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Chegando à primeira canhada encoberta, realizava-se uma cena
vulgar. Os soldados impunham invariavelmente à vítima um viva à
República, que era poucas vezes satisfeito. Era o prólogo
invariável de uma cena cruel. Agarravam-na pelos cabelos,
dobrando-lhe a cabeça, esgargalando-lhe o pescoço; e, francamente
exposta a garganta, degolavam-na. Não raro a sofreguidão do
assassino repulsava esses preparativos lúgubres. O processo era,
então, mais expedito: varavam-na, prestes, a facão.
Um golpe único, entretando pelo baixo ventre. Um destripamento
rápido...
Tínhamos valentes que ansiavam por essas cobardias repugnantes,
tácita e explicitamente sancionadas pelos chefes militares. Apesar de
três séculos de atraso os sertanejos não lhes levavam a palma no
estadear idênticas barbaridades.
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