34. Os idealistas.

De entre os sucessores de Kant, alguns negam até a existência do númeno, e reduzem o real ao racional. Regressam assim ao idealismo, que Kant queria precisamente evitar. Não constituem propriamente uma escola, porque pouco há de comum entre as suas maneiras de ver. Podem citar-se Fichte, que cai no panteísmo; Hegel, também panteísta, que procura reduzir o Universo ao devir hierarquizando-o em tríadas, compostas cada uma de uma tese e de uma antítese, que se conciliam na unidade da síntese; e o pessimista Schopenhauer, para quem viver é sofrer, e que resume a moral no aniquilamento da ânsia de viver.