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21. «No ápice da missão messianica de Jesus, o
Espírito Santo aparece-nos, no mistério pascal, em
toda a Sua subjectividade divina, como Aquele que deve
continuar agora a obra salvífica, radicada no sacrifício
da cruz. Esta obra, sem dúvida, foi confiada aos
homens: aos Apóstolos e à Igreja. No entanto,
nestes homens e por meio deles, o Espírito Santo
permanece o sujeito protagonista transcendente da
realização dessa obra, no espírito do homem e na
história do mundo».[31]
Verdadeiramente o Espírito Santo é o protagonista de
toda a missão eclesial: a Sua obra brilha
esplendorosamente na missão ad gentes, como se vê na
Igreja primitiva pela conversão de Cornélio (cf. At
10), pelas decisões acerca dos problemas surgidos
(cf. At 15), e pela escolha dos territórios e povos
(cf. At 16, 6 s). O Espírito Santo age
através dos Apóstolos, mas, ao mesmo tempo, opera nos
ouvintes: «pela Sua acção a Boa Nova ganha corpo
nas consciências e nos corações humanos, expandindo-se
na história. Em tudo isto, é o Espírito Santo que
dá a vida».[32]
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