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Conforme pode-se observar, a história da Igreja não foi uma história fácil. Foi, ao
contrário, uma história cheia de dificuldades, nem sempre provocadas por fatores
puramente externos. Ao contrário, as dificuldades que ela teve que enfrentar muitas
vezes tiveram sua origem em pessoas que pertenciam à própria Igreja.
Cabe então aqui perguntar, antes de continuar nossa exposição, se quando aconteciam
estes eventos a Igreja não teria se desviado do plano que seu fundador, Jesus Cristo,
havia reservado para ela.
Isto é, cabe perguntar se, evoluindo a história da Igreja como evoluíu, se a Igreja não
teria deixado de ser aquilo que Cristo havia previsto para ela, se o próprio Cristo,
retornando algum dia ao mundo, não desconheceria a Igreja como fruto de sua obra na
terra.
Ou, para ser mais exato, se Cristo não teria concebido a Igreja como uma instituição
constituída apenas de homens imaculados e sem defeito e se, por este motivo, com o
desenrolar de sua história real, a Igreja não teria com isto perdido a sua santidade.
E, mais ainda, se perdendo a Igreja a sua santidade, teria algum significado para nós,
que estamos procurando compreender o Evangelho, investigar os motivos que levaram
a Igreja no século XX a convocar o Concílio Vaticano II.
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