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A segunda promessa que Jesus fêz nesta passagem citada é que Ele próprio daria a
Pedro e aos seus sucessores no Supremo Pontificado as chaves do Reino dos Céus, de
tal maneira que tudo o que fosse assim ligado na terra seria ligado no Céu, e tudo o que
fosse desligado na terra seria também desligado no Céu.
Isto significa que as decisões que os Sumos Pontífices julgassem que devessem ser
tomadas para a continuidade da obra de Jesus até o fim dos tempos seriam sancionadas
de antemão pelo mesmo Jesus até o fim dos tempos.
Está implícita nesta promessa que tais decisões jamais poderiam vir a destruis nada do
que pertence à essência do Evangelho pois, se este fosse o caso, Jesus estaria se
contradizendo com a promessa anterior, segundo a qual as portas do inferno não
poderiam prevalecer contra a Igreja.
Isto significa que Jesus quis garantir que jamais poderia vir a introduzir-se algo que
destruísse o que Ele próprio havia instituído e desejado preservar integramente até o
fim dos tempos com qualquer decisão que os Sumos Pontífices tomassem introduzindo
alguma norma disciplinar dentro da Igreja, alterando algum rito, ou dando algum
ensinamento em assuntos que dissessem respeito ao Evangelho com a clara intenção de
passarem a ser algo "ligado entre o Céu e a terra".
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