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Afinal a multidão interveio.
Copiemos: “Já era tarde e a excitação do povo aumentava na
proporção de sua massa sempre crescente; assim, nesta indignação,
lembraram-se dos jornais monarquistas, e todos por um, em um ímpeto
de desabafo, foram às redações e tipografias dos jornais Gazeta da
Tarde, Liberdade e Apóstolo e, apesar de ter a polícia corrido
para evitar qualquer assalto a esses jornais, não chegou a tempo de
evitá-lo pois a multidão aos gritos de viva a República e à
memória de Floriano Peixoto invadiu aqueles estabelecimentos e
destruiu-os por completo, queimando tudo.
Então começaram a quebrar e inutilizar tudo quanto encontraram
atirando depois os objetos, livros, papéis, quadros, móveis,
utensílios, tabuletas, divisões, etc..., para a rua de onde
foram logo conduzidos para o largo de S. Francisco de Paula onde
formaram uma grande fogueira, ficando outros em montes de destroços na
mesma rua do Ouvidor.”
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