37. O pragmatismo.

O americano William James, convencido como Kant da incapacidade da inteligência para a metafísica, dá à filosofia como fim, não a verdade das conclusões, mas a sua utilidade prática. É o pragmatismo. Ensina, por exemplo, a existência de Deus, porque essa crença é vantajosa; di-lo omnipotente, bom e justo, porque isso nos pode excitar ao bem pelo temor e pela esperança.

Podemos aproximar deste o sistema de Nietzsche, o teórico do super-homem, a quem dá por única lei a expressão da sua personalidade, sendo bons todos os meios úteis para esse fim; e o de Blondel, a que chamam filosofia da ação.