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[1] Ef 2,4.
[2] Cf. Jo 1,18; Hebr 1,1 s.
[3] Jo 14,8 s.
[4] Ef 2,4 s.
[5] 2 Cor 1,3
[6] Const. past. sobre a Igreja no Mundo
Contemporâneo Gaudium et Spes, 22: AAS, 58
(1966), p. 1042.
[7] Cf. ibid.
[8] 1 Tim 6,16.
[9] Rom 1,20.
[10] Jo 1,18.
[11] Tim 6,16.
[12] Cf. Tit 3,4
[13] Ef 2,4.
[14] Cf. Gén 1,28.
[15] Const. past. sobre a Igreja no Mundo
Contemporâneo Gaudium et Spes, 9: AAS, 58
(1966), p. 1032.
[16] 2 Cor 1,3.
[17] Mt 6,4.6.18.
[18] Cf. Ef 3,18; e também Lc 11,5-13.
[19] Lc 4,18 s.
[20] Lc 7,19.
[21] Lc 7,22s.
[22] 1 Jo 4.8.16.
[23] Cf, Ef 2,4.
[24] Lc 15,11-32.
[25] Lc 10,30-37.
[26] Mt 18,23-35.
[27] Mt 18,12-14; Lc 15,3-7.
[28] Lc 15,8-10.
[29] Mt 22,38.
[30] Mt 5,7.
[31] Cf. Jz 3,7-9 32
[32] Cf. 1 Sam 8,22-53.
[33] Cf. Miq 7,18-20.
[34] Cf. Is 1,18; 51,4-16.
[35] Cf. Bar 2,11-3,8
[36] Cf. Ne 9
[37] Cf. por ex. Os 2,21-25 e 15; Is
54,6-8.
[38] Cf. Jer 31,20- Ex 39,25-29.
[39] Cf. 2 Sam 11; 12; 24,10.
[40] Job passim.
[41] Est 4,17k ss.
[42] Cf. por ex. Ne 9,30-32- Tob
3,2-3, 11-12; 8,16s.; 1 Mac 4,24.
[43] Cf. Ex 3,7s
[44] Cf. Is 63,9.
[45] Ex 34 6.
[46] Cf. Núm 14,18; 2 Crón 30,9; Ne
9,17; Sl 86(85), 15; Sab 15,1; Sir
2,11; Jl 2,13.
[47] Cf. Is 63,16.
[48] Cf. Ex 4.22.
[49] Cf Os 2,3.
[50] Cf Os11,7-9; Jer 31,20; Is
54,7s.
[51] Cf. Sl 103 (102) e 145 (144).
[52] Ao definirem a misericórdia, os Livros do
Antigo Testamento servem-se sobretudo de duas
expressões, cada uma das quais tem um matiz semantico
diverso. Antes de mais, o termo hesed, que indica uma
profunda atitude de «bondade». Quando esta disposição
se estabelece entre duas pessoas, estas passam a ser,
não apenas benévolas uma para com a outra, mas também
reciprocamente fiéis por força de um compromisso
interior, portanto , também em virtude de uma fidelidade
para consigo próprias. E se é certo que hesed significa
também «graça» ou «amor», isto sucede precisamente
na base de tal fidelidade. O facto de o compromisso em
questão ter um carácter, não apenas moral, mas como
que jurídico, não altera a sua realidade. Quando no
Antigo Testamento o vocábulo hesed é referido ao
Senhor isso acontece sempre em relação com a aliança
que Deus fez com Israel. Esta aliança foi da parte de
Deus um dom e uma graça para Israel. Contudo, uma vez
que Deus, em coerência com a Aliança estabelecida, se
tinha comprometido a respeitá-la, hesed adquiria, em
certo sentido, um conteúdo legal. O compromisso
«jurídico» da parte de Deus deixava de obrigar quando
Israel infringia a aliança e não respeitava as
condições da mesma. E era precisamente então que
hesed, deixando de ser uma obrigação jurídica,
revelava o seu aspecto mais profundo: tornava-se
manifesto aquilo que fora ao princípio, ou seja, amor
que doa, amor mais potente do que a traição, graça
mais forte do que o pecado.
Esta fidelidade para a «filha do meu povo» infiel (cf.
Lam 4,3.6), em última análise é, da parte de
Deus, fidelidade a si próprio. Isto aparece evidente
sobretudo pela frequência com que é usado o binómio
hesed we'emet (= graça e fidelidade), que se poderia
considerar uma endíades (cf. p. ex., Ex 34,6;
2 Sam 2,6; 15,20; Sl 25[24],10;
40[39], 11 s.; 85[84],11;
138[137],2; Miq 7,20). «Eu faço isto,
não por causa de vós, ó casa de Israel, mas pela
honra do meu santo nome» (Ez 36,22). Assim,
também Israel, embora sob o peso das culpas, por ter
quebrado a aliança, não pode ter pretensões em
relação ao hesed de Deus, com base numa suposta
justiça (legal). No entanto, pode e deve continuar a
esperar e a ter confiança em obtê-lo, já que o Deus
da aliança é realmente «responsável pelo seu amor».
Fruto deste amor é o perdão e a reconstituição na
graça, o restabelecimento da aliança interior.
O segundo vocábulo que na terminologia do Antigo
Testamento serve para definir a misericórdia é
rahªmim. O matiz do seu significado é um pouco diverso
do significado de hesed. Enquanto hesed acentua as
características da fidelidade para consigo mesmo e da
«responsabilidade pelo próprio amor» (que são
características em certo sentido masculinas), rahªmim,
já pela própria raiz, denota o amor da mãe (rehem=
seio materno). Do vínculo mais profundo e originário,
ou melhor, da unidade que liga a mãe ao filho, brota uma
particular relação com ele, um amor particular. Deste
amor se pode dizer que é totalmente gratuito, não fruto
de merecimento, e que, sob este aspecto, constitui uma
necessidade interior: é uma exigência do coração. É
uma variante como que «feminina» da fidelidade masculina
para consigo próprio, expressa pelo hesed. Sobre este
fundo psicológico, rahªmim dá origem a uma gama de
sentimentos, entre os quais a bondade e a ternura, a
paciência e a compreensão, que o mesmo é dizer a
prontidão para perdoar.
O Antigo Testamento atribui ao Senhor estas
características quando, ao falar d'Ele, usa o termo
rahªmim. Lemos em Isaías: «Pode porventura a mulher
esquecer-se do seu filho e não ter carinho para com o
fruto das suas entranhas? Pois ainda que a mulher se
esquecesse do próprio filho, eu jarnais me esqueceria de
ti» (Is 49,15). Este amor, fiel e invencível
graças à força misteriosa, da maternidade, é expresso
nos textos do Antigo Testamento de várias maneiras:
como salvação dos perigos, especialmente dos inimigos,
como perdão dos pecados — em relação aos indivíduos e
também a todo o povo de Israel— e, finalmente, como
prontidão em satisfazer a promessa e a esperança
(escatológicas), não obstante a infidelidade humana,
conforme lemos em Oséias: «Eu os curarei das suas
infidelidades, amá-los-ei de todo o coração» (Os
14,5).
Na terminologia do Antigo Testamento encontramos ainda
outras expressões, que se referem de modo diverso ao
mesmo conteúdo fundamental. Todavia, as duas acima
mencionadas merecem uma atenção particular. Nelas se
manifesta claramente o seu originário aspecto
antropomórfico: para indicar a misericórdia divina, os
autores bíblicos servem-se dos termos que correspondem à
consciência e à experiência dos homens seus
contemporâneos. A terminologia grega da versão dos
Setenta apresenta-se com uma riqueza menor do que a
hebraica; não reflecte todos os cambiantes semânticos
próprios do texto original. Em todo o caso, o Novo
Testamento constrói sobre a riqueza e a profundidade que
já caracterizavam o Antigo.
Deste modo, herdamos do Antigo Testamento — como que
numa síntese especial — não apenas a riqueza das
expressões usadas por aqueles Livros para definir a
misericórdia divina, mas também uma específica,
obviamente antropomórfica, «psicologia» de Deus: a
impressionante imagem do seu amor que, em contacto com o
mal e, em particular, com o pecado do homem e do povo,
se manifesta como misericórdia. Esta imagem é
composta, mais do que pelo conteudo, bastante genérico
aliás, do verbo hãnan, sobretudo pelo conteúdo de
hesed e de rahªmim O termo hãnan, exprime um conceito
mais amplo: significa a manifestação da graça que
comporta, por assim dizer, uma constante predisposição
magnânima, benévola e clemente.
Além destes elementos semânticos fundamentais, o
conceito de misericórdia no Antigo Testamento inclui
também o conteúdo do verbo hãmal, que literalmente
significa «poupar (o inimigo derrotado)», mas também
significa «manifestar piedade e compaixão» e, por
conseguinte, perdão e remissão da culpa. O termo hus
exprime igualmente piedade e compaixão, mas isso
sobretudo em sentido afectivo. Estes termos aparecem nos
textos bíblicos com menor frequência para indicar a
misericórdia. É oportuno ainda lembrar o já citado
vocábulo 'emet, que significa: em primeiro lugar
«solidez, segurança» (no grego dos Setenta,
«verdade»); e depois, também «fidelidade»; e desta
maneira parece relacionar-se com o conteúdo semântico
próprio do termo hesed.
[53] Sl 40(39),11; 98(97),2 s.; Is
45,21; 51,5.8; 56,1.
[54] Sab 11,24
[55] 1 Jo 4.8.16.
[56] Jer 31,3.
[57] Is 54,10
[58] Jon 4,2.11, Sl 145(144),9; Sir
18,8-14; Sab 11,23-12,1.
[59] Cf. Jo 14,9
[60] Em ambos os casos se trata de hesed, isto é, da
fidelidade que Deus manifesta ao próprio amor para com o
povo, fidelidade às promessas, que encontrarão
precisamente na maternidade da Mãe de Deus o seu
cumprimento definitivo (cf. Lc 1,49-54).
[61] Cf. Lc 1,72. Também neste caso se trata da
misericórdia no significado de hesed, ao passo que nas
frases seguintes, em que Zacarias fala do «coração
misericordioso do nosso Deus», é expresso claramente o
segundo significado, o de rahªmim (tradução latina:
viscera misericordiae), que identifica prevalentemente a
misericórdia divina com o amor materno.
[62] Cf. Lc 15,11-32.
[63] Lc 15,18 s.
[64] Lc 15,20
[65] Lc 15,32.
[66] Cf. Lc 15,3-6.
[67] Cf. Lc 15,89.
[68] 1 Cor 13,4-8.
[69] Cf. Rom 12,21.
[70] No «Exsultet» da Liturgia da Vigília
Pascal.
[71] Act 10 38
[72] Mt 9,35
[73] Csf. Mc 15,37; Jo 19,30
[74] Is 53,5
[75] 2 Cor 5,21.
[76] Ibid
[77] Símbolo Niceno-Constantinopolitano.
[78] Cf. Jo 3,16.
[79] Cf. Io 14.9
[80] Mt 10,28.
[81] Flp 2,8.
[82] 2 Cor 5,21
[83] Cf. 1 Cor 15,54s.
[84] Cf. Lc 4,18-21.
[85] Cf. Lc 7,20-23.
[86] Cf. Is 35,5; 61,1-3.
[87] 1 Cor 15,1.
[88] Apoc 21,1.
[89] Apoc 21,4.
[90] Cf. Apoc 21,4.
[91] Apoc 3,20.
[92] Cf. Mt 24,25.
[93] Cf. Apoc 3,20.
[94] Mt 25,40
[95] Mt 5,7
[96] Jo 14,9.
[97] Rom 8,32.
[98] Mc 12,27
[99] Jo 20,19-23.
[100] Cf. Sl 89(88),2
[101] Lc 1,50.
[102] Cf. 2 Cor 1,21 s.
[103] Lc 1,50.
[104] Cf. Sl 85(84),11
[105] Lc 1,50.
[106] Cf. Lc 4,18.
[107] Cf. Lc 7,22.
[108] Const. dogm. sobre a Igreja Lumen Gentium,
62: AAS 57 (1965), p. 63.
[109] Const. past. sobre a Igreja no Mundo
Contemporâneo Gaudium et Spes, 10: AAS 58
(1966), p. 1032.
[110] Ibid.
[111] Mt 5,38
[112] Cf. Jo 14.9s.
[113] Ibid.
[114] Cf. 1 Cor 11,26, Aclamação no Missal
Romano.
[115] Jo 3,16.
[116] Jo 4,8.
[117] Cf. Cor 13,4
[118] 2 Cor 1,3
[119] Rom 8,26
[120] Mt 5,7
[121] Cf. Mt 25,34-40
[122] Cf. 1 Cor 13,4.
[123] Cf. Lc 15,11-32.
[124] Cf. Lc 15,1-10.
[125] Cf. Insegnamenti di Paolo VI, vol.
XIII (1975), p. 1568 (Discurso no
encerramento do Ano Santo de 1975,
25-XII-1975); e vol. XIV (1976),
pp. 40-42.
[126] Mt 5,38.
[127] Cf. Const. past. sobre a Igreja no Mundo
Contemporâneo Gaudium et Spes, 40: AAS 58
(1956), pp. 1057-1059; Paulo PP.
VI, Exort. Apost. Paterna cum Benevolentia,
especialmente nos nn. 1 e 6: AAS 67 (1975),
pp. 7-9 e 17-23.
[128] Cf. 1 Jo 2,16.
[129] Mt 6,12.
[130] Ef 4,2, Gal 6,2.
[131] Mt 18,22.
[132] Cf. Lc 15,32
[133] Cf. Is 12,3
[134] Mt 10,8
[135] Cf, Heber 5,7
[136] Cf. Sab. 11,24; Sl
145(144),9; Gén 1,31
[137] Lc 23,34
[138] Cf. 1 Cor 4,1
[139] Mt. 5,7
[140] Cf. Jo 14,9
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