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Se colocarmos algum uno existente per se como
substância, de tal maneira que disséssemos que este [algo
aqui] é [o] uno, [é evidente que este uno] não poderá
simultaneamente ser encontrado em muitos. Ora, isto é contra
a razão do uno. Aquilo que é comum [isto é, universal] é
encontrado simultaneamente em muitos, porque esta é a razão
do comum, [isto é, a razão do universal é] que se predique de
muitos e exista em muitos. Fica patente, portanto, que o uno
é comum, [isto é, o uno que é universal], não pode ser uno
como se fosse uma substância.
[Concluímos dizendo que] é evidente, a partir de
tudo o que foi dito, que nenhum universal, nem o ente, nem o
uno, nem o gênero, nem a espécie, tem um ser separado dos
singulares [dos quais se predicam].
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