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O americano William James, convencido como Kant da incapacidade da
inteligência para a metafísica, dá à filosofia como fim, não a
verdade das conclusões, mas a sua utilidade prática. É o
pragmatismo. Ensina, por exemplo, a existência de Deus, porque
essa crença é vantajosa; di-lo omnipotente, bom e justo, porque
isso nos pode excitar ao bem pelo temor e pela esperança.
Podemos aproximar deste o sistema de Nietzsche, o teórico do
super-homem, a quem dá por única lei a expressão da sua
personalidade, sendo bons todos os meios úteis para esse fim; e o de
Blondel, a que chamam filosofia da ação.
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