CONVIVÊNCIA NA TRANQÜILIDADE

19. O segundo elemento fundamental da paz, para a qual tende quase instintivamente toda sociedade humana, é a tranqüilidade. O' bem-aventurada tranqüilidade, tu não tens nada que ver com o apego duro e obstinado, tenaz e infantilmente convencido do que é; nem com a relutância, filha da indolência e do egoísmo, em aplicar o espirito aos problemas e questões que o correr dos tempos e o curso das gerações com as suas necessidades e com o progresso vão amadurecendo e levam consigo como improrrogável necessidade do presente. Alas para um cristão, consciente da sua responsabilidade mesmo perante o mais pequeno de seus irmãos, não há tranqüilidade preguiçosa, nem há a ação contra lugar à fuga; há-o para a luta, para toda inatividade e deserção na grande arena espiritual, onde se propõe à porfia a construção ou antes a própria alma da sociedade futura.