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A impotência, [no sentido geral pelo qual foi
exposta anteriormente], é a remoção da potência. [Isto pode
se dar] universalmente, segundo o que toda a remoção da
potência é dita impotência, tendo [o objeto desta
impotência] nascido apto a possuir esta potência ou não.
[Ou ainda a impotência pode se dar segundo que] seja dita
remoção da potência naquilo que nasceu apto a tê-la, [mas
sem determinação de tempo]. [Ou finalmente, a impotência
poderá dar-se ainda segundo que seja dita remoção da
potência naquilo que nasceu apto a tê-la mas] somente [no
tempo em que deveria tê-la].
A mula ou a pedra são ditos impotentes para
gerarem, porque não podem e nem tem aptidão existente no
sujeito [para tanto]. O menino é dito impotente para gerar,
porque o sujeito é apto para gerar, não todavia neste
tempo. O eunuco é dito impotente para gerar, porque por
este tempo deveria ser apto, e todavia não o pode. Este
último [caso] é onde mais [plenamente] se encontra a razão
da privação.
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