7. De quantas maneiras uma coisa é dita ser em potência. Aplicação ao intelecto.

A potência para a ciência naquele que está aprendendo e ainda não tem o hábito da ciência é diferente da potência para a ciência naquele que já tem o hábito para a ciência mas não o está utilizando.

Uma coisa é reduzida da primeira potência à segunda quando algo ativo é acrescentado à sua passividade. E então esta passividade, através da presença do que é ativo, se transforma neste tipo de ato. Por exemplo, o aluno, através do ato do professor, é reduzido da potência ao ato, ao qual ato se acrescenta uma outra potência. Porque alguém que possui a ciência mas que não a está contemplando, está de uma certa maneira em potência em relação ao ato da ciência, mas não da mesma maneira em que ele estava antes que ele tivesse aprendido. Mas quando ele possui o hábito da ciência, não é necessário para ele ser reduzido a um segundo ato por algum agente. Ele faz isto imediatamente pela sua própria contemplação, a menos que alguma coisa mais o impeça, por exemplo, ocupação, doença ou sua vontade.