma substancial só
pode ser conhecida pela atividade da inteligência, e o que vemos ou
captamos dos diversos entes pelos cinco sentidos, ou, por extensão,
por instrumentos de laboratório, são apenas as formas acidentais dos
entes.
A matéria é, em si mesma considerada, puro ente em potência.
A forma é aquilo que faz o ente em potência tornar-se ente em ato.
O terceiro princípio necessário para explicar as mutações
encontradas na natureza, que é a privação, não entra na essência
da coisa feita, sendo um princípio dos entes apenas por acidente.
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