MALDIÇÃO SOBRE A JERUSALÉM DE TAIPA

O missionário, “como outrora os apóstolos às portas das cidades que os repeliam, sacudiu o pó das sandálias” apelando para o veredicto tremendo da Justiça Divina:

E abalou, furtando-se a seguro pelos becos, acompanhado dos dous sócios de reveses...

Galga a estrada coleante, entre os declives da Favela.

Atinge o alto da montanha. Pára um momento...

Considera pela última vez o povoado, embaixo...

É invadido de súbita onda de tristeza. Equipara-se “ao Divino Mestre diante de Jerusalém”. Mas amaldiçoou...