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As formas não são inteligíveis em ato a não ser
na medida em que são separadas da matéria e de suas
condições. As formas também não se tornam inteligíveis em
ato a não ser pela virtude da substância inteligente, na
medida em que são nela recebidas. [Deste dois fatos] segue-
se que em qualquer substância inteligente existe completa
imunidade da matéria, de tal maneira que nem possuam
matéria de sua parte, nem igualmente sejam como uma forma
impressa na matéria, como ocorre nas formas materiais.
Assim, nas almas intelectivas e nas
inteligências [separadas] de nenhum modo pode existir
composição de matéria e forma, existindo nelas somente
composição de forma e ser, por forma aqui entendendo-se a
quididade ou a essência da coisa simples.
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