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De entre os sucessores de Kant, alguns negam até a existência do
númeno, e reduzem o real ao racional. Regressam assim ao idealismo,
que Kant queria precisamente evitar. Não constituem propriamente uma
escola, porque pouco há de comum entre as suas maneiras de ver.
Podem citar-se Fichte, que cai no panteísmo; Hegel, também
panteísta, que procura reduzir o Universo ao devir hierarquizando-o
em tríadas, compostas cada uma de uma tese e de uma antítese, que se
conciliam na unidade da síntese; e o pessimista Schopenhauer, para
quem viver é sofrer, e que resume a moral no aniquilamento da ânsia
de viver.
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