7. Conclusão. A utilidade e a operatividade da prudência.

De tudo o que foi dito conclui-se que a prudência, mesmo que não fosse operativa, seria necessária ao homem por ser perfectiva de uma certa parte da alma. Conclui-se, além disso, porém, que a prudência é operativa, porque para a operação das virtudes é necessária a eleição reta, a qual não se pode dar sem a prudência e a virtude moral, porque a virtude moral ordena [o homem] para [com] o fim, enquanto que a prudência dirige [o homem] acerca das coisas que se [relacionam] para [com a consecução do] fim.