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DEPOIS de Aristóteles, houve novo período de decadência. Na
agitação política que se seguiu à morte de Alexandre, não havia
ambiente propício para o estudo da metafísica; para mais, depois da
perda dos livros de Aristóteles, provocada, aliás, por essa
agitação. A filosofia tomou uma feição principalmente moral ou
mística.
Inspirando-se no famoso Diógenes, filósofo cínico do século
anterior, Zenão de Cittium fundou, no século III A. C., a
escola estóica, assim chamada por estar situada junto duma célebre
porta (stoa) de Atenas. Acreditava numa evolução fatal do
Universo, feita por ciclos que se repetiam periodicamente; a moral
consistia em aceitar livremente o destino imposto por essa evolução
inexorável.
Os estóicos mais notáveis foram Sêneca e Epiteto, no primeiro
século depois de Cristo, e o imperador Marco Aurélio, no século
II.
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