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Nas notas anteriores tratamos da figura de Sócrates. Vimos os testemunhos de Alcebíades
sobre a pessoa de Sócrates, sobre a sua bravura na guerra, sobre suas virtudes, sobre
sua capacidade incomum de concentração mesmo nas condições mais adversas, sobre
seu ideal de justiça e como por este ideal Sócrates não titubeava em expor a sua
própria vida a qualquer perigo.
Vimos também como Sócrates apreciava conversar com as pessoas e, através do
diálogo, trazer os homens ao conhecimento de si mesmos, arte que ele comparava à
obstetrícia.
Vimos finalmente a defesa de Sócrates quando levado ao tribunal e a dignidade com
que se comportou ao ser condenado, em nada diversa daquela que havia sido sua
característica durante a vida.
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