|
Alguém faz o injusto ou o justo de tal maneira que
haja injustificação ou justificação quando este alguém opera
o injusto ou o justo querendo. Mas quando alguém os opera não
querendo, não há ali operar o injusto a não ser talvez por
acidente, na medida em que ocorre além da intenção do
operante que aquilo que é feito é justo ou injusto. De fato,
dizemos fazer per se, e não por acidente, aquilo que temos a
intenção de fazer. Por isso, a justificação, isto é, a
operação justa, e a injustificação, operação injusta, é
determinada pelo voluntário e involuntário. De onde fica
claro que, se não ocorre o voluntário por parte do operante,
haverá o injusto por parte do operado, mas não haverá
injustificação quanto à espécie da operação.
|
|