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[À diferença de outras virtudes intelectuais, a
prudência requer a retidão do apetite]. Embora a prudência
esteja [no intelecto prático] como em seu sujeito, por causa
do que é dita virtude intelectual como outras que o são
somente com a razão, como a arte e a ciência, porque requer a
retidão do apetite.
Sinal disto é que o hábito que está somente na
razão pode ser trazido ao esquecimento, assim como a arte e a
ciência, a não ser que seja hábito natural, como o intelecto.
A prudência, porém, não se dá ao esquecimento por falta de
costume, [somente] sendo abolida pela cessação do apetite
reto, o qual, enquanto permanece, continuamente é exercido
nas coisas que são da prudência, de tal maneira que chegar-se
ao esquecimento não é possível.
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