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40. As relações entre os cristãos não tendem
somente ao recíproco conhecimento, à oração comum e ao
diálogo. Prevêem e exigem, desde já, toda a
colaboração prática possível aos diversos níveis:
pastoral, cultural, social, e ainda no testemunho da
mensagem do Evangelho.
«A cooperação de todos os cristãos exprime vivamente
aquelas relações pelas quais já estão unidos entre si,
e apresenta o rosto de Cristo Servo numa luz mais
radiante». Tal cooperação baseada na fé comum
não só aparece densa de comunhão fraterna, mas é uma
epifania do próprio Cristo.
Além disso, a cooperação ecuménica é uma verdadeira
escola de ecumenismo, um dinâmico caminho em direcção
à unidade. A unidade de acção conduz à plena unidade
de fé: «Por essa cooperação, todos os que crêem em
Cristo podem mais facilmente aprender como devem
entender- -se melhor e estimar-se mais uns aos outros,
e assim se abre o caminho que leva à unidade dos cristãos».
Aos olhos do mundo, a cooperação entre os cristãos
assume as dimensões de um testemunho cristão comum,
tornando-se instrumento de evangelização proveitoso a
uns e a outros.
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