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Assim como quando determinou-se, no livro
primeiro, que os princípios da natureza são finitos ao invés
de infinitos, assim também devemos sustentar que o primeiro
princípio é um, ao invés de muitos. Porque nas coisas que
existem de acordo com a natureza, deve-se tomar sempre aquilo
que é melhor, se for possível, já que as coisas que existem
de acordo com a natureza são ordenadas da melhor maneira.
Mas princípios finitos são melhores do que
infinitos, e um é melhor do que muitos. Um único princípio
imóvel é causa suficiente da eternidade do movimento, se for
eterno. Não é necessário, portanto, colocar muitos primeiros
princípios.
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