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Tudo o que é útil nas coisas humanas tem valor
para a felicidade, que é o último fim da vida humana, para a
qual de nada parece valer a sabedoria. De fato, a sabedoria
não parece especular nenhuma das coisas pelas quais o homem
se torna feliz, porque a felicidade é pelas operações das
virtudes, conforme no livro primeiro foi declarado. Ora, a
sabedoria não é considerativa de nenhuma operação, já que é
dos primeiros princípios dos entes. Assim, portanto, parece
que a sabedoria não seja útil ao homem.
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