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Existe ainda um outro argumento verdadeiro e evidente da sabedoria
divina no fato de todo gênero procriar o seu semelhante, e em uma
quantidade tão numerosa de descendentes uma só semelhança que se
propaga desde a origem não muda de forma. A ovelha não pare o
bezerro, nem a vaca o cordeiro, o cervo a lebre, o leão a raposa,
mas tudo o que existe propaga a sua descendência no que lhe é
semelhante. A natureza insensível também observa o mesmo; um
gênero de árvore é a da tília, outro o da fiqueira, ainda outro o
do carvalho: cada uma possui a sua espécie e observa a semelhança de
seu gênero.
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