6. Conclusão.

Que razão teremos para negar a providência se todo apetite racional encontra por si o alimento preparado pela natureza, se a natureza jamais foi vista apetecer em um ser aquilo que em outro ela própria não tivesse? Como negaremos a existência de uma disposição interior, se os movimentos existentes externamente na natureza, tão diversos e dessemelhantes, nunca confundem a sua ordem? Não se pode duvidar da presidência interior de um reitor invisível que prevê os eventos de todas as coisas pela sua providência e os dispõe pela sua sabedoria.