|
Nem todos, porém, a compartem. Baldos de recursos para se
alongarem das rancharias, agitam-se, então, nos folguedos
costumeiros. Encourados de novo, seguem para os sambas e cateretês
ruidosos, os solteiros, famanazes no desafio, sobraçando os
machetes, que vibram no choradinho ou baião, e os casados levando
toda a obrigação, a família. Nas choupanas em festas recebem-se
os convivas com estrepitosas salvas de rouqueiras e como em geral não
há espaço para tantos, arma-se fora, no terreiro varrido,
revestido de ramagens, mobiliado de cepos, e troncos, e raros
tamboretes, mais imenso, alumiado pelo luar e pelas estrelas, o
salão do baile. Despontam o dia com uns largos tragos de aguardente,
a teimosa. E rompem estridulamente os sapateados vivos.
Um cabra destalado ralha na viola. Serenam, em vagarosos meneios,
as cablocas bonitas. Revoluteia, “brabo e corado”, o sertanejo
moço.
|
|