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Existem duas maneiras de algo existir em potência:
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A. No sentido de que o todo pode
ser reduzido ao ato.
B. No sentido de que, em algum
tempo mais tarde, ele virá a
tornar-se em ato, não de uma vez,
mas sucessivamente.
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O infinito não se diz em potência no sentido de que em algum
tempo posterior o todo estará em ato.
O infinito se diz em potência pelo segundo
sentido. Neste sentido, o infinito é dito ser em potência e
em ato ao mesmo tempo, porque as coisas deste tipo estão
simultaneamente em potência em relação a uma parte [de suas
possibilidades de adição ou divisão] e em ato em relação a
outra parte.
[Deve ficar claro, portanto, que o fato de se
encontrar o infinito por divisão na magnitude ou por adição
nos números não significa este infinito um número de
dimensões infinitas em potência ou potência para uma
magnitude infinitamente dividida, mas sim uma potência
existente no número e na magnitude pela qual algo pode ser
sempre dividido ou algo pode ser sempre adicionado,
infinitas, vezes, nunca perdendo essa potência]. [Por mais
que se adicione ou divida].
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