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[A primeira objeção consiste em que] se o tempo é
consequência de um movimento da alma, segue-se que as coisas
não estarão relacionadas com o tempo senão através da
mediação da alma. Assim, o tempo não seria uma coisa da
natureza, mas um conceito da alma.
[A segunda objeção consiste em que] se o tempo é
consequente de todo movimento universalmente, seguir-se-ia
que existem tantos tempos como existem movimentos. Mas isto é
impossível, porque dois tempos não são simultâneos.
[Pode-se comentar a respeito que dois tempos não
são simultâneos foi explicado quando se disse que somente
podem existir dois tempos simultaneamente se um contiver o
outro, como um ano contendo um mês].
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