11. Atitude comum das pessoas.

Na prática corrente a maioria dos homens não apenas não se utiliza da inteligência no sentido aqui exposto, como inclusive duvida da possibilidade de fazê-lo.

São expressões comuns:

"A verdade?
O que é a verdade?"

Esta afirmação é de Pôncio Pilatos, ao ouvir Jesus mencionar alguma coisa inintelegível a respeito do assunto verdade. A maioria dos homens são uma multidão de Pôncios Pilatos.

Esta também é uma expressão comum:

"A Verdade?
Que verdade?
A verdade é um conceito relativo.
O que é verdade para você
pode não ser verdade para mim".

São expressões típicas de todos aqueles que não experimentaram o sabor da realidade a que se referem. Para estes, a verdade é algo subjetivo.

Deve-se dizer, entretanto, que a verdade é objetiva, e trata-se de uma participação daquela que é a maior de todas as verdades, a suprema verdade, aquela pela qual Deus vê a si mesmo e vê que ele é necessariamente. Todas as demais verdades são participações desta. Deus é, justamente, este lampejo que em nós é a verdade, feito pessoa, aumentado infinitamente. Não certamente o enunciado desta verdade, mas a evidência dela. Desta maneira, nos que são capazes de apreender a verdade participada, ela não pode ser subjetiva. Trata-se de uma participação da fonte de onde se origina o cosmos.