13. Os bens que se impediriam pela lei da comunidade das posses de Sócrates. II.

Não é coisa fácil narrar o quanto é deleitável que alguém considere algo como próprio. Esta deleitação procede de que o homem ama a si mesmo; é por causa disso, de fato, que ele deseja bens para si. Não é uma coisa vã que alguém tenha amizade para consigo mesmo; ao contrário, trata-se de algo que pertence à natureza. Todavia, às vezes alguém é com justiça vituperado por amar a si mesmo; quando, porém, alguém é vituperado por este motivo, não o é por amor a si mesmo simplesmente falando, mas por fazê-lo mais do que o deveria. Ora, esta deleitação produzida pela posse de coisas próprias é removida pela legislação se Sócrates.