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Há principalmente duas coisas que costumam mudar o afeto do operante:
um feito passado que exige arrependimento, ou um propósito de realizar
no futuro algo que esteja fora da justa ordem.
O curso imutável de todas as coisas, que por uma lei perpétua não
abandona o modo de sua primeira instituição, mostra, entretanto, e
com bastante evidência, que Deus não se arrepende do que faz; e o
nunca contradizer-se em tantos e tão numerosos corpos da natureza
mostra também como nada propõe de desordenado.
Sempre imutável é, pois, a vontade divina, que não muda o
conselho do passado, nem o propósito do futuro.
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