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As transmutações são quatro:
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- geração e corrupção simples,
segundo a substância;
- aumento e diminuição segundo a
quantidade;
- alteração segundo a paixão, que
é a terceira espécie da
qualidade;
- mutação local, segundo o lugar.
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Todas estas mutações se dão entre contrários existentes em
cada um destes gêneros.
Como em qualquer transmutação existe um terceiro
[distinto] dos contrários, [terceiro este] que é chamado
matéria, é necessário que o sujeito da transmutação, o
quanto é de si, esteja em potência a ambos os contrários.
Se assim não fosse, não seria susceptivo de ambos, nem
poderia transmutar-se de um em outro.
Assim como o corpo que transmuta da negritude à
brancura, enquanto corpo, está em potência a ambos, assim a
matéria, na geração da substância, que é sujeito da geração
e corrupção, o quanto é de si, está em potência à forma e à
privação, não tendo em ato, o quanto é de si, nem forma,
nem privação.
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