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O princípio de inteligibilidade resulta da intuição do ser, no seu
aspecto de verdade transcendental. Dele deriva o princípio de razão
de ser ou de razão suficiente, que nos diz que tudo quanto existe tem
uma razão de ser. Ou não pode deixar de existir, ou, se pode,
por algum motivo existe. A razão de ser pode portanto ser interna ou
externa. Pode consistir na própria essência do ser: é o caso do
ato puro. Ou pode provir doutros seres ou elementos de ser distintos
do ser considerado, e preexistentes. Esses seres ou elementos são
então as suas causas.
Há vários gêneros de causas. Torna-se necessário o seu estudo,
como conclusão do estudo do ser.
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