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Quanto às deleitações, o temperante não se deleita
nas coisas torpes das quais o intemperante maximamente se
deleita, mas ao contrário, nestas mais se entristece.
E de modo geral não se deleita no que não convém,
nem também se deleita de modo mais veemente do que convém.
Quanto às tristezas, o homem temperante não se
entristece superfluamente na ausência do que é deleitável.
Quanto à concupiscência, o homem temperante não
tem concupiscência dos deleitáveis ausentes, porque não muito
se ocupa com eles, ou tem para com eles uma concupiscência
com a medida devida, não as [desejando] mais do que convém,
nem quando não convém, nem segundo alguma outra circunstância
que exceda a medida da razão.
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