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O Filósofo define o nome como sendo "voz
significativa", colocando voz como o seu gênero e
significativa como diferença específica. [Pode-se objetar a
isto que Aristóteles deveria antes ter feito o contrário, e
ter colocado a significatividade como gênero e a voz como
espécie]. Pois o nome não é algo pertencente à natureza, mas
algo instituído pelo homem, e a voz, [supostamente, segundo
Aristóteles, o gênero do nome], é algo da natureza. É desta
maneira que dizemos que o prato é um recipiente de madeira, e
não que é uma madeira com forma de recipiente. A definição
correta do nome, portanto, deveria ser "sinal vocal", e não
"voz significativa".
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