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[O seguinte argumento que sugere que o "agora" não
pode ser o mesmo].
São chamados de simultâneas as coisas que existem
no mesmo "agora". Então, se o mesmo "agora" permanece sempre
o mesmo ao longo do percurso do tempo, seguir-se-ia que
coisas que existiam mil anos atrás seriam simultâneas com as
que existem hoje.
[Para para mostrar a mesma coisa, pode-se ainda
utilizar este outro argumento]. Nunca pode existir apenas um
término de uma coisa finita e divisível, seja ela um contínuo
em apenas uma dimensão, como uma linha, ou uma superfície, ou
um corpo. Porque dois pontos são os términos de uma linha
finita, muitas linhas de uma superfície e assim por diante.
Mas o "agora" é o término do tempo. Portanto, quando nós
tomamos algum tempo finito, deverá haver muitos "agora".
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