3. Conseqüências.

Primeira: a vida deve concordar com a apreensão da inteligência, caso contrário o próprio progresso no conhecimento da verdade se paralisa em um patamar. Por isso é que a educação da inteligência, na filosofia perene, não é possível sem a educação concomitante das virtudes.

Segunda: por outro lado, se há verdadeiro progresso da inteligência, mais ainda naquela região da vida da inteligência onde não é possível fazer progresso sem o auxílio da graça e dos dons do Espírito Santo, deve haver necessariamente reflexos disto na vida das virtudes. Se isto não se verifica provavelmente o que deve estar ocorrendo não é um aprofundamento na evidência da verdade, mas um crescimento na erudição dos enunciados da verdade.