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O inteligir é semelhante àquilo que é sentir. A
semelhança consiste em que sentir é um certo conhecer, e
algumas vezes nós sentimos em potência, e outras em ato.
Assim também inteligir é um certo conhecer, e algumas vezes
inteligimos em potência, e outras em ato. Daí se segue que
sendo o sentir um padecer pelo [objeto] sensível, ou algo de
parecido [ao padecer], o inteligir é um padecer pelo
inteligível, ou algo de parecido.
[Aristóteles] fala de padecer ou algo de parecido
[ao padecer], porque, conforme explicado no livro II, sentir
não é propriamente padecer.
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