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A Sexta Conferência Internacional Neo
Malthusiana e de Controle de Natalidade foi organizada por
Margareth Sanger no ano de 1925 em Nova York.
Levantou-se nesta conferência a questão de como
envolver a Liga das Nações, então predecessora da ONU, no
problema populacional. Nas conferências neo malthusianas
anteriores um dos tópicos freqüentemente discutidos era o do
relacionamento entre a superpopulação e a guerra. Para os
proponentes do controle da natalidade, a pressão populacional
era uma das principais causas da tensão internacional, porque
conduzia à necessidade da expansão territorial. Por causa
disso, em 1919, entre a quarta e a quinta conferências neo
malthusianas, a Liga Malthusiana inglesa havia redigido um
documento conclamando a Liga das Nações a recusar como membro
qualquer país que não estivesse realizando sérios esforços
"para restringir suas taxas de natalidade de tal maneira
que o seu povo pudesse ser capaz de viver
confortavelmente nos seus próprios domínios sem
necessidade de expansão territorial". A Sexta Conferência
agora apontava uma comissão para estudar o problema de como
levantar a questão populacional neste nível.
O apelo dos propagandistas do controle da
natalidade, porém, não eram ouvidos. Margareth Sanger propôs
então a idéia de organizar, dali a dois anos, uma Conferência
Mundial sobre População a ser realizada em Genebra, com a
presença oficial da Liga das Nações, incluindo o então seu
Secretário Geral. Ao contrário das seis conferências neo
malthusianas até então havidas, da qual praticamente só
participavam propagandistas do movimento do controle da
natalidade, na Conferência de Genebra participariam peritos
em Economia, Sociologia, Demografia, Biologia, além de
representantes de órgãos oficiais.
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