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De tudo o que foi dito deve-se também remover a
definição de deleitação que foi posta por alguns filósofos,
que não afirmaram bem ao dizer que a deleitação é [uma]
geração sensível, conforme já explicado. Isto convém às
deleitações imperfeitas. Porém, deve-se mais dizer segundo
aquilo que convém às deleitações perfeitas, isto é, que a
deleitação seja uma operação de [um] hábito conatural já
existente. Portanto, no lugar da [definição dos filósofos
mencionados], colocamos esta definição de deleitação:
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"Deleitação é operação não impedida
do hábito que é segundo a natureza,
isto é, que é [conforme]
a natureza do que a tem."
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De fato, o impedimento da operação causa dificuldade em
operar, o que exclui a deleitação.
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