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De todas as coisas, o singular não é outra coisa
senão a sua substância. Ora, isto que é a essência é a
substância daquilo de quem é a essência. Por onde fica
patente que, em um primeiro aspecto, a essência é o mesmo, e
não difere daquilo de que ela é essência.
[Nos acidentes, a essência não é o mesmo daquilo
de quem é essência. Como, porém, a discussão disto na
Metafísica é bastante complexa, deixaremos para abordar a
questão da natureza da essência nos acidentes quando
tratarmos do "De ente et essência", pequeno tratado de
Metafísica que nesta compilação é colocado após o livro XII
do presente comentário].
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