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Depois que o Filósofo reprovou a opinião dos
antigos que queriam que o principado devesse ser distribuído
segundo o excesso de qualquer bem, passa a investigar agora,
segundo a sua intenção, segundo o excesso de qual bem deveria
ser distribuído. Há, de fato, alguns bens que se ordenam à
cidade por causa do fim dela mesma e destes o Filósofo
investiga se, segundo o excesso de algum destes que se
ordenam à cidade, deverá ser feita a distribuição dos
principados. Parece ser razoável, de fato, que segundo o
excesso de algum destes bens que se ordenam à cidade deve ser
feita a distribuição dos principados.
O Filósofo investiga primeiro, portanto, quais são
os bens que se ordenam à cidade e propõe que não é
irracionalmente que alguém poderá duvidar se a distribuição
dos principados possa ser feita segundo qualquer um destes
bens. Em seguida investigará se de fato a distribuição pode
ser feita segundo qualquer um destes bens.
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