XIV. A Trindade de Deus.
1. Introdução.

Pudemos assim ingressar, pelos olhos da contemplação, nas coisas invisíveis. Penetramos por esta via de investigação até não podermos mais duvidar da existência de um Criador de todas as coisas, sem princípio, sem fim, não sujeito à mutabilidade; a este encontramos não fora, mas dentro de nós mesmos.

Consideremos agora também se esta nossa mesma natureza não nos possa ensinar algo mais sobre nosso Criador, se ela não seria capaz de no-lo mostrar não apenas uno, mas também trino.