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Esta grande estabilidade do Império Egípcio contrastava com o que vinha acontecendo na
Mesopotâmia, o outro berço da civilização, junto com o Egito. Enquanto o Egito
atravessava os séculos, na Mesopotâmia haviam se estabelecido os Sumérios, que
depois foram conquistados pelos Babilônios, que foram por sua vez conquistados
pelos Assírios, que foram depois reconquistados pelos Babilônios, os quais foram
finalmente conquistados pelos Persas. Estes por sua vez vieram posteriormente a
serem conquistados pelos Macedônios, depois conquistados pelos Romanos. Mas até a
época de Pitágoras a história somente havia chegado até os Persas.
Antes da conquista persa, no ano de 587 AC os Babilônios haviam deportado para a
miscelânea cultural que era a Mesopotâmia os judeus que até então viviam na Palestina
no Reino de Judá. Ali, no meio desta mistura de culturas, durante os 70 anos que durou
a deportação e o cativeiro, os primeiros rabinos iniciaram as que vieram a ser
posteriormente as academias de teologia judaicas. Ali também, no exílio, floresceram
profetas importantes para o povo judeu, como os profetas Ezequiel e Daniel, este
último, apesar de judeu, tendo chegado a ser alto funcionário da corte do rei da
Babilônia.
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