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O Filósofo, a seguir, coloca uma questão que
parece opor-se ao que já foi determinado. Já foi dito, de
fato, que mais convém que uma multidão domine do que um só ou
muitos. Ora, o Filósofo passa a investigar [o caso] em que
fossem encontrados um ou mais homens na cidade que excedessem
todos os demais em virtude, [perguntando] se neste caso não
conviria que este ou aqueles governassem. Ora, se a resposta
a esta pergunta for afirmativa, já não seria verdade aquilo
que foi determinado.
O Filósofo declara, em primeiro lugar, que onde
quer que se encontrem tal ou tais homens [excepcionais],
estes já não podem ser considerados cidadãos. A seguir,
manifesta como deve ordenar-se este para com a cidade e a
cidade para com este.
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