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Foi nesta mesma época que Guilherme foi elevado à sede episcopal de
Chalons. Daí para a frente sua vida se tornou bastante ativa.
Mostrou-se grande no episcopado como havia-se mostrado sábio e
competente nas cátedras públicas, tornando-se a alma de todos os
concílios, tão numerosos nesta época nas Gálias.
São Bernardo o escolheu para receber de suas mãos a bênção de
abade. Seu episcopado foi, entretanto, de uma duração extremamente
curta para o bem e a glória da Igreja. Guilherme de Champeaux
morreu em 18 de janeiro de 1121, após haver governado a diocese
de Chalons durante sete anos e seis meses.
Temos de sua mão um pequeno tratado sobre a alma, um opúsculo sobre
a Eucaristia publicado por Mabillon e uma coletânea de sentenças
contidas em um manuscrito inédito, que se encontra na Biblioteca
Imperial, sob o número 220 do fundo de Notre Dame. Tais
escritos, porém, são insuficientes para nos fazer conhecer a
doutrina de Guilherme.
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