FUZILARIA

Mas tirante este incidente, fora perdida a jornada: quebrava-se uma peça do aparelho obturador do canhão fazendo-o emudecer para sempre. Caíram nas linhas de fogo oito soldados, e uma fuzilaria fechada, estupenda, incomparável, entrou pela noite dentro até ao amanhecer. Reatou-se durante o dia, após ligeiro armistício, vitimando mais quatro soldados, que com seis do 26º que, aproveitando o tumulto, desertaram, elevaram a 10 as perdas do dia. Continuou no dia 26, abatendo cinco praças; matando quatro no dia 27; quatro, no dia 28; no dia 29, quatro soldados e um oficial; e assim por diante, na mesma escala inflexível, que exauria a tropa. As baixas, somando-se diariamente em parcelas poucos díspares, com os claros abertos em todas as fileiras pelos combates anteriores, tinham já, desde meados de agosto, imposto a reorganização das forças rarescentes. Na diminuição que tivera o número de brigadas, passando de 7 a 5, e no descair das graduações dos comandos, percebia-se, apesar dos reforços recém-vindos, o enfraquecimento da expedição.

Dos vinte batalhões de infantaria que lá estavam — à parte o 5º Regimento de Artilharia, o 5º de Polícia baiana, uma bateria de tiro rápido e um esquadrão de cavalaria — quinze eram comandados por capitães e duas das brigadas por tenentes-coronéis, não descendo o das companhias aos sargentos por ser maior que o destes o número de alferes.

Breve, porém, a situação mudaria. Canudos teria em torno, em algarismos rigorosamente exatos, trinta batalhões, excluídos os corpos de outras armas.

Avançava pelos caminhos a Divisão salvadora.

14º, 5º, 7º, 9º, 12º, 14º, 15º, 16º, 22º, 23º, 24º, 25º, 26º, 27º, 28º, 29º, 30º, 31º, 32º, 33º, 34º, 35º, 37º, 38º, 40º de linha; 5º da Bahia; 1 de São Paulo; 2 do Pará; 1 do Amazonas. Ao todo 30.

Adite-se: 5º regimento de artilharia; bateria do 2º regimento da mesma arma; uma bateria de tiro rápido; um esquadrão de cavalaria; o 4º corpo de polícia baiana e o batalhão patriótico “Moreira César”, dos comboios.