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[A primeira razão pela qual a potência vegetativa
não pode ser princípio do movimento é que] o movimento
processivo segundo o lugar sempre se dá em virtude de algo
imaginado ou desejado. O animal não se move a menos que
apareça ou fuja de algo, a não ser talvez por violência. Ora,
a fantasia e o apetite não competem à parte vegetativa.
Portanto, a potência vegetativa não pode ser princípio do
movimento processivo local.
[A segunda razão é que] a potência vegetativa está
também nas plantas. Se, portanto, a potência vegetativa fosse
princípio do movimento local processivo, seguir-se-ia que a
planta seria motiva de si mesma segundo este movimento
[processivo local], o que é manifestamente falso.
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