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Foi durante o pontificado de Leão X que se iniciou, na Alemanha, por intermédio do
monge agostiniano Martinho Lutero, a Reforma Protestante. A Reforma Protestante, por
sua vez, alguns pontificados mais adiante acabou provocando a convocação do
Concílio de Trento que foi aquele que apresentou finalmente uma resposta eficiente ao
problema da reforma da Igreja, problema cuja urgência tinha-se agravado
dramaticamente durante o final da Renascença.
O Concílio de Trento durou dezoito anos e atravessou quatro pontificados, tratando da
reforma da Igreja em geral. A reforma da Cúria Romana, porém, foi obra pessoal do
Papa Paulo IV que, julgando que o Concílio de Trento novamente não produziria os
resultados esperados, interrompeu-o durante todo o seu pontificado e passou a
reformar a Igreja por sua própria iniciativa.
Embora Paulo IV tivesse se enganado quanto aos efeitos futuros do Concílio de Trento,
as conseqüências práticas imediatas que resultaram deste seu julgamento foram
altamente benéficas para a Igreja.
A este respeito, porém, passamos inteiramente a palavra ao historiador Philip Hughes.
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