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Por outro lado, pode-se refutar estes argumentos dialeticamente
dizendo, em primeiro lugar que não pode existir um corpo infinito
porque todo corpo é algo confinado por uma superfície. Ora, nenhum
corpo confinado por uma superfície pode ser infinito. Portanto, não
existe corpo infinito. Se, porém, um corpo infinito não pode
existir, parece também que não pode existir o infinito,
absolutamente falando.
Ademais, se houvesse um número infinito de coisas, cada uma delas
teria sua individualidade e, portanto, poderia ser numerada. Se cada
uma delas fosse numerada, porém, o número correspondente a cada uma
seria certamente um número finito. Ora, se o número correspondente
a cada uma de todas elas fosse finito, não poderia existir o
infinito.
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