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Pergunta-se, ademais, como o Espírito Santo seja o amor pelo qual
o Pai ama o Filho, e o Filho ama o Pai. Porventura não é o
mesmo para o Pai amar e ser e aquilo pelo qual possui o ser e o amar?
Se, portanto, o Pai ama pelo Espírito Santo, como não se
poderá dizer que o Pai possui o ser procedente do Espírito Santo?
SOLUÇÃO.
Não se diz que o Pai ama pelo Espírito Santo, mas que o
Espírito Santo é o amor pelo qual o Pai ama o Filho; porque o
Espírito Santo é pela natureza divina, e o Pai ama pela natureza
divina. Se, portanto, este termo, o amor pelo qual o Pai ama o
Filho, significa um idioma pessoal, (isto é, algo próprio da
Pessoa), não é verdade que o Espírito Santo é o amor pelo qual
o Pai ama, assim como o Espírito Santo não é o Pai.
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