|
Já foi mostrado que a nobreza do inteligir
depende da nobreza do inteligível. O inteligido é,
portanto, mais digno do que o inteligir. Como também já foi
mostrado que a substância primeira é o seu próprio
inteligir, seguir-se-á que se a substância primeira
inteligir algo diferente de si mesmo, este algo será mais
nobre do que a substância primeira. Ora, como a substância
primeira é nobilíssima, [isto é, a mais nobre de todas],
daqui se conclui que será necessário que ela intelija a si
mesmo, e que nela o intelecto e o inteligido sejam o mesmo.
|
|