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Devemos excluir do número das virtudes
intelectuais a suspeita, pela qual [temos] conjecturas de
alguns fatos particulares, e a opinião, pela qual temos
conjecturas de algumas [coisas] universais. Embora através da
suspeita e da opinião às vezes se diga o verdadeiro, todavia
acontece que por elas se diga o falso, que é o mal do
intelecto, assim como o verdadeiro é o bem do intelecto. Ora,
como é contra a razão da virtude que seja princípio do mau
ato, fica evidente que a suspeita e a opinião não podem ser
ditas virtudes intelectuais.
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