16. Segunda razão pela qual um predicado universal não pode ser determinado universalmente.

Uma segunda razão pela qual um predicado universal não pode ser tomado com determinação universal procede da parte da própria verdade da enunciação.

[Aristóteles se refere a esta segunda razão quando diz que]

"não há nenhuma afirmação"

subentendendo-se aqui, `nenhuma afirmação verdadeira',

"em que do que é universalmente predicado se predica algo universalmente".

Se tal predicação fosse possível, poderia dizer-se que

"Todo homem é todo animal",

o que não pode ser verdade, porque neste caso qualquer homem teria que ser todos os animais, o que repugna à razão do singular que é tomado sob o universal.