2. Demonstra-se a impossibilidade de existência de um contínuo composto de partes indivisíveis por continuidade.

As partes que compõem uma coisa por continuidade devem ter extremidades que são unas. Mas as extremidades dos pontos [que supostamente constituiriam uma linha] não podem ser unas. Porque uma extremidade é determinada em relação a uma outra parte, mas em cada coisa indivisível não existe algo que é extremidade e algo que é outra parte.

[E se, portanto, a única parte de que são compostos os pontos se unificam entre si para haver continuidade, todos os pontos se unirão em um mesmo ponto e não formarão nunca uma linha].

A conclusão é que uma linha não pode ser composta de pontos em continuidade.