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Os estóicos diziam que as virtudes são certas
impassibilidades e quietudes. De fato, porque eles viam que
os homens se tornam maus pelos desejos e pelas tristezas,
conseqüentemente acharam que a virtude consiste em que [os
movimentos] das paixões cessem por completo. Mas nisto [se
enganaram], ao querer excluir totalmente do homem virtuoso as
paixões da alma. Pertence ao bem da razão que o apetite
sensitivo, cujos movimentos são as paixões, seja por ele
regulado. De onde se segue que não pertence à virtude que
exclua todas as paixões, mas somente as desordenadas.
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