CAPÍTULO 123

Tomás foi descrito pelo historiador Pastor como um homem

"franco, reto, sincero, inimigo de qualquer fingimento e adulação".

"Ao contrário da majestade e do silêncio de seu predecessor, Tomás gostava de falar bastante e ignorava todas as regras do cerimonial pontifício".

"Era muito versado em Teologia, nas Sagradas Escrituras, e nos Santos Padres. Desde a sua juventude gastava seu dinheiro quase que exclusivamente com livros".

"Para com os pobres era dotado de uma ilimitada liberalidade. Para com os judeus, embora procurasse convertê-los, defendia abertamente em todo lugar a tolerância religiosa".

"A lembrança constante de sua humilde condição de origem fêz com que levasse uma vida simples até os seus últimos dias. Mesmo como Papa sua mesa era servida como nos seus primeiros dias de sacerdote e não tomava vinho senão misturado com muita água".

Ao contrário da maioria dos humanistas,

"Tomás era verdadeiro e intimamente humilde. Todos os seus contemporâneos atestam que a modéstia constituía uma das principais virtudes deste Pontífice afável até o ponto de comover as pessoas".