5. Primeira objeção à definição do nome segundo Aristóteles.

O Filósofo define o nome como sendo "voz significativa", colocando voz como o seu gênero e significativa como diferença específica. [Pode-se objetar a isto que Aristóteles deveria antes ter feito o contrário, e ter colocado a significatividade como gênero e a voz como espécie]. Pois o nome não é algo pertencente à natureza, mas algo instituído pelo homem, e a voz, [supostamente, segundo Aristóteles, o gênero do nome], é algo da natureza. É desta maneira que dizemos que o prato é um recipiente de madeira, e não que é uma madeira com forma de recipiente. A definição correta do nome, portanto, deveria ser "sinal vocal", e não "voz significativa".