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Na profecia com que se inicia o capítulo 11 de Isaías, Jessé é o pai de Davi,
de cuja descendência nasceu Jesus. O ramo que sairá do tronco de Jessé de que fala o
profeta Isaías, é, portanto, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esta profecia afirma que Jesus Cristo seria repleto dos dons do Espírito
Santo, e, ademais, enumera sete dons do Espírito Santo, aos quais chama de sabedoria,
entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor do Senhor.
Apesar desta profecia se referir em primeiro lugar a Cristo, ela se refere
também a nós, porque foi o próprio Cristo que disse, quando orava por nós ao Pai: "Eu dei-
lhes a glória que tu me deste" (João 17,22). Além disso, em conformidade com esta oração
de Cristo, as Sagradas Escrituras prometem a todos aqueles que crerem no Cristo que
"participarão de sua plenitude" (João 1,16). Portanto, estes sete dons do Espírito Santo
são também qualidades com que a graça divina adorna a alma dos fiéis, através das quais
eles podem ser conduzidos com mais docilidade pelo Espírito Santo. Eles correspondem a
sete modos pelos quais o Espírito Santo costuma conduzir aqueles que vivem da fé e do
amor, e são enumerados por Isaías segundo uma ordem decrescente, o mais elevado deles
sendo aquele que está no início da lista, que é o dom de sabedoria.
Todos os homens que vivem em estado de graça possuem os sete dons do
Espírito Santo, que são infundidos na alma quando nos convertemos a Deus pela fé e pelo
amor. Á medida em que crescemos na virtude, todos os sete dons crescem juntos, cada um,
porém, se manifestando com maior predominância na ordem inversa à exposta pelo profeta
Isaías, como se existissem sete dias ou sete etapas no desenvolvimento da vida cristã, em
cada uma destas etapas se manifestando com mais evidência este ou aquele dentre os sete
dons do Espírito Santo.
Assim, no início da vida cristã primeiro se manifesta mais acentuadamente o
dom de temor, embora todos os sete estejam presentes. Á medida em que progredimos na
vida da graça, passa a manifestar-se com maior predominância o dom de piedade; com isto,
porém, todos os outros dons crescem paralelamente, e o dom de temor, que já havia se
manifestado no dia anterior, passa, quando surge o dia do dom da piedade, para um plano
superior de vivência. Já não é mais o temor como aquele com que iniciamos a vida cristã; é
um temor condizente com uma vida em que se manifesta mais marcadamente o dom de
piedade. Em seguida, manifesta-se o dom de ciência, elevando, com ele, os dons de temor e
de piedade a um plano ainda superior de vivência. E assim sucessivamente, até chegar o dia
do dom da sabedoria, que é o mais alto de todos os dons do Espírito Santo.
Pelo dom de temor, o primeiro dos dons do Espírito Santo, nos é infundido
um respeito reverencial por Deus, pelas coisas sagradas e pelos homens, devido ao fato de
que a existência e a vida deles, quer eles o admitam ou não, está relacionada com Deus.
Nossa consciência começa a tornar-se mais delicada, o pecado a aflige mais do que ao
comum dos homens que vivem afastados da graça e temos medo ou até pavor de suas
conseqüências espirituais. Compreendemos, dependendo da intensidade com que o Espírito
Santo nos ilumina, nossa indigência espiritual e, quanto mais a compreendemos, esta
compreensão nos move a um interesse maior pelas coisas de Deus. No início da vida cristã
este temor possui um caráter que se chama de servil; à medida em, que vão, porém, se
manifestando os demais dons do Espírito Santo, este temor inicial não desaparece, mas vai
se tornando cada vez mais acentuadamente o que se chama de temor filial.
O dom de piedade, quando passa a se manifestar com maior predominância,
faz com que o temor de Deus se torne mais maduro. Como o nome o diz, nos tornamos mais
piedosos, tanto para com Deus como para com os homens. As pessoas se tornam mais
mansas e compreensivas, perdoam com mais facilidade, cumprem seus deveres religiosos
mais por uma conaturalidade para com eles do que obrigados pelo medo do pecado.
Pelo dom de ciência se inicia uma compreensão mais profunda de como os
mandamentos de Deus não são preceitos arbitrários dados ao acaso por um Deus que até
teria direito de proceder assim se o quisesse, mas que, em vez disso, os ordenou tendo em
vista com eles o nosso bem, por conhecer todas as coisas muito melhor do que nós o
podemos fazer. Percebemos cada vez mais que os seus mandamentos não são uma simples
imposição de autoridade, mas são o caminho para uma liberdade com que o comum das
pessoas não consegue atinar. Ainda que não o expressemos com palavras, passamos a nos
comportar como se estivéssemos percebendo por nós mesmos que existe uma ciência do uso
das criaturas por parte do homem, e que o homem surgiu sobre a terra como se ela tivesse
sido preparada propositalmente para que, quando o homem surgisse, ele usasse desta ciência
para, através das criaturas, elevar-se a alguma coisa muito alta, e não para fazer delas aquilo
que o seu capricho bem entendesse. A vida daqueles que vivem inteiramente alheios a este
conhecimento nos parece tão intolerável que nos causa repugnância e, se antes de nos termos
convertido a Deus tínhamos vivido desta maneira, isto nos causa, mais do que simples
remorso, verdadeira repulsa. "Meu coração se espanta e minha alma se aterroriza", dizia
Santo Antão em uma de suas cartas, "pois nós mergulhamos no prazer como gente
embriagada de vinho, porque nos deixamos distrair por nossos desejos, deixamos reinar
em nós a vontade própria e recusamos elevar nossos olhos para o céu buscando a glória
celeste; incapazes de exercermos nossa inteligência segundo o estado da criação
original, inteiramente privados de razão, nos sujeitamos à criatura em vez de servir ao
Criador". É impossível alguém enxergar isto tão claramente se o Espírito Santo não lhe tiver
concedido o dom de ciência. Se pelo dom de piedade o temor de Deus se tinha tornado mais
delicado, o dom de ciência parece nos mostrar a existência de um fundamento muito claro
tanto para a piedade como para o temor.
Pelo dom de fortaleza a existência de algo mais elevado preparado por Deus
para ser buscado pelos homens se nos torna tão manifesta que passamos a partir em sua
procura com tanto empenho que isto se evidencia diante dos homens como uma determinação
tão profunda e inquebrantável a que aparentemente nada pode corromper. É aqui que os
homens começam a aspirar com seriedade à santidade. A fortaleza imprime uma marca
inconfundível tanto no temor, como na piedade e na ciência.
A prática abundante das obras de misericórdia costuma estar associada com
a vida das pessoas que se propõem à busca da santidade com a determinação do dom da
fortaleza. Isto ocorre porque elas já não são mais tão guiadas em suas decisões pelo egoísmo
e pelos impulsos das paixões; com isso seu entendimento se abre para uma percepção mais
aguda dos problemas graves que afligem o próximo do que o das as pessoas que ainda estão
passionalmente envolvidas com seus problemas pessoais e que não têm tempo nem
disposição para os perceber. Ocorre, porém, que sempre o sofrimento de outros é
objetivamente muito maior, mais grave, mais profundo do que os nossos problemas pessoais,
e, ademais, afeta um número de pessoas muito maior do que aqueles a quem podemos
efetivamente ajudar. Isto faz com que o envolvimento com o sofrimento humano, e de modo
especial neste caso em que ele ocorre não por causa de alguma circunstancialidade ou algum
problema pessoal, mas por causa de uma clara percepção da gravidade e da extensão deste
sofrimento em si mesmo, exige por natureza um aperfeiçoamento daquela sabedoria prática
que é a virtude a que denominamos de prudência. Segundo diz Ricardo de São Vítor no
Benjamin Minor, a prudência é, na ordem, a última das virtudes que se aperfeiçoa no
homem antes que nele se manifestem as virtudes contemplativas. Á prudência está associada
a capacidade do conselho dado com sabedoria. O dom de conselho é, assim, o modo externo
de como se manifesta diante dos homens aquela conaturalidade para com a prática da
misericórdia daqueles que estão se aproximando de Deus.
A santidade eminente que as Sagradas Escrituras nos relatam ao narrarem as
vidas dos patriarcas e dos profetas do Velho Testamento e as dos apóstolos e mártires do
Novo principia propriamente pelo dom de entendimento e se torna madura pelo dom de
sabedoria. O dom de entendimento produz uma tal pureza de alma daqueles que são assim
conduzidos pelo Espírito Santo que eles passam a compreender com impressionante clareza
o sentido mais profundo das Sagradas Escrituras e das coisas divinas. "O nome
entendimento", diz Santo Tomás de Aquino, "implica um conhecimento íntimo; significa
ler dentro; é aquele conhecimento da inteligência que penetra até à essência da coisa".
Pelo dom de entendimento compreendemos "de um modo límpido e claro", diz ainda Santo
Tomás de Aquino, o sentido das coisas que são ensinadas por Deus e que parecem obscuras
ou até mesmo incompreensíveis para a maioria dos homens, muitas vezes inclusive para
aqueles que passaram a vida inteira estudando, mas sem buscar verdadeiramente a Deus.
Mais ainda, sua beleza se nos manifesta com tal evidência que passamos a contemplá-las
habitualmente em nossa alma e com prazer sempre crescente. Os homens que são movidos
pelo dom de entendimento são pessoas que vivem habitualmente da fé, e a fé neles é tão
intensa que já é como uma posse antecipada da substância das coisas que eles esperam no
céu (Heb. 11,1). É a estas pessoas que Jesus se referia quando dizia: "Bem aventurados os
puros de coração, porque verão a Deus" (Mat.5,8). Mais ainda, aqueles que são movidos
pelo dom de entendimento têm uma facilidade como que conatural para explicar aos outros o
significado das coisas divinas; se isto ocorre com pessoas que têm familiaridade com a
terminologia e o conhecimento teológico, surgem daí aquelas obras primas da Teologia
como a Summa Theologiae de Santo Tomás de Aquino, o Tratado da Santíssima Trindade
de Ricardo de São Vitor, Os Três Dias de Hugo de São Vitor, e muitas outras mais. A beleza
extraordinária destes escritos, a profunda sobrenaturalidade que neles se respira, a
impressão que elas produzem de estarmos em contato com algo celeste, é conseqüência de
terem sido escritas por alguém em que se manifestava a atuação do dom de entendimento. O
dom de entendimento é, também, com isso, o modo pelo qual o Espírito Santo confere aos
homens uma aptidão especial para o ensino das coisas sagradas.
O dom de sabedoria está associado à mais profunda forma de conhecimento
que é possível, com o auxílio da graça, ao ser humano. Ele é de uma ordem mais elevada do
que o dom de entendimento e muitíssimo mais ainda do que as formas usuais de
conhecimento existentes entre os homens. A causa deste conhecimento é também diferente
nos três casos. No conhecimento usual dos homens, a causa do conhecimento é o esforço que
o homem faz em aprender. No dom de entendimento, a causa é o agir do Espírito Santo sobre
a inteligência do homem já adiantado na vida das virtudes. No caso do dom de sabedoria a
causa é uma vivência supereminente do amor a Deus, amor este movido pela atuação do
Espírito Santo. Este amor se torna tão intenso e tão mais acima daquele que os homens
normalmente costumam experimentar que através dele Deus infunde na alma uma outra forma
de conhecimento mais alta do que o que provém do dom de entendimento. Por isso é que este
dom se chama de sabedoria; segundo o modo comum de entender dos homens, sabedoria é o
mais elevado conhecimento possível. Assim também entre os dons do Espírito Santo
enumera-se o dom de sabedoria, por meio do qual o Espírito Santo nos move ao mais
elevado conhecimento possível e à mais elevada forma de contemplação que o homem pode
alcançar. A causa próxima da contemplação produzida pelo dom de sabedoria não é uma
ação direta do Espírito Santo sobre a inteligência, mas o modo supereminente da vivência do
amor a Deus produzida em nós pela graça do Espírito Santo que Jesus prometeu aos que
seguissem os seus preceitos. "Deus nunca dá esta sabedoria sem amor", diz São João da
Cruz, "pois é o próprio amor que a infunde, como afirma o profeta Jeremias quando diz:
`Enviou o Senhor fogo aos meus ossos, e ensinou-me'". O dom de sabedoria, desta
maneira, leva o preceito do amor a Deus às suas máximas possibilidades; as pessoas que são
conduzidas pelo dom de sabedoria amam a Deus como Jesus ensinou que deveríamos amá-
Lo, isto é, conforme vimos, "com todo o nosso coração, com toda a nossa alma, como
todo o nosso entendimento, com todas as nossas forças". É humanamente impossível
praticar este mandamento em todo o seu real significado sem o auxílio do dom de sabedoria.
O dom de sabedoria, ademais, eleva ao seu mais alto nível todos os outros dons do Espírito
Santo cujas manifestações o precederam; com isto, também, a vida de todas as virtudes
alcança o seu grau máximo. "Aqueles que alcançaram o dom de sabedoria", diz um
teólogo dominicano recente, "parecem ter perdido completamente o sentido do humano e
o terem substituído pelo sentido do divino com que vêem e julgam a todas as coisas.
Teriam que fazer-se uma grande violência para descer aos pontos de vista com que a
mesquinhez humana julga todas as coisas. Não chamam desgraça ao que os homens
costumam chamá-la, isto é, uma enfermidade, uma perseguição, a morte, mas
unicamente àquilo que o é na realidade, por sê-lo diante de Deus, isto é, ao pecado, à
indiferença, à infidelidade à graça divina. As maiores provações, sofrimentos e
contrariedades não conseguem perturbar um só momento a paz inefável de suas almas,
como se eles já estivessem na eternidade. Mas o efeito mais impressionante diante dos
homens do dom de sabedoria é a morte total ao próprio eu. Aqueles que são conduzidos
pelo dom de sabedoria amam a Deus com um amor puríssimo, apenas por sua infinita
bondade, sem mistura de interesse ou de motivos humanos, sem, porém renunciar ao
céu, o que na verdade desejam mais do que nunca, mas apenas porque deste modo
poderão amar a Deus com maior intensidade". Mas, ao contrário do dom de entendimento,
que permite ao homem ensinar com mais perfeição as coisas de Deus, nem sempre é possível
dar conta do que se aprende pelo dom de sabedoria. Segundo Santo Tomás de Aquino, o
conhecimento que advém pelo dom de sabedoria é algo de deiforme; através dele podemos
conhecer a Deus mais profundamente e amá-Lo até ao limite de nossas possibilidades, mas
nem sempre é possível explicar o que dele se conhece desta maneira. Ocorre, porém, que
quando se manifesta o dom de sabedoria no homem, todos os demais dons, e com eles o dom
de entendimento, sobem para um plano mais elevado, de modo que, indiretamente, através do
efeito que o dom de sabedoria produz sobre o dom de entendimento, aqueles que o
alcançaram podem ensinar mais plenamente do que aqueles que chegaram apenas ao dia do
entendimento.
Deduz-se, ademais, desta longa explicação, uma outra importante conclusão.
Na segunda aula afirmamos que os objetivos da vida cristã são o amor a Deus e ao próximo;
que amar a Deus se torna realidade através do trabalho de nossa santificação, sem o qual não
é possível amar a Deus; que o amor ao próximo se torna uma realidade mais plena através
do ensino, que é, para Jesus, a prova de amor que ele deseja de nós. Vemos agora, porém,
que nenhuma destas duas coisas é possível sem o Espírito Santo, pois é através do dom de
entendimento que o homem se torna verdadeiramente capaz de ensinar e é através do dom de
sabedoria que o homem se torna verdadeiramente capaz de amar a Deus. Aos dois maiores
mandamentos correspondem também os dois maiores dons. Ao mandamento do amor a Deus,
que é o maior de todos os mandamentos, corresponde o dom de sabedoria, que é o maior de
todos os dons do Espírito Santo. Ao segundo mandamento, o do amor ao próximo,
corresponde o dom de entendimento, que é também o segundo dentre os dons do Espírito
Santo. E assim como o dom de entendimento alcança sua plenitude quando se eleva sob a
influência do dom de sabedoria, assim também o amor ao próximo somente alcança toda a
sua perfeição quando toma a sua força do preceito do amor a Deus. Para que possamos
realizar ambas estas coisas o Senhor nos convida insistentemente a que removamos todos os
obstáculos e posterguemos todos os nossos cuidados, para, com o melhor de nossas forças,
nos colocarmos ao seu serviço. Depois ainda nos pergunta, no décimo terceiro capítulo do
Evangelho de São João:
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"Compreendeis o (convite) que vos fiz?
Se compreendeis estas coisas,
sereis felizes se as praticardes"
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Eis o eterno convite, que a tantos comoveu tão profundamente e os levou a abraçarem o
Evangelho. Teriam-no compreendido também aqueles que lêem estas linhas? Desejam
também eles a felicidade? Eis o que o Cristo nos pergunta, porque nos ama e nos ama muito.
E até antes de Jesus as Sagradas Escrituras interpelavam os homens a este respeito:
diz o Salmo 33,
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"e eu vos ensinarei o temor do Senhor.
Qual é o homem que quer a vida,
e deseja ver dias felizes?"
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Esta interpelação não foi feita em vão. Atravessou os séculos e, um certo dia, ao ler esta
passagem, São Bento entendeu o que Deus quiz dizer:
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"Que pode haver de mais doce para nós,
caríssimos",
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disse ele,
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"do que esta voz do Senhor a convidar-nos?
O Senhor procura o seu operário
na multidão do povo
ao qual diz estas coisas!
Eis que pela sua piedade
nos mostra o Senhor
o caminho da vida!"
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Hoje São Bento está no céu, junto de Deus, para sempre. Dali o seu exemplo e a sua vida
continuam a nos interpelar para que acordemos do nosso sono tão profundo. Diz também a
Sagrada Escritura:
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"Desperta, ó tu que dormes;
levanta-te dentre os mortos,
e Cristo te iluminará"
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Embora estas expressões se apliquem a toda a humanidade, a maioria dos homens age como
se elas se aplicassem apenas aos outros. Pode existir sono maior do que este?
A existência das Sagradas Escrituras é uma prova do quanto Deus nos ama e
se importa conosco. Em sua preocupação por nós, providenciou para que elas se
esparramassem por todos os cantos da terra, por todas as suas cidades, e até mesmo para
dentro de quase todos os lares, para que os seus filhos só não as lessem se não o quisessem.
Não existe nada que possa ser tão facilmente encontrado por qualquer um em qualquer lugar
e a qualquer momento. As Sagradas Escrituras são como uma carta através da qual Deus não
se cansa de chamar seus filhos queridos os quais, vítimas de uma espécie de loucura, não
entendem mais por onde andam. Qualquer um deles que verdadeiramente se tiver dedicado a
entender o que esta mensagem do alto nos quer dizer somente poderá chegar às mesmas
conclusões a que já havia chegado São Bento.
Vamos continuar nossas considerações e examinar mais algumas passagens
das Sagradas Escrituras relacionadas com o tema de que estamos tratando.
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