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Depois que o Filósofo determinou sobre o
consultivo, seus modos e a quem ele compete em cada
república, determina a seguir sobre o principado.
O Filósofo inicia dizendo que não é fácil
determinar quais devem ser os principados, e quantos, porque
a república bem ordenada necessita de muitos principados e
príncipes.
Há principados que distribuem os bens comuns a
quem estes deve, ser distribuídos; há também aqueles pelos
quais são anunciados os avisos gerais que devem ser
anunciados. Há outros que são escolhidos para serem enviados
a cidades estrangeiras e outros principados. Há também outros
príncipes que cuidam de todas as cidades quanto a alguma
operação, como é o condutor de um exército dos que estão em
guerra, ao qual cabe dirigir os cidadãos em guerra. Outros
são príncipes, que não detém o cuidado de todos quanto a
alguma operação, mas cabe-lhes cuidarem de alguma parte da
cidade, como são os curadores das mulheres e das crianças.
Outros ainda são principados econômicos como os mensuradores
de trigo e os ministeriais, que possuem ministérios diversos
na cidade.
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