CAPÍTULO 142

Talvez esta seja a razão de um fato histórico para o qual parece que não foi dada até hoje uma explicação completamente satisfatória.

Sixto IV, um homem manifestamente íntegro, instruído e que, como reformador dos franciscanos, havia deixado uma fama de alguém que dificilmente poderia ser enganado por terceiros, passou repentinamente a nomear para o cardinalato e para um sem número de cargos de importância uma grande quantidade de pessoas que em si valiam muito pouco, mas que eram ou seus próprios parentes ou indivíduos que, por razões pessoais, eram-lhe obedientes e de confiança.