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[Uma primeira objeção a esta solução está em que]
se ação e paixão são um único movimento [e a ação é dita tal
na medida em que provém do agente, enquanto que a paixão é
dita tal na medida em que está situada no paciente], segue-se
que o ato do agente de alguma forma está no paciente, e
assim, o ato de alguma coisa não está naquilo de quem ele é
ato.
[Responde-se a isto dizendo que], conforme já foi
dito, o ato do agente não é outro e diferente do ato do
paciente. Trata-se do mesmo ato]. Não é inconveniente que o
ato de um esteja em outro, [mas sob razões diferentes]. O que
seria inconveniente é o fato do ato de um estar em outro
exatamente do mesmo modo [e debaixo da mesma razão] em que
estivesse no primeiro. [O ato do agente está no paciente como
proveniente do agente e como recebido dele, e no agente como
originado dele].
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