|
Acerca das operações, existem algumas que são
necessárias para [ que por ela seja possível] uma outra,
sendo, [portanto], elegíveis por causa de outra, não sendo
apetecível senão por causa de um fim. Existem também outras
que são elegíveis segundo si mesma, porque se nenhuma outra
coisa delas proviesse, todavia em si mesmo teriam por onde
ser apetecidas.
A felicidade está contida debaixo daquelas
operações que são elegíveis segundo si mesmas, e não daquelas
que são elegíveis por causa de outra. De fato, pertente à
natureza da felicidade que seja suficiente per se e não
necessite de nenhum outro, como ficou evidente no livro
primeiro. Ora, são ditas operações elegíveis segundo se
aquelas em que nada mais é buscado além da própria operação,
como que de nada mais necessitando para que sejam elegíveis.
E assim é evidente que a felicidade é operação elegível
segundo se.
|
|