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77. Membros da Igreja por força do baptismo, todos
os cristãos são corresponsáveis pela actividade
missionária. A participação das comunidades e dos
indivíduos cristãos neste direito-dever, é chamada
«cooperação missionária».
Tal cooperação radica-se e concretiza-se, antes de
mais, no estar pessoalmente unidos a Cristo: só se
estivermos unidos a Ele, como 0 ramo à videira (cf.
Jo 15, 5), é que poderemos dar bons frutos. A
santidade de vida possibilita a cada cristão ser fecundo
na missão da Igreja: «o Sagrado Concílio convida a
todos a uma profunda renovação interior, para que, uma
vez adquirida uma viva consciência da própria
responsabilidade na difusão do Evangelho, cumpram a sua
parte na actividade missionária no meio dos não cristãos»
,[165]
A participação na missão universal, portanto, não se
reduz a algumas actividades isoladas, mas é o sinal da
maturidade da fé e de uma vida cristã que dá fruto.
Deste modo o crente alarga os horizontes da sua caridade,
ao manifestar solicitude por aqueles que estão longe e
pelos que estão perto: reza pelas missões e pelas
vocações missionárias, ajuda os missionários,
acompanha-lhes a actividade com interesse e, quando
regressam, acolhe-os com aquela alegria, com que as
primitivas comunidades cristãs ouviam, dos Apóstolos,
as maravilhas que Deus operara pela sua pregação (cf.
At 14, 27).
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