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Os que colocaram a existência do vazio o fizeram
de duas maneiras diferentes.
Alguns afirmaram a existência do vazio como algo
separado dos corpos, como o espaço que existe entre as
extremidades de uma casa, [sendo algo existindo em si mesmo
como um vazio, podendo estar acidentalmente preenchido com
ar].
Outros afirmaram a existência do vazio como algo
existente dentro dos corpos, de tal maneira que os corpos não
são contínuos. Estes filósofos, como Demócrito [e os
atomistas], afirmaram que os corpos são compostos de pleno e
de vazio.
[Isto se devia, em parte, ao fato deles afirmarem
que] se os seres fossem contínuos, tudo seria uma única
coisa, porque não haveria meio de se determinar porque os
corpos deveriam se distinguir aqui ao invés de ali.
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