13. A alteração do espírito pelo afeto.

Há principalmente duas coisas que costumam mudar o afeto do operante: um feito passado que exige arrependimento, ou um propósito de realizar no futuro algo que esteja fora da justa ordem.

O curso imutável de todas as coisas, que por uma lei perpétua não abandona o modo de sua primeira instituição, mostra, entretanto, e com bastante evidência, que Deus não se arrepende do que faz; e o nunca contradizer-se em tantos e tão numerosos corpos da natureza mostra também como nada propõe de desordenado.

Sempre imutável é, pois, a vontade divina, que não muda o conselho do passado, nem o propósito do futuro.