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31. O Senhor Jesus enviou os Seus Apóstolos, a
todas as pessoas, a todos os povos e a todos os lugares da
terra. Nos Apóstolos, a Igreja recebeu uma missão
universal, sem limites, referindo-se à salvação em
toda a sua integridade, segundo aquela plenitude de vida
que Cristo veio trazer (cf. Jo 10, 10): ela foi
«enviada para manifestar e comunicar a caridade de Deus
a todos os homens e povos».[49]
Esta missão é única, sendo a mesma a sua origem e
fim; mas na sua dinamica de realização, há diversas
funções e actividades. Antes de tudo, está a acção
missionária, denominada «missão ad gentes» pelo
Decreto conciliar: trata-se de uma actividade primária
e essencial da Igreja, jamais concluída. Com efeito,
a Igreja «não pode eximir-se da missão permanente de
levar o Evangelho a quantos — e são milhões e milhões
de homens e mulheres — ainda não conhecem Cristo
Redentor do homem. Esta é a tarefa mais especificamente
missionária que Jesus confiou e continua quotidianamente
a confiar à Sua Igreja».[50]
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