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O jovem rei das Maldivas tinha vinte anos; não era o benquisto dos
seus vassalos, e estes, por uma revolta que promoveram, querem o seu
trono e a sua vida. Ele abandona um para salvar a outra, e
refugia-se na costa do Malabar, esperando que os portugueses lhe
prestariam o auxilio das suas armas, e que não tardaria a voltai
vencedor aos seus estados.
Mas os exércitos portugueses, espalhados e ocupados nas colônias
indianas, em as defender contra os seus vizinhos, não puderam ser
empregados em favor do príncipe destronado; tudo quanto se pôde fazer
por ele, foi receberem-no numa cidade portuguesa que quisesse escolher
para a sua residência. Achava-se então em Cochim e aí ficou, mas
numa posição assaz vexatória.
A Companhia de Jesus ofereceu-lhe um asilo na sua casa, e ele,
ainda que maometano, e abertamente inimigo da religião cristã,
aceitou o benefício que os apóstolos daquela religião lhe queriam
fazer para o consolar da desgraça em que os seus vassalos maometanos o
haviam cruelmente lançado.
O Padre Herédia empreendeu a sua conversão; ... era coisa
difícil. Ele deixou-se instruir voluntariamente e escutou tudo
quanto lhe disseram; dotado de uma inteligência notável,
compreendia, retinha tudo que lhe ensinavam apreciando, até a
verdade, de que nunca duvidou; mas poderia um cristão esperar reinar
nas Maldivas?
O jovem príncipe queria recuperar a autoridade real que lhe haviam
arrebatado.
- Eu creio, dizia ele ao Padre Herédia, eu vejo que a verdade
está do vosso lado; mas se me tornasse cristão os meus vassalos não
me reconheceriam jamais.
- E antes preferis perder a vossa alma para a eternidade, do que o
vosso trono por algum tempo? perguntava-lhe o Padre.
- Eu desejo reinar!...
- Reinareis no Céu, onde não existem revoltas e de onde ninguém
é forçado a fugir...
- Não faleis mais nisso, senhor. Eu não serei cristão enquanto
me restar a menor esperança de recuperar a posse dos meus estados.
- Pois bem! replicou o Padre, nós esperamos o nosso santo Padre
Xavier; vós sabeis que faz tantos milagres, que, para ele, o
maior, o mais admirável, não lhe é impossível. Vereis que ele
vos baptizará!
- Eu respondo pelo contrário, senhor, porque ele nada conseguirá
contra a minha vontade.
- Não, príncipe, sereis vós mesmo que lho pedireis; não
resistireis ao efeito da sua presença.
Alguns dias depois, sacrificando generosamente as suas esperanças,
terrestres às esperanças da vida futura, o jovem príncipe,
orgulhoso daquela feliz mudança, recebia solenemente o batismo...
S. Francisco Xavier abraçara-o à sua chegada.
O nosso Santo não devia demorar-se em Cochim senão até que algum
barco se fizesse à vela para Goa. Durante aquela curta
permanência, aproveitou a partida de um navio para Lisboa, para
escrever ao rei de Portugal, ao Padre Simão Rodrigues, à
Companhia de Jesus em Roma e a Santo Inácio.
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"Meu excelentíssimo Padre, escrevia ele a este último[77].
Na minha volta do Japão, encontrei em Malaca as vossas cartas.
Deus sabe com que prazer eu acolhi a notícia da vossa saúde, que me
é tão cara e tão preciosa!
Os conselhos que me dais enchem-me de consolação! Eles respiram
toda a vossa doçura, toda a vossa piedade; leio-os, releio e sobre
eles medito; o meu coração e o meu espírito deles se alimentam.
Que deliciosa lembrança por mim contém estas últimas palavras que
vieram tocar a minha alma: Eu sou todo vosso, de modo que nunca de
vós me esquecerei!
Lendo estas palavras traçadas por vossa mão, deliciosas lágrimas
sulcaram o meu rosto! E ainda, no momento em que vos escrevo, elas
caem sobre o papel, com a recordação daquele feliz tempo em que vós
me estreitáveis nos vossos braços, como objecto de um amor tão puro
como sincero, e que me segue ainda além dos mares!
É às vossas ardentes orações que eu devo esta proteção divina
que, em meio de inumeráveis perigos que acabo de atravessar, por
mares e nas terras do Japão, jamais metem abandonado! ...
...Dizeis, no excesso da vossa amizade por mim, que desejaríeis
ardentemente ver-me uma vez ainda antes de morrer. Ah! Deus
somente, que vê o fundo do meu coração, sabe que viva e profunda
impressão fez em minha, alma este terno testemunho do vosso amor!
Cada vez que me recordo, e isto me acontece constantemente, meus
olhos enchem-se de lágrimas involuntárias; e quando se apresenta ao
meu espírito a deliciosa idéia de que poderei abraçar-vos ainda uma
vez, porque nada há que a santa obediência não possa fazer,
vejo-me no mesmo instante surpreendido por uma torrente de lágrimas
que não posso suspender!"
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Esta carta, de que não citaremos mais que estes dois fragmentos,
levava por sobrescrito: Ao douto instituidor Inácio, meu santo Pai
em Jesus Cristo.
Com aquela excessiva sensibilidade que tinha lágrimas para todas as
emoções; com aquela constância nas suas afeições, que de cada uma
das suas recordações fazia uma saudade do passado, um martírio no
presente; com aquela natureza tão delicadamente impressionável, e
algumas vezes tão enérgica e tão poderosa, qual devia ser o mérito
do nosso heróico Xavier!
Separado por quase quatro mil e quinhentas léguas, assina-se nas
suas cartas escritas ao Pai da sua alma: "O menor dos vossos filhos
que estão no exílio tão longe de vós!"
Era um sacrifício de cada dia aquela separação! Mas a glória de
Deus chama-o às Molucas, e sem hesitar corre para duzentas léguas
mais longe! Ouve a voz de Deus chamá-lo ao Japão, e lança-se
através de todos os perigos de que é ameaçado, e interpõe mais seis
mil léguas entre a Europa e ele!
Agora entrevê a China, viu os chineses escutá-lo com interesse em
Amanguchi; Deus concede-lhe no mesmo instante, o perfeito
conhecimento da sua língua, e conclui disto que deve levar a fé
àquele império, e não pensa senão em preparar os meios para aí
penetrar, felicitando-se por ter de sacrificar uma vez mais as vivas
afeições do seu coração à glória e ao serviço de Deus
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"Tenho esperanças, escrevia ele à Companhia de Jesus, de que
Deus dará entrada na China não somente à nossa Companhia, mas
também a todas as outras Ordens religiosas [78], como em campo
aberto à santificação de todas, a fim de que façam brilhar todas as
suas virtudes no meio daquele povo morto, e que carece de ser chamado
à vida! ...
...Ah! que não possa eu pintar-vos as consolações que a Deus
aprouve derramar sobre os nossos trabalhos! Oh! se eu pudesse
fazê-las compreender às nossas Universidades européias! Assim eu
pudesse fazer-lhas gozar e saborear!
Se tantos jovens, que se entregam tão seriamente aos estudos,
tivessem aproximado os seus lábios, uma vez que fosse, desta
deliciosa bebida, vê-los-íamos bem depressa voltar as suas vistas
para as nações infiéis, ambicionar a glória de nelas fazer a
conquista das almas em nome do soberano senhor de todas as
nações!...".
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Naquela ocasião, muitos membros da Companhia de Jesus,
disseminados pelas Índias, se dirigiam a Goa, por ordem de Xavier,
e outros vendo-se obrigados a irem ali em negócios de interesses das
suas cristandades, o nosso Santo, à sua chegada, nos primeiros dias
de Fevereiro achou-os quase todos reunidos no colégio da
Santa-Fé. E se ele gozava a consolação das infinitas bênçãos
com que Deus fizera acompanhar os seus trabalhos, se se julgava feliz
por saber que o rei, fazendo justiça às suas reclamações, atendera
ponto por ponto os seus pedidos, e a religião fizera os mais
satisfatórios progressos nas Índias portuguesas; se lhe causou grande
alegria saber que o número dos cristãos se elevava já a quinhentos
mil na costa da Pescaria, onde o Padre Criminale estivera a ponto de
ser morto pelos Badegás, vivamente o desconsolou e afligiu o estado
em que encontrava o Colégio.
O caráter independente do Padre Gomes tinha aí perturbado tudo;
ele administrava-o segundo as suas idéias e não segundo o espírito
da Companhia; desprezava todas as observações que lhe faziam.. A
cidade de Cochim desejava um colégio; o Padre Gomes é sabedor
desse desejo e parte para o ir estabelecer por si próprio.
Entende-se com o comandante da fortaleza que lhe cede a igreja da
Mãe de Deus, sem consentimento do vigário geral e da confraria a
que ela pertencia.
O Padre Gomes aceita a doação, a confraria intenta-lhe um
processo e ele sustenta-o. O povo habituado à humildade, à
caridade, à brandura dos Padres da Companhia de Jesus, não pode
tolerar a sua obstinação e revolta-se contra ele. "Se o santo
Padre o soubesse!" diziam de todos os lados.
Ele criara inimigos em Goa, e pôs contra si toda a cidade de
Cochim. As reclamações subiam frisantes e numerosas; chegaram até
junto do trono, foram até ao Santo fundador da Companhia. Foi por
isso de urgência chamar Xavier, e o grande apóstolo tudo deixara,
transpusera mais de duas mil léguas, e achava-se em Goa.
O incidente ocorrido em Cochim pôde ser reparado.
Francisco Xavier, nos poucos dias que aí esteve, reunira na
catedral, o vigário geral, o comandante, e a confraria da Mãe de
Deus; de joelhos pedira perdão de todos os escândalos ocasionados
pelo procedimento do Padre Gomes, e lhes restituiu as chaves da
igreja a que renunciou em nome da Companhia. A confraria,
profundamente penetrada do bom exemplo de tão grande humildade e
desinteresse, devolveu-lhe as chaves da igreja, fazendo-lhe uma
formal doação dela.
Era menos fácil reparar o mal feito ao colégio de Goa. Mas Xavier
não vacila ante as medidas que julgou necessárias.
Despediu os jovens portugueses que Gomes admitira ilegalmente; tornou
a chamar os jovens indianos que por ele haviam sido expulsos;
restabeleceu o seminário tal como era antes; finalmente fez a
Antônio Gomes sábias admoestações, acolhidas por este com tamanha
altivez que forçaram Xavier a usar de severidade.
Mandou Gomes a Diu, e deu ordem ao superior dos Padres que aí
residem para lhe comunicar a sua expulsão da Companhia, e para o
obrigar a voltar para Portugal na primeira embarcação que se fizesse
à vela para Lisboa.
As ordens do Santo apóstolo foram executadas: Antônio Gomes
embarcou para Portugal, mas não chegou ao termo da sua viagem,
porque o naufrágio do navio em que ia o mandou para a eternidade !
...
Acabava Francisco Xavier de receber de Roma o título e os poderes
de Provincial da Companhia de Jesus nas Índias e em todos os estados
do Oriente. Santo Inácio comunicava= -lhe ao mesmo tempo todos os
privilégios que lhe haviam sido concedidos a ele como chefe da Ordem,
com poderes de os substabelecer nos outros membros da Companhia que ele
considerasse dignos.
Munido daqueles poderes, nomeou Xavier ao Padre Barzeu
vice-provincial, e ao mesmo tempo reitor do colégio de Santa-Fé.
Forçou a humildade do Padre Barzeu a aceitar aqueles dois cargos,
dos quais o investiu perante todos os Padres reunidos, depois do que
se ajoelhou humildemente diante dele para reconhecer a sua autoridade.
O Padre Barzeu, profundamente humilhado de ver a seus pés o grande
apóstolo do Oriente, prostra-se sem poder pronunciar uma só
palavra, e em seguida, tentando de novo expor a sua insuficiência e
sua indignidade, foi forçado a obedecer.
Xavier ordena a todos, que seguindo a santa obediência, se sujeitem
ao vice-provincial como ao Padre Inácio, e o autorizou a expulsar
da Companhia aqueles que procedessem independentemente da sua
autoridade, ou que resistissem às suas ordens, quaisquer que fossem
as suas virtudes, qualidades e talentos. Sendo a obediência para ele
a primeira virtude do religioso,, tudo o mais devia ser tido como de
nenhum valor naquele que a não seguisse.
Deu instruções por escrito e pormenorizadas ao vice-provincial sobre
a administração temporal e espiritual da Companhia e do Colégio;
depois designou a cada um dos Padres o posto que devia ocupar dali em
diante, e, regulado e disposto tudo, dedicou-se aos preparativos da
sua viagem para a China.
O vice-rei, a pedido de Xavier, deu a Diogo Pereira o título e
os poderes de embaixador na China, encarregou-o dos presentes para o
imperador e fez tudo que estava a seu alcance para secundar os projetos
de Xavier. Por seu lado, Diogo Pereira, fez a aquisição de
magníficas casulas de seda, paramentos de altar de brocado, quadros
religiosos dos melhores artistas, enfim, brilhantes ornamentos de
igreja, destinados a dar aos chineses uma idéia da majestade do culto
católico e a predispô-los a favor da religião que se lhes ia
anunciar.
A 7 de Abril, escrevia Xavier ao rei de Portugal:
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"Nós partimos, sob a proteção de Vossa Alteza com ricos
presentes de que Diogo Pereira fez aquisição em parte á custa dos
vossos tesouros e em parte dos seus; mas levamos um outro tão
precioso, que nenhum rei, que eu conheça, fez jamais tão magnífico
a outro rei: é o Evangelho de Jesus Cristo! Se o imperador da
China vier a conhecer algum dia o seu precioso valor, a ele ligará
mais preço que a todos os seus tesouros.
Confio que Deus lançará, enfim, um olhar de misericórdia sobre
aquele vasto império, que esclarecerá aqueles povos criados à sua
imagem e que lhes ará conhecer Jesus Cristo Salvador de todos os
homens.
Eu parto com Diogo Pereira e um dos nossos Irmãos. O fim desta
embaixada é pedir a liberdade dos portugueses cativos naquele país, e
propor um tratado de aliança entre Vossa Alteza e o imperador da
China. Mas o meu fim pessoal é o de declarar guerra ao inimigo de
Deus e dos homens. E, pois, em nome do Rei dos reis que me
apresentarei perante o imperador e perante os seus vassalos,
anunciando-lhes que não é ao demônio, mas a Deus seu Criador, a
Jesus Cristo seu Soberano Senhor, que eles devem render homenagem!
É uma empresa que pode parecer temerária e audaciosa, a de ir
apresentar-me perante um poderoso monarca para o convencer do erro em
que vive; se esta missão é já perigosa em face de príncipes
cristãos, quanto mais o deve ser em presença da barbaria!
Mas o próprio Deus é o nosso fim, ele só nos anima, ele nos
sustentará. Este pensamento enche-nos de confiança e de
esperança; apoiados ao seu braço todo-poderoso, ousaremos tudo para
a sua glória.
O que poderemos recear? O que teremos a temer? Não devemos recear
senão a desgraça de ofender a Deus; não devemos temer senão os
efeitos da sua cólera...
...A minha confiança não tem limites; quando considero que para
uma missão tão sublime, para levar o facho da verdade a um outro
mundo, para assim dizer, ao meio das trevas da superstição e da
barbaria, Deus se dignou escolher-nos, a nós, o mais fraco e o
maior dos pecadores...
É preciso, pois, que a minha vontade corresponda à confiança e ao
fervor que aprouve a Deus inspirar-me na sua misericórdia infinita;
é preciso que eu esteja sempre pronto a voar onde a sua voz me chama
para ali proclamar a sua divina lei pois que ele quis dar-me os meios
por intervenção de Vossa Alteza.
O meu imenso reconhecimento para as pessoas que aqui são os
representantes de Vossa Alteza e que me têm auxiliado nos meus planos
para a glória de Deus, faz-me solicitar de vós toda a sorte de
graças e mercês em seu favor. Os meus desejos foram plenamente
satisfeitos. Dignai-vos, Senhor, aceitar os meus sinceros
agradecimentos; por mim, conservarei de tudo isto lembrança
eterna".
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Foi ainda de Goa que o grande apóstolo escrevia a seguinte admirável
carta ao Padre Cipriano, na qual, depois de o haver repreendido
severamente pela imprudência do seu zelo e pouco império do seu
caráter exaltado, acrescenta:
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"Até aqui tenho ditado; agora tomo a pena: reconhecei a minha
escrita e o meu coração.
Oh! meu querido Cipriano! se soubésseis que sentimentos de
afeição por vós me tem inspirado esta carta, jamais esqueceríeis
Francisco Xavier! tê-lo-íeis sempre presente no espírito, e
desramaríeis abundantes lágrimas, considerando a caridade com que o
seu coração arde por vós. Ah! se o segredo dos corações pudesse
ser penetrado nesta vida, vós veríeis, meu Irmão Cipriano, que
lugar tão profundo tendes no meu!
Sou todo vosso e não vos esquecerei jamais.
Francisco".
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Aproximava-se o momento da partida.
S. Francisco Xavier empregou as últimas noites que passava no
colégio em dar os seus conselhos aos Padres que ia deixar. Muito
ocupado durante o dia para lhes dirigir todas as exortações e
recomendações que julgava serem-lhes úteis na sua vida de um
apostolado tão austero e difícil, no meio daquela mistura de índios
e portugueses, consagrava-lhes as primeiras horas da noite,
reservando as restantes para a oração.
Escreveu as suas instruções para cada um daqueles cujo posto oferecia
maiores dificuldades, e somente as recomendações que deixou ao Padre
Barzeu, vice-provincial, não tinham menos de setenta páginas, que
se não podem ler sem admirarão desde a primeira até à última
linha.
Finalmente, chegada a hora, o ilustre apóstolo separou-se dos seus
Irmãos, a 12 de Abril de 15 52, e embarcou em um navio da
armada real que se fazia à vela para Malaca. A vista de Samatra,
uma violenta tempestade ameaça submergi-lo e o capitão fala em alijar
a embarcação lançando a sobrecarga ao mar.
- Suspendei! capitão, diz-lhe o Padre Xavier; a tempestade vai
cessar antes do pôr do sol, e daqui até lá nada temos a recear.
O capitão, que conhecia o valor das palavras de Xavier, obedeceu e
pouco depois declarava-se a bonança. O sol brilhava ainda no
horizonte.
Achavam-se próximo de Malaca. O semblante do santo Padre
altera-se subitamente; mostra uma impressão de tristeza tal que
aflige os que o cercam.
- Vós sofreis, meu Padre? perguntam-lhe.
- Oh! sim, respondeu ele, e muito! Orai pela infeliz cidade de
Malaca., porque ela é vitima de uma doença contagiosa que a dizima
neste momento.
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