|
O Filósofo declara, a seguir, que o mesmo é o
termo médio e a mesma é a razão da cidade e da república, e
de [sua] virtude e malícia. Ele afirma que a mesma é a razão
da cidade boa e da república boa, [assim como a mesma é a
razão] da cidade má e da república má. O motivo é que a
república se compara à cidade assim como a vida [se compara
ao homem]. A república, de fato, é a ordem da cidade. Ora, a
ordem é uma certa vida daquilo do qual é ordem. Por isso a
república é a vida da cidade. E assim como cessando a vida
cessa [também] aquilo do qual ela é [vida], assim também,
cessando a república, cessa a cidade. Assim, portanto, como a
mesma é a razão da vida e daquilo do qual ela é [vida], e a
mesma é a razão da,perfeição e daquilo do qual ela é
[perfeição], assim também a mesma é a razão da república boa
e da cidade boa.
|
|