4. Como é impossível a opinião dos antigos filósofos que o semelhante é sentido pelo semelhante.

Tudo o que está em potência padece e é movido por um [agente] existente em ato. [Este agente] assimila a si aquilo que está transformando em ato. Daqui se segue que aquilo que padece é de uma certa forma semelhante ao agente e de uma certa forma dessemelhante ao agente. No princípio do movimento é dessemelhante, no fim do movimento é semelhante. Assim, portanto, o sentido, depois que passou ao ato por um objeto sensível, é semelhante a ele, mas antes disso não é semelhante. Por não serem capazes de distinguir [isto], os antigos erraram.