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A reforma de Epitássio Pessoa porém não conseguiu também entrar
em vigor, porque o Congresso Nacional novamente adiou sucessivamente
por quase uma década a entrada em vigor da obrigatoriedade dos exames
de madureza, além de votar novas disposições legais que,
acumulando-se, vieram a anular muitos dos dispositivos da reforma. O
dispositivo da equiparação foi realizado, mas a fiscalização era
burlada de tal maneira que os melhores estabelecimentos de ensino
apresentavam como uma de suas qualidade o fato de seus cursos não serem
equiparados. Segundo José Antônio Tobias, uma década mais tarde
o ministro da Justiça responsável pela educação diria:
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“o ensino desceu até onde podia descer:
não se fazia mais questão de aprender nem de ensinar,
porque só duas preocupações existiam:
a dos pais querendo que os filhos completassem
o curso secundário no menor espaço de tempo possível,
e a dos ginásios na ambição mercantil,
estabelecendo-se duas fórmulas:
bacharel o quanto antes, dinheiro o quanto mais”.
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