RECORDAÇÕES COMOVENTES.

10. E passarão diante do Nosso espirito, com profunda saudade, as imagens queridas dos vossos rostos. Dos vossos sobretudo, Veneráveis Irmãos no Episcopado, que em número tão imponente, viestes ter conosco e ouvistes com tanta docilidade a Nossa palavra. Também dos vossos rostos, queridos filhos e filhas; não podemos esquecer nunca a expressão dos vossos olhares e menos ainda os movimentos dos vossos lábios, que Nos confiavam tantas penas e esperanças intimas. Comoção indizível, que Nos enternecia também a Nós, todas as vezes que descíamos ao meio do Nosso querido povo cristão.

11. Nenhuma solicitude e nenhum cansaço pôde subtrair-Nos aos vossos anelos, ou fazer-Nos interromper os encontros convosco. Admitir-vos à Nossa presença, esperar-vos e ansiar até por vós, era mais necessidade do coração do que dever do Nosso oficio pastoral. E sempre que Nos demorávamos a saudar-vos - nomeando-vos nação por nação, diocese por diocese, paróquia por paróquia, grupo por grupo - quedamos, por assim dizer, reunir todas as vossas palavras e orações - que vós ambicionáveis ardentemente fazer passar pelas Nossas mãos - para tudo apresentarmos a Jesus.

12. Quanto desejávamos então poder estreitar-vos todos ao Nosso coração; fazer-vos sentir a todos como Nós correspondíamos à ternura com ternura e fazer penetrar em todos vós palavras de confiança e de esperança) Em vós especialmente, pobres e doentinhos, prediletos de Jesus e de Nós próprio, que alguns dias formastes o adorno mais belo da Basílica Vaticana e aparecestes sempre aos Nossos olhos como o mais opulento e magnífico tesouro da Igreja.