2. Primeiros ensaios no pós guerra americano.

Em 1942 a National Comitee on Maternal Health patrocinou o primeiro congresso americano a tratar especificamente do aborto na Academia de Medicina de Nova York. Os destaques foram para o Dr. Taussig e o Dr. Dickinson, secretário voluntário em tempo integral do National Comitee durante 11 anos. Dickinson foi quem anteriormente havia convencido Taussig a escrever o seu famoso livro. Ambos estes homens haviam sido vice presidentes da ALRA antes da segunda guerra mundial.

O objetivo não oficialmente declarado do congresso foi dado pelas palavras de Taussig que declarou durante o mesmo que

"o propósito deste encontro deveria ser primariamente dirigido para o delineamento de um modelo de lei de aborto que pudesse ser aceito por todos os estados desta nação".

O Dr. Dickinson deixou uma marca maior por um discurso de improviso sobre o aborto. Ele admitiu amizade pessoal com diversos aborteiros profissionais e declarou que suas técnicas avançadas deveriam estar disponíveis para toda a profissão médica. Atacando as restrições ao aborto como "formulações de dogmas teológicos", ele observou que os aborteiros profissionais haviam fornecido "espécimes" a um embriologista e observou:

"Com todo este material de pesquisa disponível nós falamos de estatísticas, especulamos sobre teologia e moral e não tratamos do que realmente interessa".

Embora o discurso tenha sido aplaudido pela assembléia presente, três médicos se opuseram ao encaminhamento pró aborto do congresso. Diante desta resistência o Dr. Dickinson propôs e o congresso aprovou uma resolução final pedindo "uma discussão livre e aberta sobre reprodução humana e os problemas do aborto", e uma outra pedindo "outro congresso no futuro".