III. CARTA DE D. JOÃO III - CULTO - OUTROS MILAGRES

Lisboa, 28 de Março de 1556.

Vice-rei, meu amigo.

A vida e as ações maravilhosas de Francisco Xavier têm sido tão admiráveis, que a sua publicação deve necessariamente resultar em glória de Deus Nosso Senhor.

Eu vos mando, por isso, que façais ouvir as testemunhas em toda a parte onde elas estejam; que procedais a um inquérito sobre todos os atos prodigiosos daquele homem extraordinário, sobre todos os feitos sobrehumanos por ele praticados, sobre todos os prodígios que Deus operou pelo seu ministério ou às suas orações, quer seja durante a sua vida ou depois da sua morte..

Fareis lavrar atas autênticas cujos originais me enviareis. Fareis inscrever todos os factos e todos os inquéritos, dia por dia, com suas datas, nos registos públicos. Este inquérito deverá ser feito por tal modo, que todo o homem que tenha conhecido as particularidades da urda, das ações, dos hábitos de Francisco Xavier, nos países que ele percorreu responda, em consciência e sob a fé de juramento, às perguntas que lhes forem dirigidas.

Vós me fareis uma dupla remessa deste inquérito, firmado com a vossa assinatura e do auditor geral, em número de três cópias, por três vias diferentes. Com isto muito me obsequiareis.

Vice-rei, meu amigo, envio-vos muito saudar.

Eu, O Rei.

Não era coisa muito fácil satisfazer aquele desejo, ou antes obedecer àquela vontade de D. João III. Todos os povos indianos se indignaram só com a idéia deste inquérito; era, no seu entender, levantar dúvidas sobre a santidade do seu santo Padre, e nada havia que pudesse feri-los mais viva e profundamente..

Já os Paravás, na costa da Pescaria, não consultando mais que a sua elevada devoção pelo seu grande Padre tão querido, tinham erigido uma igreja em sua honra, não obstante as representações dos Padres da Companhia. Concorriam em multidão a render-lhe homenagem naquela igreja onde haviam colocado uma imagem sua, e o santo apóstolo, sempre cheio de ternura pelos seus primeiros filhos indianos, concedia-lhes tantas graças, que os milagres não se contavam já; aquela igreja veio a ser a peregrinação mais célebre.

O rei de Travancor, persuadido de que o grande Xavier fosse um Deus, fez-lhe levantar um templo que excedia em magnificência a todos os outros que ele havia erigido em honra de Mahomet, cuja lei seguia.

Sobre a costa do Comorim, os muçulmanos haviam-lhe também consagrado uma mesquita. Todos os infiéis das Índias não o chamavam senão o Deus, o senhor do céu, da terra e dos mares. As imagens do apóstolo do Oriente existiam já em toda a parte, e em toda a parte elas faziam prodígios. O próprio arcebispo de Goa trazia uma ao pescoço e obteve do nosso Santo a cura de uma doença tida então como incurável.

Francisco Nunes, vigário geral de Coulão, num relatório sobre os milagres operados na área da sua jurisdição, diz que foi obrigado a abrir um poço para dar de beber aos peregrinos que concorriam de toda a parte à igreja que a cidade de Coulão fizera erigir em sua honra. Acrescenta que as igrejas do país, dedicadas a outros santos, perdiam a sua invocação se nela se colocasse a imagem do apóstolo das Índias. Para todo aquele povo passava Padre ou do santo Padre.

Os pagãos tinham por uso jurar tocando um objecto de ferro em brasa, para atestar a verdade do seu testemunho. Depois da morte de Xavier, não juravam senão pelo seu nome, a ser desde logo a igreja do grande e muitas vezes Deus não quis permitir que se mentisse impunemente invocando o nome do grande apóstolo.

Um pagão devedor duma soma considerável a um cristão, nega a sua divida; supunha ele que nada tinha a recear, pois que não existia prova alguma e nem mesmo testemunhas do empréstimo. O credor obrigou-ó, em presença de testemunhas, a jurar pelo santo Padre Francisco que ele lhe não devia nada; o idólatra jura, e, logo que entra em sua casa, é atacado duma espécie de frenesi, no meio do qual vomita todo o seu salgue, e morre proferindo palavras de raiva que causam admiração e horror naqueles que inutilmente buscavam socorrê-lo.

Os japoneses não testemunhavam menos confiança na santidade do ilustre Xavier. A casa em que ele residira em Amanguchi era tida como um lugar santificado pela sua presença; iam aí invocá-lo, pedir-lhe graças extraordinárias, e obtinham uma infinidade de milagres.

Em Saxuma, os cristãos conservavam com veneração uma pedra sobre a qual ele pregara muitas vezes, e a mostravam, com santo orgulho, como o seu mais precioso tesouro. O rei de Ficando, escrevia, em 1554, ao Padre Melchior Nunes, provincial da Companhia de Jesus nas Índias:

"Padre Bonzo Cristão,

O grande e célebre bonzo Francisco Xavier, veio, há-de haver quatro anos, aos meus estados; ele converteu um grande número de meus vassalos à religião de um só Deus, e eu regozijei-me com isso; eu protejo-os contra o ódio dos bonzos de Chaca e de Amida.

O bonzo cristão, que está em Funai, veio duas vezes á minha côrte; ele baptizou muitos dos meus parentes e grandes do meu reino; eu ouvi a sua doutrina, e satisfêz-me muito; ela tocou o meu coração, e eu quero obedecer-lhe e ser cristão; é por isso que as portas do meu palácio se abrirão para vós, se quiserdes satisfazer ao grande desejo que tenho de vos ver.

Eu menti outrora, mas não mentirei mais. Se vierdes ver-me, fareis uma coisa muito agradável ao Deus único dos cristãos que é o verdadeiro, e a vossa vinda encherá de regozijo o meu coração".

O rei de Cangoxima, que S. Francisco Xavier não conseguira converter, encantado da submissão e das virtudes dos cristãos dos seus estados, escrevia também ao Padre provincial pedindo-lhe padres da sua Companhia, e dizia-lhe:

"Antes que os vossos santos mistérios fossem ensinados no meu reino, nós consumíamo-nos queimados por um ar de fogo, e os vossos bonzos foram como ventiladores que refrescaram os corações dos mortais".

Para os habitantes de Cangoxima, o grande Xavier era o ventilador celeste.

O Padre Luís de Almeida escrevia à Companhia de Jesus, que na sua passagem pela fortaleza do príncipe Hexandono, onde Xavier havia convertido um tão grande número de pessoas por meio de uma só pregação, encontrou a mais viva fé em todos aqueles que tinham recebido o batismo da sua mão.

A princesa operava numerosos milagres por meio do pequeno livro de orações que ele lhe deixara, e o intendente obtivera igualmente muitos por 'meio da sua disciplina.

Dirigiram sobre isto um grande número de perguntas ao Padre Almeida que retiveram por quinze dias na fortaleza para dele receberem os socorros religiosos de que se achavam privados.

O rei de Bungo, que tão ternamente amara o santo apóstolo do Japão, mas que não tinha tido a coragem de sacrificar as suas paixões por uma religião que ele reconhecia como única verdadeira, experimentou o efeito da proteção do nosso Santo; converteu-se sinceramente, fez lançar ao mar os ídolos que conservava até então no seu palácio, entregou-se aos exercícios da penitência, e foi finalmente baptizado pelo Padre Cabral.

Em memória do Santo que ele tanto prezara e admirara, e a quem se sentia agradecido pela sua conversão, quis tomar no batismo o nome de Francisco, ao qual ajuntou, para sua maior satisfação, o de Xavier. Dois meses depois do seu batismo, teve guerras a sustentar; foi vencido, destronado e despojado, mas coisa alguma enfraqueceu a sua fé. Respondia àqueles que atribuíam à sua mudança de religião os reveses que sofrera:

Eu fiz voto de viver e morrer cristão; pouco me importa a perda do meu reino! Uma só perda me seria horrível: a da fé! Quanto a mim, empenho-me tanto em a conservar, que desprezo tudo o mais! E quando eu visse o Japão, a Europa, os Padres da Companhia de Jesus e o próprio Papa renunciar a fé em Jesus Cristo, eu a não renunciaria! Se fosse necessário dar a minha vida, não hesitaria, com a graça de Deus, em a dar de todo o coração".

As suas disposições foram abençoadas; recobrou os seus estados e o seu poder, e solicitou com grande interesse a canonização do seu santo amigo, de acordo com os reis de Arima, de Omura e outros soberanos do Japão.

O Grão-Mogol Akebar, maravilhado da fama estrondosa dos milagres operados na Ásia pelo apóstolo do Oriente, despacha um embaixador a Goa para pedir padres da Companhia do grande Xavier, a fim de explicar a doutrina dum Deus pelo qual se operam tais prodígios [93].

O embaixador solicita também, para si, o favor de ver o corpo do célebre santo Padre das Índias, e não se atreveu a aproximar-se daqueles restos mortais antes de ter tirado os sapatos. Todas as pessoas da sua numerosa comitiva o imitaram, e viu-se todos aqueles muçulmanos prostrarem-se muitas vezes, até tocarem com a fronte o pavimento da igreja, antes que se permitissem a honra de dirigir os seus olhares para o corpo dum Santo cujo poder era superior ao do seu profeta.

Os navios que passavam à vista da ilha de Sancião, prestavam homenagem, salvando com toda a sua artilharia, ao lugar em que o grande Xavier tinha deixado a terra, e onde o seu corpo se conservara perto de três meses, privado das honras que lhe eram devidas.

Os portugueses aí fizeram erigir uma capela que posteriormente foi saqueada e destruída pelos piratas, e de que não existem senão ruínas.

Até na Africa o nome de Francisco Xavier era venerado como o do homem mais extraordinário e mais maravilhoso.

Será, pois, para admirar, depois de tudo isto, que os índios, os japoneses e todos os povos que a poderosa palavra do grande conquistador da Igreja havia convertido ao Cristianismo, se ofendessem pelos processos empregados para dar aos seus milagres a autenticidade exigida para a canonização dos santos? Supunham aqueles bons índios que era bastante abrir-se os olhos e olhar em torno de si, pois que os milagres brilhavam em toda a parte.

Achando-se o navio de Bento Coelho a caminho de Malaca para Cantão, adoeceram gravemente, atacados de perigosa enfermidade, alguns passageiros; eles pedem ao capitão que toque em Sancião e que os faça conduzir ao sítio do prado em que o santo Padre fora sepultado. O capitão cede àquele piedoso desejo; os doentes deitam sobre as suas cabeças uma pequena porção daquela terra que a presença do corpo venerando santificara, e no mesmo instante todos recobram a saúde.

O navio do Capitão Manuel da Silva fez-se à vela para o porto de Cochim, seguindo a derrota de Bengala. No meio dc golfo foi acometido por uma tempestade que o forçou a cortar a mastreação e a lançar ao mar o seu carregamento muito precioso. Todas estas medidas desesperadas não podem salvar o navio, o naufrágio é inevitável... Chamam em grandes gritos o santo Padre que tantas vezes acalmara o furor do mar... No mesmo momento uma terrível vaga semelhando uma montanha, que ia cair sobre o navio e submergi-lo, recua e desaparece ao nome de Xavier!

As contas do rosário do nosso santo foram suficientes para operar maravilhas, assim como os rotos pedaços do seu pobre vestuário, que se tinha dividido com a mais notável parcimônia; eram apenas alguns fios, mas era bastante.

As cruzes que ele tinha colocado por suas próprias mãos nos lugares mais elevados, estavam cheias de ofertas ex-voto, não somente dos cristãos, mas também dos pagãos e muçulmanos, em reconhecimento dos favores obtidos por sua intercessão.

A cruz de Cotate, na qual estava a imagem do grande Padre, tornou-se uma das mais célebres pela cura imediata dos doentes que se faziam conduzir para junto dela. Um paralítico encontrara o movimento, um cego recuperara a vista, os prodígios multiplicavam-se todos os dias, e foi preciso tirarem-se cópias da imagem milagrosa que todos queriam possuir.

Gaspar Gonçalves, orgulhoso por possuir uma daquelas cópias que levava de Cotate, chega a Cochim, às onze horas da noite. A meia noite o fogo apoderava-se da casa vizinha à sua, morada de Cristóvão de Miranda. As habitações eram geralmente construídas de madeira e cobertas de folhas de palmeira: num instante o incêndio apresenta imensas chamas. A filha do Miranda perecera naquela fornalha; os habitantes da casa vizinha tinham lançado precipitadamente pelas janelas os móveis, a roupa, tudo quanto puderam salvar por este modo, e cada um se ocupava da sua segurança pessoal, quando Gaspar Gonçalves se lembra do tesouro que possue.

Lança-se de joelhos com todos os moradores da casa, chama o santo Padre em seu auxilio e apresenta às chamas a imagem daquele que não cessa de espalhar as graças do Céu sobre os que o invocam com confiança. No mesmo momento as chamas abatem-se, o fogo extingue-se, a cidade fica salva dum incêndio geral e inevitável!

Uma piedosa viúva, Lúcia de Velanzan, nascida na China, tinha habitado Malaca onde tivera a felicidade de ser dirigida por Francisco Xavier; posteriormente habitava Cochim, e tendo uma viva fé nos méritos do santo apóstolo, obtinha admiráveis maravilhas por meio duma pequena medalha tocada na sua imagem. Fazia o sinal da cruz com aquela medalha sobre os doentes que lhe levavam, dizendo-lhe: "Em nome de Jesus e do santo Padre Francisco, a saúde vos seja restituída!"

Gonçalo Rodrigues tinha, havia muitos meses, um abcesso junto do coração; não obstante os remédios empregados, aquele abcesso tomara todos os caracteres dum cancro e fazia-o sofrer todos os efeitos dolorosos. Vai procurar Lúcia, ajoelha-se diante dela, pedindo-lhe que o cure com a medalha do santo Padre, e Lúcia tendo feito o sinal da cruz três vezes sobre a parte ulcerada, a chaga desapareceu imediatamente.

Maria Dias era cega e paralítica de todo o lado direito, desde a cabeça até aos pés. Transporta-se para casa de Lúcia que a deixa em sua companhia e lhe aplica todos os dias sobre o lado paralítico uma compressa embebida em água na qual havia banhado a medalha milagrosa. Ao sétimo dia vendo a paralisia curada, Lúcia faz o sinal da cruz coxas a medalha sobre os olhos de Maria, a quem a vista é restituída no mesmo momento e vai imediatamente à igreja da Companhia de Jesus agradecer ao seu benfeitor.

Manuel Fernandes Figueiredo foi curado pelo mesmo meio de horrorosas úlceras nas pernas, de uma disenteria julgada mortal. Por toda a parte, finalmente, os milagres eram inumeráveis.

Ao mesmo tempo, muitas predições do ilustre Xavier se cumpriram literalmente.

A nau Santa-Cruz, depois de ter sulcado os mares durante vinte e dois anos, e ter sido vendida muitas vezes, sempre muito acima do seu valor, por causa da palavra profética do grande apóstolo, a Santa-Crus deixara um dia o porto de Malaca, e segundo o costume, ia bem carregada. Mal tinha levantado ferro, e o navio vai a submergir-se, faz água, é forçado a voltar ao porto, e pede-se aos capitães que se fazem à vela. para o mesmo destino que levem uma parte das suas mercadorias. Ouve-se então um grito de indignação da praia e dos navios ancorados.

"Então! Vós temeis ir a pique! Não sabeis que o santo Padre nunca Se enganou! A Santa-Cruz não se perderá no mar, ele o disse, portanto é verdade! É necessário que tenhais bem pouca fé! Não vêdes os milagres que ele faz todos os dias e em toda a parte? Vós ofendeis a Deus e ao santo Padre! Tornai a partir sem perda de tempo e nada temais."

E a Santa Cruz voltando ao mar não faz mais água, e chega a salvamento a Cochim.

A reputação deste navio deu-lhe o nome de Navio do santo Padre, e em todos os portos do Oriente, logo que ele chegava, todos os navio s ancorados o saudavam com a sua artilharia.

Depois de ter sido comprado pelo comandante da fortaleza de Diu, o navio do santo Padre fez muitas viagens, mas o capitão, julgando-o um dia em mau estado, manda-o a Cochim para aí ser reparado. Fazem-no entrar na doca de conserto. Apenas aí chega abre-se por si mesmo; todas as peças se deslocam, e não resta daquele grande casco, que caía de velhice, senão vigas e pranchas absolutamente inúteis.

A população de Cochim dirigia-se em massa para o porto à notícia de que a Santa-Cruz viera para ser reparada; toda a cidade conhece a predição de Xavier e sabia que este navio tinha sido construído em Cochim; todo o povo foi, pois, testemunha do seu fim.

O capitão Jorge Nunes apossou-se de uma tábua que fez aplicar à sua fragata, convicto de que este destroço conservara uma virtude que a garantisse dos perigos do mar. Parecia-lhe impossível que aquele fragmento dum navio no qual o grande apóstolo viajara durante a sua vida e depois de morte, não fosse o melhor preservativo contra todo o perigo. A sua confiança foi abençoada. Ele empreendeu as mais perigosas travessias por tempestuosos tempos e respondeu sempre aos conselhos da prudência humana:

"A minha fragata leva a prancha do santo Padre: é a prancha da salvação, ela me salvará de todo o perigo".

Com efeito, a fragata, depois de ter resistido aos mais grossos tempos, às mais violentas tempestades, desfez-se por si mesma, como a Santa-Cruz, no porto, de Coulão, onde devia ser reparada.

Pedro Velho, mercador português, habitante de Malaca, e a quem o nosso Santo tinha predito em Sancião que morreria na manhã do dia seguinte em que achasse o vinho amargo, ocupava-se mais, desde aquele momento, dos interesses da sua alma que dos do seu negócio. Vivia em exercício de penitência e de caridade, não obstante a sua posição no mundo, e chegara assim a uma extrema velhice, sem nada perder da sua jovialidade natural, mas sem esquecer a predição do seu bem-aventurado amigo.

Um dia, estando à mesa com muitos convivas, acha o vinho amargo e pergunta aos que o cercam se eles lhe sentem o mesmo gosto; todos respondem que o vinho é excelente.

Pedro Velho, querendo certificar-se se a delicadeza não entrara na afirmação dos seus amigos, faz servir-se doutro vinho e acha-lhe igual amargor. Não lhe resta mais dúvida, a sua última hora é chegada. Faz interior ente a Deus o sacrifício da sua vida e depois comunica aos seus convidados a predição do Padre Xavier.

Terminada a refeição ocupa-se dos arranjos do seu negócio, distribui a sua fortuna pelos pobres, vai seus amigos, pede-lhes as suas orações, convida-os para o seu enterro e faz preparar os seus funerais.

Na manhã do dia seguinte assiste ao santo sacrifício da missa, que era oferecido por sua intenção, e ali comunga como viático...

No fim da Missa estava morto...