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Não ficavam nisto os preparativos. Reparavam-se as armas. No
arraial estrugia a orquestra estridente das bigornas, à cadência dos
malhos e marrões: enrijando e maleando as foices entortadas;
aguçando e aceirando os ferrões buídos; temperando as lâminas
largas das facas de arrasto, compridas como espadas; retesando os
arcos, que lembram uma transição entre as armas dos selvagens e a
antiga besta de polé; consertando a fecharia perra das velhas
espingardas e garruchas. E das tendas abrasantes irrompia um ressoar
metálico de arsenais ativos.
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