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Buscando a brevidade, Aristóteles não colocou em
sua definição do verbo o que era comum ao verbo e ao nome,
deixando-as ao entendimento do leitor que já houvesse
estudado sua exposição sobre o nome. [É assim que ele omite,
na definição do verbo, que o verbo é, tal como o nome, "uma
voz significativa, segundo o agrado"].
No entanto, o Filósofo repete que [assim como o
nome], o verbo é algo "do qual nenhuma parte, quando
separada, é significativa". Parece que, portanto, assim
como o ser voz significativa foi omitido da definição do
verbo, também o não possuir partes que quando separadas sejam
significativas deveria ter sido omitido desta mesma
definição.
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