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Este primeiro modo de distinguir as virtudes não é
um modo conveniente, [por dois motivos].
Primeiro, porque as quatro virtudes acima são tais
que sem elas nenhuma virtude pode existir. De onde que
através delas não é possível diversificar as espécies das
virtudes.
Segundo porque, conforme já foi anteriormente
explicado, [as virtudes são hábitos. Ora, os hábitos são
definidos pela sua ação, e as ações são determinadas pelo seu
objeto]. De onde que se conclui que as espécies das virtudes
e dos vícios não são tomadas da parte da razão, mas da parte
do objeto.
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