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Do que ficou dito torna-se manifesto que a
essência do homem e de Sócrates não diferem a não ser
segundo o assinalado e o não assinalado. De onde que se
pode dizer que Sócrates não é outra coisa além de sua
animalidade e racionalidade, que são a sua essência.
Assim também a essência do gênero e da espécie
diferem segundo o assinalado e o não assinalado, embora o
modo de assinalação [que vai do gênero para a espécie seja
diferente do modo de assinalação que vai da espécie para o
indivíduo]. A assinalação do indivíduo em relação à espécie
se dá pela matéria de determinadas dimensões. A assinalação
da espécie em relação ao gênero se dá pela diferença
constitutiva, que provém da forma da coisa.
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