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[No estado dos ótimos] todos aconselham nas coisas
grandes como a paz, se deve ser concluída com os adversários,
e a guerra, e na correção dos príncipes. O restante é
delegado aos príncipes, que devem ser assumidos por eleição.
[A guerra e a paz, e a correção dos príncipes] devem caber a
todos por causa de sua magnitude, de sua periculosidade e por
produzirem grandes inimizades. De fato, alguém poderá ter uma
maior inimizade para com poucos, ou para alguns, do que para
toda uma multidão, porque esta se dividirá em muitas,
tornando menor a inimizade para cada particular. Nos demais
assuntos, por não haver grandes perigos, poderão julgar os
príncipes.
Quando nas coisas grandes todos aconselham,
enquanto que nas demais o fazem os príncipes, os quais são
assumidos por eleição não dentre todos, mas dentre um número
reduzido [de homens] devidamente investigados e julgados a
partir dos quais é feita a eleição, temos então um estado de
ótimos.
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