A UNIVERSIDADE: PEDAGOGIA DAS ARTES LIBERAIS

[116] Was heisst Philosophieren?, p. 12.

[117] Idem, p. 12.

[118] Idem, p. 13.

[119] Philosophie und Gemeinwohl (in Buchstabier-Übungen), p. 102.

[120] Idem, p. 101.

[121] Verteidigungsrede für die Philosophie, p. 44.

[122] Philosophie und Gemeinwohl,... p. 101. Trata-se não só de uma referência à U.R.S.S. e aos países do Leste; a identificação de bem comum e utilidade comum ocorre em todo o mundo, se bem que naqueles países de modo ostensivo e radical. Desse modo, "filosofia e filosofar vão sendo considerados cada vez mais como um luxo intelectual, como algo que mal pode ser compatível com a 'consciência social', quase como uma sabotagem das ocupações 'verdadeiramente importantes'" (idem, p. 101).

[123] Verteidigungsrede für die Philosophie, pp. 44-45.

[124] Was heisst Philosophieren?, p. 16.

[125] Was heisst Philosophieren?, p. 62.

[126] Idem, p. 63.

[127] A esse propósito, Pieper agudamente concebe a seguinte experiência: "Mas imaginemos que entre as vozes que enchem os locais de trabalho e os mercados - 'Como se pode adquirir isto ou aquilo, necessário para viver?', 'Onde há tal produto?' - que entre tais vozes, de súbito, se fizesse ouvir a pergunta: 'Mas por que, afinal, existem coisas, e não só o nada?' Eis a antiqüíssima questão filosófica que Heidegger designou como a questão fundamental de toda Metafísica! Será necessário apontar ainda o que de incomensurável tem tal pergunta frente ao mundo diário das utilidades e das oportunidades?" (Idem, pp. 16-17).

[128] Idem, p. 27.

[129] Zustimmung zur Welt, pp. 21-22. Com maior exatidão, Ruy Nunes mostra que só com os mestres cristãos (a começar por S. Agostinho, e sobretudo com Cassiodoro) o termo "liberal" na expressão "artes liberais" foi se despojando da conotação social que o impregnava (cf. art. "As Artes Liberais na Idade Média", Cap. II "Concepção antiga e medieval das Artes Liberais". E, do mesmo autor, no capítulo "Noções sobre a história da escola média" (da obra BREJÓN (org.), Estrutura...), lê-se: "Cassiodoro, por influência da doutrina cristã, retirou da expressão 'liberal' a sua conotação social" (p. 24). Naturalmente, pode-se argumentar que em Platão (e nos grandes antigos em geral) servidão, escravidão (como também liberdade...) pode se referir primariamente ao espírito. Nesse sentido, falando do conceito de escravidão em Platão, Pieper afirma: "Será preciso fazer notar que esta contraposição (escravo/livre) nada tem a ver com o fenômeno social da escravidão? (...) Existe uma escravidão que nenhuma mudança social, nenhuma abolição da escravatura, pode fazer desaparecer do mundo (Begeisterung und göttlicher Wahnsinn, p. 76).

[130] ARISTÓTELES, Metafísica, 1, 2, 982 b 20-30.

[131] Debate com Walter Weymann-Weyhe.

[132] Artigo que se encontra na obra de idêntico título.

[133] The Foundations of Freedom, p. 76. Também aqui Pieper lembra o que desde o começo da crítica ao bolchevismo se tem dito: que o bolchevismo não é um sistema isolado, antes simplesmente assume manifestamente aquilo que ocultamente a sociedade burguesa pratica; por exemplo, a supremacia da atividade econômica. Ainda que a formulação pareça-lhe exagerada, reconhece que traz à luz algo que deve ser lembrado em qualquer discussão sobre o que nos separa dos bolchevistas: que se trata de um problema extremamente complexo e onde mais claramente isso se manifesta é no tema "Ciência e Liberdade" (idem, p. 75). (No exemplar de Weistum, Dichtung, Sakrament, recentemente enviado a nós por Pieper, o autor, no artigo "Erkenntnis und Freiheit", substitui (em correção à mão) "bolchevista" por "soviético").

[134] Em S. Tomás (comentando e seguindo Aristóteles) lemos: "Sola autem haec scientia est propter seipsam: ergo ipsa sola est libera inter scientias. (...) sola ista maxime propter se est" (In Met. I, 3, 58 e 59).

[135] Vide nota 10 deste capítulo.

[136] Erkenntnis und Freiheit, pp. 29-31.

[137] Idem, p. 34.

[138] The Foundations of Freedom, p. 76.

[139] Cf., por exemplo, The Foundations of Freedom, p. 76 e Offenheit für das Ganze, pp. 7-8.

[140] PLATÃO, Górgias, 467b.

[141] Felicidad en el mirar (Haffiness in Beholding), pp. 642-643.

[142] Die Wirklichkeit und das Gute, p. 11.

[143] Über den Begriff der Sünde, pp. 49 e ss.

[144] The Foundations of Freedom, p. 77.

[145] Was heisst Philosophieren?, p. 30.

[146] Clück und Kontemplation, p. 9.

[147] Idem, pp. 9-10.

[148] Para frisar que é a essa teoria (contemplatio) que se está referindo, Pieper sempre a põe em itálico na obra Verteidigungsrede für die Philosophie.

[149] Verteidigungsrede für die Philosophie, pp. 59 e ss. No texto aristotélico em S. Tomás (In Met. II, lectio I) lê-se: "theoria, id est contemplatio".

[150] Idem, p. 63.

[151] Idem, p. 63. A seguir se lê: "Sempre que se considera a 'sociedade' como o protagonista decisivo do humano (ou 'o espírito do mundo', a 'matéria', o 'cosmos', a 'evolução'), resulta eo ipso que o indivíduo pessoal não pode nem ser nem fazer algo que tenha sentido em si mesmo, seja o filosofar, seja qualquer outro ato".

[152] Idem, p. 65.

[153] Felicidad en el mirar (Happiness in Beholding), pp. 641 e ss.

[154] Idem, p. 649.

[155] "O ver só faz feliz mediante o amor (...) Só a contemplação do que se ama faz feliz" (Irdische Kontemplation in Sehen und Schauen, p. 14).

[156] Esta sentença de S. Tomás (Comentário ao Liber de causis, 18) vem citada na Verteidigungsrede für die Philosophie, p. 67. No Cap. V dessa obra, recolhem-se: "Tota merces nostra visio est" (AGOSTINHO, Sermo 302, PL 39, 2324); a vida só é digna de ser vivida para aquele que contempla o divinamente belo (Platão, Banquete, 211) e a observação aristotélica de que se pagamos tão caro uma viagem para as Olimpíadas com o único fim de ver competições, é difícil crer que não tendamos principalmente a contemplar o próprio ser e a verdade. Fragmenta 58, V. Rose).

[157] Verteidigungsrede für die Philosophie, pp. 67-68.

[158] Glück und Kontemplation, p. 68.

[159] "Irdische Kontemplation" in Sehen und Schauen, p. 13.

[160] Verteidigungsrede für die Philosophie, p. 70.

[161] "Irdische Kontemplation" in Sehen und Schauen, p. 13.

[162] Was heisst Philosophieren, p. 33.

[163] Über die Schwierigkeit heute zu glauben, p. 56.

[164] Irdische..., p. 13.

[165] Zustimmung zur Welt, p. 37.

[166] Was heisst Philosophieren?, p. 20.

[167] Musse und Kult, pp. 13-14. Traduzimos Musse por lazer, seguindo as traduções inglesa (leisure), francesa (loisir) e brasileira. Pieper por sua vez traduz por Musse o vocábulo grego scholé.

[168] Idem, pp. 51-52.

[169] Was heisst Akademisch?, pp. 40-41.

[170] "Arbeit, Freizeit, Musse" in Erkenntnis und Freiheit, p. 81.

[171] Was heisst Akademisch?, p. 42.

[172] Musse und Kult, p. 52.

[173] Idem, pp. 56-57.

[174] Idem, p. 55.

[175] HÖLDERLIN, Brot und Wein, 7.

[176] Zustimmung zur Welt, pp. 90-91.

[177] Die musischen Künste und das Fest, p. 4.

[178] Idem, p. 4.

[179] A aparente pobreza da língua alemã (diz Pieper em Glauben, Hoffen, Lieben, pp. 24 e ss.) no que diz respeito ao amor, onde - ao contrário do grego, do latim e das línguas modernas descendentes do latim, que dispõem de amplo vocabulário para tratar do multifacético fenômeno amor - se possui um único substantivo, Liebe, para expressar uma variedade tão grande como a preferência por um tipo de vinho, o voltar-se para um necessitado, a mútua atração dos sexos ou o oferecimento do coração a Deus, essa "pobreza" obriga-nos a refletir sobre o que há de comum a todas as formas de amor: a aprovação.

[180] Para o tema da fronteira teológica, veja-se Zustimmung zur Welt, p. 21. Para a Criação como obra de toda a Trindade, veja-se, por exemplo, o discurso de João Paulo II: "Papa fala em português sobre a obra de Deus" (O Estado de S.Paulo, 6.3.86, p. 10). Quanto ao conceito de amor como aprovação, num texto recentíssimo (o prefácio ao Lieben, Hoffen, Glauben), Pieper reafirma que tornar visível essa real unidade de todas as formas de amor (tal como a língua alemã sugere) foi a tarefa mais trabalhosa de toda sua vida de escritor.

[181] PLATÃO, Leis, 665a.

[182] Die musischen Künste und das Fest, p. 4.

[183] Pp. 81-82.

[184] Was heisst Akademisch?, p. 22.

[185] Musse und Kult, pp. 42-43.

[186] Was heisst Akademisch?, Cap. I.

[187] Idem, p. 17.

[188] Idem, p. 18.

[189] Was heisst Akademisch?, p. 24.

[190] Idem, p. 31.

[191] Idem, pp. 30-31.

[192] Idem, p. 28.

[193] SANTO TOMÁS, In Met. I, 3, 59.

[194] Verteidigungsrede für die Philosophie, p. 50.

[195] Was heisst Philosophieren?, p. 27. A sentença de S. Tomás está em In Met. I, 3, 59.

[196] Verteidigungsrede für die Philosophie, p. 46.

[197] "Erkenntnis und Freiheit" in Weistum, Dichtung, Sakrament, p. 30.

[198] Idem, p. 36.

[199] Idem, pp. 36-37.

[200] No caso da Filosofia, que pergunta pelo todo, não se trata a rigor de uma pergunta, mas de uma "articulação do silêncio" (Verteidigunsrede für die Philosophie, p. 51).

[201] No próximo capítulo trataremos do silêncio filosófico.

[202] Verteidigungsrede für die Philosophie, pp. 53-54.

[203] Was heisst Akademisch?, pp. 28 e 27.

[204] MEDEIROS DA SILVA. Matemática para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. São Paulo, Atlas, pp. 108 e ss.

[205] Além de outras questões, é claro, que não seriam propriamente matemáticas nem filosóficas, como se a política de uma empresa faticamente se rege por esses modelos etc.

[206] HUTCHINS, R. M. La universidad de Utopía, pp. 23-24. Cf. também GINER, J. A. La revolución continua en Maryland. Pieper também, como veremos no próximo capítulo, fala de diversos potenciais filosóficos.

[207] Ou só ocorrem ao sabor de determinados criticismos ideológico- politicistas que, longe de abrir-se à totalidade do real, pretendem submeter a realidade à rigidez estreita de seus moldes pré- estabelecidos.

[208] Offenheit für das Ganze, p. 33.

[209] Cf., por exemplo, Unaustrinkbares Licht, p. 26, e o próprio Was heisst Akademisch?, p. 27

[210] Was heisst Akademisch?, p. 25.

[211] "Tapferkeit", in Das Viergespann, p. 189. Cf., também, por exemplo Musse und Kult, p. 57.

[212] Was heisst Akademisch?, p. 26.

[213] Verteidigungsrede für die Philosophie, p. 46.

[214] Was heisst Akademisch?, p. 28.

[215] Idem, p. 19.

[216] Verteidigungsrede für die Philosophie, p. 49.

[217] Idem, p. 48.

[218] Was heisst Philosophieren?, pp. 27-28.

[219] Verteidigungsrede für die Philosophie, p. 48.

[220] Scholastik, p. 36.

[221] Idem, p. 37.

[222] Actualité de la Scolastique, p. 28.

[223] Scholastik, p. 38.

[224] BARROS, Roque Spencer Maciel de, A Cultura sem Ministérios.

[225] Was heisst Akademisch?, p. 33.

[226] Idem, pp. 36-37. A citação é de Herrmann Usener: "Organisation der wissenschaftlichen Arbeit".

[227] Idem, p. 39. Para um tratamento mais amplo do tema, veja-se Actualité de la Scolastique.

[228] Musse und Kult, p. 86.

[229] Über die Schwierigkeit heute zu glauben, pp. 278 e ss.

[230] The Foundations of Freedom, pp. 77-78.

[231] CHAUÍ, M. Ideologização da USP? Que papo é esse?, p. 15.

[232] Idem, p. 15.

[233] "Über die Klugheit" in Das Viergespann, p. 22.

[234] CHAUÍ, M. O que é Ideologia, p. 16.

[235] Idem, pp. 19-20.

[236] Über das christliche Menschenbild (Hochland), pp. 102-103.