6. O modo pelo qual a temperança salva a prudência mostra que a prudência o é apenas dos agíveis.

Conforme foi explicado, a temperança salva a prudência na medida em que ela modera as deleitações e as tristezas do tato, salvando a estimação [do intelecto] acerca dos fins por causa dos quais se fazem os operáveis. Ora, esta estimação [do intelecto] que é salvada_ pela temperança o é acerca dos agíveis que são bens e males do homem, [e não acerca de outros]. Isto fica evidente porque o deleitável e o triste que são moderados pela temperança não corrompem e pervertem as estimações que são acerca do que é operável. De onde se vê que a prudência o é apenas dos agíveis, e não de outros.