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O ceticismo foi criado por Pírron, grego do tempo de Alexandre
Magno. Negava toda a certeza na ciência. Entendia por isso que a
única atitude razoável, no campo intelectual, era abster-se de toda
a afirmação e, no campo da ação, proceder tranqüilamente de
acordo com o costume, considerado como opinião mais provável. A
este sistema aderiram os filósofos da Academia criada por Platão:
Arcélisas no século III A. C., Carnéades no século II.
Em Roma, foi adotado, em parte, por Cícero. Mas os céticos
mais notáveis foram Enesidemos, provavelmente contemporâneo de
Jesus, e Sextus Empiricus, do fim do II século D. C.
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