5. Conclusão.

Após o filósofo ter distinguido entre as diversas potências da alma, e ter mostrado em que ordem elas devem ser tratadas, começará a tratá-las.

Primeiro, trata da vegetativa. Depois, da sensitiva. Em terceiro, da intelectiva. Em último lugar, da motiva segundo o lugar. Quanto à potência apetitiva, não existe um tratado especial para ela, porque a apetitiva não constitui nenhum grau especial dos seres viventes. Por isso, a potência apetitiva é determinada conjuntamente com a motiva segundo o lugar na quarta parte.

[Uma pequena parte final do livro III, conforme explicado, encerra o De Anima, tratando da causa das partes da alma se ordenarem consecutivamente conforme já descrito].