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Ordinariamente, a deleitação causada por alguma
outra operação tem o mesmo efeito acerca de alguma operação
que a tristeza própria segundo a qual alguém é contristado
[nesta] operação. De fato, é manifesto que a tristeza que é
de alguma operação corrompe esta operação, como [acontece
quando], se o escrever ou raciocinar não é deleitável para
alguém ou o contrista, [este alguém] nem escreverá nem
raciocinará, por causa da tristeza que lhe advém de tal
operação. Assim, portanto, acerca das operações, as
deleitações e tristezas próprias possuem efeitos contrários,
enquanto que as deleitações estranhas [têm um efeito] próximo
da tristeza própria. De fato, de ambas estas partes a
operação é corrompida, não todavia, de modo semelhante,
sendo-o mais pela tristeza própria, a qual diretamente e
segundo se contraria à deleitação. Já as deleitações
estranhas contrariam [a própria] segundo outro, isto é, [na
medida em que provém de outras] operações.
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