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Enquanto durou o pontificado de Nicolau V Igreja e Renascença conviveram
excelentemente e a experiência parece ter sido benéfica para ambos os lados. Mas,
logo após a morte deste Papa, a corrupção característica do Renascimento, aquela em
que Maquiavel diria que os italianos superavam todos os demais povos, começou a se
infiltrar também nos Estados Pontifícios, na administração da Igreja e também entre os
cardeais.
Depois de Nicolau V sucederam-se no trono de São Pedro o Papa Calixto III, espanhol
de nascimento; o Papa Pio II que, tal como Nicolau V, havia sido humanista durante a
sua juventude; e Paulo II, um veneziano.
Quatro pontificados depois de Nicolau V foi eleito Papa o Cardeal Francesco della
Rovere, um franciscano de vida exemplar, o qual tomou o nome de Sixto IV.
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