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Após a queda do Império Romano é fácil e imediato
reconhecer a influência do pensamento cristão nas leis sobre
o aborto. No século sexto os visigodos adotaram a pena de
morte para quem quer que fornecesse drogas para provocar
aborto. A mulher, se fosse escrava, seria punida por meio de
castigos físicos; se fosse livre, seria degradada. No século
seguinte a pena de morte passou a valer tanto para o vendedor
da droga como para o marido da gestante, caso este ordenasse
ou consentisse no crime.
Na França, até a Revolução Francesa, os médicos,
os cirurgiões e as parteiras que praticassem aborto seriam
condenados à forca. Com o advento da Revolução Francesa esta
pena foi reduzida para vinte anos de cadeia.
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