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De tudo o que foi dito conclui-se que a prudência,
mesmo que não fosse operativa, seria necessária ao homem por
ser perfectiva de uma certa parte da alma. Conclui-se, além
disso, porém, que a prudência é operativa, porque para a
operação das virtudes é necessária a eleição reta, a qual não
se pode dar sem a prudência e a virtude moral, porque a
virtude moral ordena [o homem] para [com] o fim, enquanto que
a prudência dirige [o homem] acerca das coisas que se
[relacionam] para [com a consecução do] fim.
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