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Qualquer predicamento pode-se relacionar com o seu
sujeito de três maneiras:
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A. Sendo aquilo que é o sujeito.
B. Sendo algo inerente ao sujeito.
C. Sendo algo externo ao sujeito.
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Se for algo inerente ao sujeito, poderá sê-lo ainda de modo
absoluto, ou de modo não absoluto. Se for algo externo quanto
ao sujeito, poderá sê-lo de maneira completamente externa ou
de maneira não completamente externa. [Temos então o seguinte
quadro de possibilidades:]
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A. Sendo aquilo que é o sujeito.
B. Sendo algo inerente ao sujeito:
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a. De modo absoluto.
b. De modo não absoluto
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C. Sendo algo externo ao sujeito:
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a. Completamente externo.
b. Não completamente externo.
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O predicado pode ser aquilo que é o sujeito, como quando se
diz Sócrates é um animal. Este predicado é dito significar a
substância, que é a primeira categoria. É da substância que
as demais categorias se predicam.
De modo absoluto, pode algo ser inerente a uma
substância sendo conseqüente à matéria, com o que temos a
categoria da quantidade, ou sendo conseqüente à forma, com o
que temos a categoria da qualidade.
Se se tratar de algo inerente a uma substância,
mas de modo não absoluto, isto é, em relação a uma outra
coisa, teremos a categoria da relação.
Se se tratar de uma medida do sujeito, sendo as
medidas extrínsecas do sujeito o tempo e o lugar, teremos os
seguintes predicamentos:
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A. Da parte do tempo, o
predicamento do tempo.
B. Da parte do lugar, o
predicamento do lugar, que não
considera a ordem das partes no
lugar e o predicamento da posição,
que considera a ordem das partes
no lugar.
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Se não se tratar de uma medida extrínseca do sujeito, somente
poderá ser um predicado pelo modo de hábito, como quando se
diz que Sócrates está calçado ou vestido. Assim temos o
predicamento do hábito.
Sendo algo predicado de um sujeito, de tal maneira
que esteja apenas parcialmente no sujeito, isto poderá
acontecer de duas maneiras:
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A. A primeira, como se se trate de
algo existente parcialmente no
sujeito, mas como princípio, e
assim teremos a categoria de ação.
B. A segunda, como se se trate de
algo existente parcialmente no
sujeito, mas como término, e assim
teremos a categoria de paixão.
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