15. Segunda objeção contra a eternidade do movimento, conforme o texto Aristotélico.

Se, em relação a um objeto móvel é possível que exista algumas vezes movimento e algumas vezes não, então este argumento se aplicará igualmente ao universo inteiro.

Mas é possível para uma coisa ser movida a qual antes não era movida.

Segue-se, então, que em todo o universo pode haver movimento depois de não o ter havido.

[Solução da objeção]: Não existe inconsistência se um ser inanimado começa a ser movido depois de ter estado [em repouso], se isto ocorre por causa de um movente extrínseco que algumas vezes está presente e outras não.

Porque é claro que o movimento deve pré-existir no movente que em algum tempo se torna propriamente um movente quando previamente ele não o era.