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[Numa exposição bastante longa, São Tomás
comentando Aristóteles expõe diversas considerações sobre os
universais, das quais nesta compilação se tomaram as menores
partes, à exceção da parte onde se discute o uno e o ente
como universais]. [O propósito desta parte] é investigar se
os universais são substâncias. [Ao fazer isto, Aristóteles]
mostrará primeiro que os universais em geral não são
substâncias. Em segundo lugar, mostrará também que o uno e o
ente, de modo especial, não são substâncias.
[O interesse de Aristóteles em mostrar que o uno e
o ente em especial não são substâncias está em que], como a
razão de um universal é ser algo apto a estar em muitos e ser
predicado de muitos, [o uno e o ente são universais
especialíssimos, porque são de uma certa forma os mais
universais dentre todos, já que estão em todas as coisas e se
predicam de todas as coisas, e por causa disso] muitos dos
antigos filósofos os colocaram como sendo a própria
substância das coisas. [Esta posição será negada por
Aristóteles].
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