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A maioria das propostas provavelmente passariam
por esta segunda peneira. Se cientificamente disponíveis, e
politica e administrativamente aceitáveis, não seriam
proibitivos do ponto de vista econômico. Mas um pequeno
número de propostas são custosas. Os amplos programas sociais
de educação popular, racionalização da agricultura e
incremento da industrialização já absorvem somas maiores,
embora eles poderiam, sem dúvida, se utilizarem de mais
ainda. Aqui, entretanto, a melhor questão é outra.
Atualmente, menos de um por cento dos fundos totais devotados
ao desenvolvimento econômico em países tais como a Índia,
Paquistão, Coréia do Sul e Turquia estão situados nos
programas de planejamento familiar. Na maioria dos casos,
muito menos. Iria esta pequena proporção resultar em uma
contribuição maior ao controle populacional, industrialização
ou construção de estradas de rodagem, pelos seus efeitos
indiretos, em vez de utilizados diretamente para propósitos
de planejamento familiar? Pelo que nós sabemos agora, a
resposta é certamente não.
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