2. Duas objeções às considerações precedentes.

[A primeira objeção consiste em que] se o tempo é consequência de um movimento da alma, segue-se que as coisas não estarão relacionadas com o tempo senão através da mediação da alma. Assim, o tempo não seria uma coisa da natureza, mas um conceito da alma.

[A segunda objeção consiste em que] se o tempo é consequente de todo movimento universalmente, seguir-se-ia que existem tantos tempos como existem movimentos. Mas isto é impossível, porque dois tempos não são simultâneos.

[Pode-se comentar a respeito que dois tempos não são simultâneos foi explicado quando se disse que somente podem existir dois tempos simultaneamente se um contiver o outro, como um ano contendo um mês].