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[2] propriedade é portanto distribuída entre os
homens, em vista do bem comum. De tudo isto resulta que a propriedade
impõe deveres, e, em particular, que pertence à justiça
distributiva o que muitos atribuem à caridade: o dever de cada um
utilizar para socorro dos necessitados ou em obras de alcance social o
que sobeja do rendimento dos seus bens, depois de satisfeito o preciso
para viver de acordo com o que a sua posição social lhe impõe, e de
posto de parte o exigido por uma justa previdência [115]. Daí
resulta também que utilizar os bens de outra pessoa para salvação
pessoal, em caso de necessidade extr
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