UM GUIA TEMEROSO: PAJEÚ

O inimigo apareceu outra vez. Mas célere, fugitivo. Algum piquete que bombeava a tropa. Dirigia-a o Pajeú. O quadrilheiro famoso visara, à primeira vista, um reconhecimento. Mas, de fato, como o denunciaram ulteriores sucessos, trazia objetivo mais inteligente: renovar o delírio das cargas e um marche-marche doudo, que tanto haviam prejudicado a expedição anterior. Aferrou a tropa num tiroteio rápido, de flanco, fugitivo, acompanhando-a velozmente por dentro das caatingas. Desapareceu. Surgiu, logo depois, adiante. Caiu num arremesso vivo e fugaz sobre a vanguarda, feita neste dia pelo 9º de Infantaria. Passou, num relance, acompanhado de poucos atiradores, por diante, na estrada. Não foi possível distingui-los bem. Trocadas algumas balas, desapareceram. Ficou aprisionado e ferido um curiboca de 12 ou 14 anos, que nada revelou no interrogatório a que o sujeitaram.