|
[1] Obra redigida pela abadessa do mosteiro de Odile (ou
Hohenbourg), Herrade de Landsberg (1130-1195), voltada
à instrução das monjas de seu mosteiro. Contém várias
iluminuras, dentre as quais esta representação da Roda da Fortuna.
Herrad of Hohenbourg. Hortus Deliciarum (ed. Rosalie Green),
Studies of the Warburg Institute, vol. XXXVI, London and
Leiden, The Warburg Institute, University of London; Brill,
1979.
[2] Richard Leighton Greene, “Fortune”, In: Joseph R.
Strayer (org.), Dictionary of the Middle Ages, New York,
Scribner’s, 1983, vol. III, p. 145-147.
[3] Hans Biedermann, Encyclopédie des Symboles (ed.
française de Michel Cazenave), Paris, Le Livre de Poche,
1996, p. 591.
[4] “Fortuna”, In:
http://www.millcomm.com/~markland/engl568/fortunebio.html
[5] Hans Biedermann, Encyclopédie des Symboles, op. cit.,
p. 275-276.
[6] Filósofo catalão nascido em Maiorca, a partir dos trinta
anos teve três visões com Jesus crucificado e passou ao serviço de
Deus, dedicando-se à conversão dos infiéis ao cristianismo. Com
este intento, aprendeu árabe e escreveu um grande número de obras
defendendo a sua doutrina, sendo que duzentos e oitenta delas nos
chegaram em latim e em catalão. Ricardo da Costa, A Árvore
Imperial — Um Espelho de Príncipes na Obra de Ramon Llull
(1232?-1316). Niterói, Universidade Federal
Fluminense, Tese de Doutorado, 2000.
[7] Coletânea de obras anônimas datada de 1300 e provenientes
da abadia bávara de Benediktbeuern.
[8] Carmina Burana [Canções de Beuern], Maurice van
Woensel (trad., introd. e notas), São Paulo, Ars Poetica,
1994, p. 32-35.
[9] Jacques Le Goff, A civilização do Ocidente Medieval,
Lisboa, Editorial Estampa, vol. I, p. 206.
[10] O arianismo foi uma corrente cristã considerada herética,
que se dividida em três seitas acerca do pensamento sobre a natureza de
Cristo: os eunomeanos (que negavam que o Filho tivesse qualquer
coisa em comum com o Pai, os homeanos (atribuindo-lhes uma simples
semelhança) e os homoeouseanos (subordinando o Filho ao Pai).
Ver Alain de Libera, A Filosofia Medieval, São Paulo,
Edições Loyola, 1998, p. 248-249.
[11] Marc Fumaroli, “Prefácio”, In: Boécio, A
Consolação da Filosofia, São Paulo, Martins Fontes,
1998, p. XVIII.
[12] Marc Fumaroli, “Prefácio”, op. cit., p. XIX.
[13] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
III, 23, p. 87.
[14] Mais tarde, por demonstrar publicamente sua revolta com o
assassinato do genro Boécio, Símaco também foi morto por ordem de
Teodorico.
[15] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
I, 1, p. 3-4.
[16] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
I, 8, p. 12.
[17] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
I, 1, p. 15.
[18] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
II, 1, p. 26.
[19] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
II, 3, p. 29 (os grifos são nossos).
[20] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
II, 2, p. 27.
[21] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
II, 5, p. 32.
[22] Ricardo da Costa, A Guerra na Idade Média, Rio de
Janeiro, Edições Paratodos, 1998.
[23] “Brueghel via o mundo assim, como um teatro. Todos
interpretam um papel: o soldado, o agricultor, o comerciante e rico,
exausto de tanto comer no paraíso dos glutões.” — Pierre Jansen,
História Geral da Arte — Grandes Gênios da Pintura, Madrid,
Ediciones del Prado, 1995.
[24] Georges Balandier, O Poder em Cena, Brasília,
Editora UnB, 1982, p. 5.
[25] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
II, 11, p. 45.
[26] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
IV, 9, p. 114.
[27] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
II, 15, p. 50.
[28] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
III, 3, p. 56.
[29] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
IV, 5, p. 104.
[30] Boécio, A Consolação da Filosofia, op. cit., Livro
IV, 11, p. 122.
[31] “De fortuna et fortunato. Fortuna est accidens extra
secundam speciem regulae C tantum. Et est habitus, cum quo
fortunatus se disponit ad illam bonam fortunam per accidens; sicut
viator, iens in peregrinationem, qui a casu invenit aurum. Ipsa
quidem fortuna est per secundam speciem regualae D; et habet esse in
subjecto, in quo est, per quartam speciem regulae C. Et est hoc,
quod est, per tertiam speciem regulae D; et est extra principium,
medium et finem, concordantiam et contrarietatem. Extra autem
minoritatem et maioritatem non est. Et in isto passu cognoscit
intellectus, quod fortuna habet parum de esse quo ad se ipsam, sed quo
a fortunatum magnum esse habet.” — Ramon Llull, Ars generalis
ultima, ROL 128, Parte 10, cap. 61, p. 349-350.
[32] Devemos toda esta explanação filosófica sobre a fortuna na
Arte luliana ao querido mestre Esteve Jaulent, do Instituto
Brasileiro de Filosofia e Ciência Raimundo Lúlio
(http://www.tande.com/InstBrasFiloRLulio).
[33] Publicado em ORL, vol. I, 1906, p. 3-199 e
Ramon Llull, Doctrina Pueril (a cura de Gret Schib),
Barcelona, Editorial Barcino, 1972.
[34] “[...] la Doctrina Pueril, que és fruit de
l’experiència personal del nostre escriptor com a educador del seu
fill i, potser, com a preceptor del fill de Jaume I, el futur rei
Jaume II de Mallorca, si hem de donar crèdit a una vella
tradició, que atribueix a Llull aquest ofici.” — Gret Schib,
“Introducció”, In: Ramon Llull, Doctrina Pueril, op.
cit., p. 8.
[35] “Enaxí com a roda qui.s mou engir, se mouen, fill, los
hòmens qui són en los mesters demunt dits. On, aquels qui són en
lo pus bax offici en honrament, desigen a puyar cade dia, tant que
sien en lo cap de la roda subirana, en la qual estan los burguesos. E
cor la roda se à a girar e a enclinar a aval, cové que offici de
burguès ya caya a aval.” — Ramon Llull, Doctrina Pueril (a
cura de Gret Schib), op. cit., p. 187-188 (os grifos
são meus).
[36] O tema da Roda da Fortuna é recorrente nos Espelhos de
Príncipes, até se chegar a Maquiavel. Para essas questões, ver
Quentin Skinner, As fundações do pensamento político moderno,
São Paulo, Companhia das Letras, 1996, p. 140-141,
onde discute as qualidades necessárias ao governante para reduzir e
controlar o poder da Fortuna.
[37] Jacques Le Goff, O Apogeu da Cidade Medieval, São
Paulo, Martins Fontes, 1992, p. 164.
[38] A Bíblia de Jerusalém, São Paulo, Paulus,
1995, p. 207 (Lv. 25, 35-37).
[39] “Homo mercator nunquam aut vix potest Deo placere”, citado
por Jacques Le Goff, Mercadores e Banqueiros na Idade Média,
São Paulo, Martins Fontes, 1991, p. 71.
[40] Jeffrey Richards, Sexo, desvio e danação. As minorias
na Idade Média, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor,
1992, p. 19.
[41] “[...] porque todo homem que seja Vosso amante convém
de necessidade que ame o direito. Logo, como o direito é formado em
Seu relembrar e em Seu entendimento e em Sua vontade, então a alma
lembrará e entenderá e desjará amar direitamente.” (“[...]
car tot home qui vos sia amant cové de necessitat que am dretura.
On, com la dretura se será formada en son remembrament e en son
enteniment e en son voler, adoncs la ánima membrarà e entendrà e
volrà l’amat dreturament.”) — Ramon Llull, “Libre de
Contemplació en Deu”, In: ORL, vol. VII, tomo VI,
1913, p. 392.
|
|