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Nas atas do Concílio de Nicéia, assinadas por todos os bispos
participantes, com exceção dos dois amigos de Ário, constou o texto
da seguinte profissão de fé:
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"Cremos em um só Deus,
Pai todo poderoso,
Criador de todas as coisas,
visíveis e invisíveis;
E em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho de Deus, gerado do Pai,
unigênito, isto é, da substância do Pai,
Deus de Deus, Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado,
consubstancial do Pai,
por quem todas as coisas foram feitas
no céu e na terra,
o qual por causa de nós homens
e por causa de nossa salvação desceu,
se encarnou e se fêz homem,
padeceu e ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus
e virá para julgar os vivos e os mortos;
E no Espírito Santo.
Mas quantos àqueles que dizem:
`existiu quando não era'
e
`antes que nascesse não era'
e
`foi feito do nada',
ou àqueles que afirmam
que o Filho de Deus é uma hipóstase
ou substância diferente,
ou foi criado,
ou é sujeito à alteração e mudança,
a estes a Igreja Católica anematiza".
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A seguir, vamos considerar a atitude teológica do Concílio,
enquanto expressa principalmente neste Credo.
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