O ANO DO GRANDE RETORNO E DO GRANDE PERDÃO

14. A espontânea simpatia com que os povos acolheram o anúncio deste Ano Santo, confirma a confiança que Nós nele temos fundada. Não será uma festa ruidosa, nem um pretexto de piedosas distrações, nem mesmo um vaidoso alarde aparatoso de forças católicas no sentido que o mundo entende quando faz consistir o êxito feliz no consenso momentâneo das multidões. O Ano Santo deve agir mais seriamente e mais a fundo nas almas, deve estimular e promover mais largamente as virtudes privadas e públicas, deve ser e apresentar-se mais íntima e puramente cristão.

15. Deverá corresponder à Vontade augusta de Deus, deverá assinalar-se como o Ano do grande Retorno, Ano do grande Perdão, ao menos naquela medida que a nossa idade tem sido, mesmo no passado recente, era de apostasia e de culpa.