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Por esta época a rede de ensino secundário consistia do Ginásio
Nacional, mantido pelo Governo Federal no Rio de Janeiro e por um
ginásio modelo equiparado mantido em cada capital de Estado pelos
governos estaduais, embora alguns estados não os possuíssem. A
iniciativa particular portanto, segundo Nagle, assumiu na prática a
responsabilidade de ministrar o ensino secundário, os alunos obtendo
seus certificados mediante aprovação nos exames preparatórios
parcelados realizados junto a estabelecimentos de ensino oficial. A
escassez de estabelecimentos define, segundo Nagle, o caráter
altamente seletivo do ensino secundário. A intenção não era
fornecer esta modalidade de ensino à massa da população do Brasil,
mas apenas preparar aquelas poucas pessoas que iriam cursar os
estabelecimentos de nível superior. Taxas, selos e contribuições
concorriam para que as escolas secundárias, públicas e particulares,
além de reduzidas em números, fossem pagas e, mais do que isso,
caras.
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