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33. Este ideal de humilde e profunda plenitude cristã levanta o
nosso pensamento até Maria Santíssima, aquela que perfeita e
maravilhosamente o refletiu em si, o integrou na sua vida terrena, e
agora, em conseqüência, goza no céu a luz plena e a
bem-aventurança. Floresce hoje na Igreja, graças a Deus, o
culto de Nossa Senhora; e nós nesta ocasião pensamos nele,
admirando, na Virgem Santíssima, Mãe de Cristo, e por isso
Mãe de Deus e Mãe nossa, o modelo da perfeição cristã, o
espelho das virtudes sinceras e a maravilha mais sublime da humanidade.
O culto de Maria é fonte de ensinamentos evangélicos: sendo ela a
criatura mais abençoada, mais doce e mais humilde, a imaculada, a
quem tocou o privilégio de oferecer ao Verbo de Deus um corpo humano
na sua primitiva e inocente beleza, nós quisemos, na nossa
peregrinação à Terra Santa, que Ela nos ensinasse a autenticidade
cristã, e agora de novo lhe dirigimos os olhares suplicantes, como
amorosa mestra de vida, no momento em que estamos tratando convosco,
Venerados irmãos, da regeneração espiritual e moral da vida da
Santa Igreja.
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