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Conforme foi explicado, a temperança salva a
prudência na medida em que ela modera as deleitações e as
tristezas do tato, salvando a estimação [do intelecto] acerca
dos fins por causa dos quais se fazem os operáveis. Ora, esta
estimação [do intelecto] que é salvada_ pela temperança o é
acerca dos agíveis que são bens e males do homem, [e não
acerca de outros]. Isto fica evidente porque o deleitável e o
triste que são moderados pela temperança não corrompem e
pervertem as estimações que são acerca do que é operável. De
onde se vê que a prudência o é apenas dos agíveis, e não de
outros.
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