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[Conforme visto até aqui, toda transformação
natural implica num certo sujeito permanente, ao qual se
atribui uma mudança do oposto do término ao término.
Entretanto, pode ocorrer uma transformação do
próprio sujeito em outro sujeito. Neste caso, torna-se
necessário supor um sujeito absolutamente primeiro, que é a
matéria.
A própria substância que é sujeito de formas
acidentais, portanto, é ela própria composta de matéria e
forma, não uma forma acidental, mas uma forma substancial.
Assim, os princípios da natureza são o sujeito, o
oposto do término e o término, ou o sujeito, a forma terminal
e o oposto desta forma.
Mas, se admitirmos a possibilidade de
transformações substanciais, torna-se necessário colocar como
princípios últimos da natureza a matéria, a forma e a
privação da forma.
A matéria, de fato, é o sujeito último da
natureza].
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