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[O Filósofo passa a tratar sobre como deve ser
instituída a] espécie do estado de poucos que é considerada
maximamente temperada. Trata-se da espécie de estado de
poucos que é próxima à que é chamada pelo nome comum de
república, na qual governam os que possuem armas e alguma
dignidade de riquezas e na qual as honorabilidades que são
consideradas devidas às riquezas se distingüem em maiores e
menores. Semelhantemente, entre os principados alguns são
mais necessários e menores, enquanto outros são mais
principais e maiores. Entre [os cidadãos] os que têm menores
riquezas participam dos principados mais necessários, e os
[que possuem] maiores [riquezas] participam doa mais
principais, sendo lícito nesta república que todos os que
possuem alguma dignidade de riqueza alcancem [e participem]
da república.
Para instituir esta república é necessário
[introduzir nela] uma multidão [suficientemente grande] de
cidadãos que tenham uma honorabilidade de riquezas
determinada, de tal modo que estes, junto com a república,
sejam mais poderosos do que todos os que não participam da
república. Universalmente convém que esta multidão seja
tomada entre os melhores do povo.
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