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O motivo pelo qual pertence à ciência moral
determinar acerca da eleição é porque a eleição maximamente
parece ser própria da virtude, que é [objeto principal da
ciência moral].
Que a eleição seja maximamente própria da virtude
pode ser visto pelo fato de que, embora do hábito da virtude
proceda a eleição interior e a operação exterior, o costume
se é virtuoso ou vicioso é mais julgado pela eleição do que
pelas obras exteriores. De fato, todo virtuoso elege o bem,
mas às vezes não o opera por causa de algum impedimento
externo. E o vicioso às vezes opera a obra da virtude, não
todavia pela eleição virtuosa, mas pelo temor ou por causa de
algum fim inconveniente, como a vanglória ou outro.
De onde fica patente que, pelo que foi dito,
conclui-se que à presente ciência pertence a consideração da
eleição.
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