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Todas as operações que são segundo a virtude devem
ser boas, retificadas pela razão de acordo com as
circunstâncias e ordenadas pela intenção a um bom fim. Como,
portanto, o dar é o principal ato da liberalidade, por
conseqüência o liberal dá por causa de um bom fim e
retamente, isto é, segundo a regra da razão, na medida em que
dá a quem convém, como convém e por quaisquer outras
circunstâncias devidas que pertencem à reta razão.
O liberal dá com deleitação, ou pelo menos sem
tristeza. De fato, em toda virtude o ato virtuoso ou é
deleitável, ou pelo menos é sem tristeza. Ou, se convém ter
alguma tristeza, terá [de tristeza] um mínimo em comparação
aos outros homens, como já foi dito da fortaleza.
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