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Bernardo chegou ao termo de seu noviciado com a saúde abalada, mas
mais decidido do que nunca a consagrar a vida à prática da
penitência. A sua carreira constituiria um holocausto, uma renúncia
do seu ser que cravaria na cruz com os votos irrevogáveis da
religião. Nunca se permitiu desviar-se um mínimo deste objetivo.
Era seu costume reanimar sua devoção, em especial ao enfrentar
alguma dificuldade, colocando diante de si próprio a interrogação:
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"Bernardo, Bernardo,
a que vieste?"
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Prestaram então os votos de pobreza, castidade, obediência,
conversão de hábitos e firmeza, de acordo com o cerimonial observado
ainda hoje na Ordem Cisterciense.
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