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Pode-se questionar também por qual motivo
Aristóteles considera, de todas as partes da oração, apenas o
nome e o verbo.
A isto podemos responder que, como o Filósofo
pretende tratar da simples enunciação, ser-lhe-á suficiente
considerar apenas aquelas partes da enunciação das quais a
simples oração necessariamente consta.
Pode-se dizer também que só os nomes e os verbos
são partes principais da oração. Neste sentido, sob os nomes
compreendem-se também os pronomes, os quais, ainda que não
designam a natureza, determinam todavia a pessoa, e por isso
são colocados no lugar do nome. Ainda neste sentido, sob os
verbos compreendem-se também os particípios, que embora
tenham conveniência para com os nomes, todavia consignificam
tempo.
Tudo o restante são mais propriamente ligações das
partes da oração, significando relações de uma parte para com
outra, do que partes da oração.
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