|
Uma segunda razão pela qual um predicado universal
não pode ser tomado com determinação universal procede da
parte da própria verdade da enunciação.
[Aristóteles se refere a esta segunda razão quando
diz que]
|
"não há nenhuma afirmação"
|
|
subentendendo-se aqui, `nenhuma afirmação verdadeira',
|
"em que do que é universalmente predicado
se predica algo universalmente".
|
|
Se tal predicação fosse possível, poderia dizer-se que
|
"Todo homem é todo animal",
|
|
o que não pode ser verdade, porque neste caso qualquer homem
teria que ser todos os animais, o que repugna à razão do
singular que é tomado sob o universal.
|
|