|
Primeira: a vida deve concordar com a apreensão da inteligência,
caso contrário o próprio progresso no conhecimento da verdade se
paralisa em um patamar. Por isso é que a educação da
inteligência, na filosofia perene, não é possível sem a educação
concomitante das virtudes.
Segunda: por outro lado, se há verdadeiro progresso da
inteligência, mais ainda naquela região da vida da inteligência onde
não é possível fazer progresso sem o auxílio da graça e dos dons do
Espírito Santo, deve haver necessariamente reflexos disto na vida
das virtudes. Se isto não se verifica provavelmente o que deve estar
ocorrendo não é um aprofundamento na evidência da verdade, mas um
crescimento na erudição dos enunciados da verdade.
|
|