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Na Germânia, a região mais oriental em que se dividiu o Império Carolíngeo, durante
algum tempo o poder foi hereditário. Mas por volta do ano 900 DC a escolha do rei
passou a ser feita por eleição dos governantes dos ducados e condados em que se
dividiu o reino da Germânia. Eram estes duques e condes que elegiam o sucessor de
cada rei.
Mas por volta do ano 950 DC o Papa necessitou do auxílio militar do rei da Germânia.
Prestado o auxílio, em reconhecimento o Papa coroou o rei da Germânia como
Imperador do Sacro Império Romano Germânico, nome com que passou a ser
conhecido o Reino da Germânia.
O Sacro Império Romano Germânico tinha características singulares entre todos os
estados da Europa. Durou até à época moderna, tendo sido dissolvido nos anos 1800
por Napoleão Bonaparte. Era o maior de todos os reinos europeus em extensão
territorial. Compreendia em seu território praticamente todo o centro e o leste da
Europa e mais o norte e o centro da Itália. Era considerado como o sucessor do antigo
Império Romano, depois do Império Carolíngeo que já havia deixado de existir.
Ademais, ao contrário dos outros reinos europeus, seu Imperador era eleito, no início
por todos os governantes dos diversos principados em que estava dividido,
posteriormente apenas por sete deles, conhecidos como os príncipes eleitores.
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