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56. Por isso, Nós tornamos a rogar às supremas Autoridades dos
Estados, especialmente dos cristãos, em nome do próprio Jesus
Cristo que precedeu com o exemplo orando pelos mesmos que o acatavam,
tornamos a rogar, dizemos, queiram exercer generosamente o seu direito
de graça, mandando para esse efeito, na ocasião tão solene e
propícia do Ano Santo, se concedam, como mitigação da justiça
punitiva, as anistias que as leis de todos os países civilizados
prevêem.
57. A religião e a piedade, que, como são Nossos desejos,
inspirarão esses atos de benevolência, longe de enfraquecerem a
força da lei ou fazerem diminuir nos cidadãos o respeito por ela,
serão pelo contrário mais forte motivo para que os beneficiados com o
regresso à almejada liberdade ou com o encurtamento da pena, surjam
moralmente e reparem, quando for o caso, o passado, com sincera e
duradoura emenda, sob o signo da fé.
58. Nós e juntamente conosco tantos corações de parentes
aflitos, pedimos este conforto, porque a alegria dos filhes é gáudio
do Pai. E desde agora expressamos o Nosso público e fervoroso
agradecimento aos Governantes que, em vária medida, acolheram já
favoravelmente o Nosso voto, ou Nos deram qualquer esperança de
realizá-lo.
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