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A potência para a ciência naquele que está
aprendendo e ainda não tem o hábito da ciência é diferente da
potência para a ciência naquele que já tem o hábito para a
ciência mas não o está utilizando.
Uma coisa é reduzida da primeira potência à
segunda quando algo ativo é acrescentado à sua passividade. E
então esta passividade, através da presença do que é ativo,
se transforma neste tipo de ato. Por exemplo, o aluno,
através do ato do professor, é reduzido da potência ao ato,
ao qual ato se acrescenta uma outra potência. Porque alguém
que possui a ciência mas que não a está contemplando, está de
uma certa maneira em potência em relação ao ato da ciência,
mas não da mesma maneira em que ele estava antes que ele
tivesse aprendido. Mas quando ele possui o hábito da ciência,
não é necessário para ele ser reduzido a um segundo ato por
algum agente. Ele faz isto imediatamente pela sua própria
contemplação, a menos que alguma coisa mais o impeça, por
exemplo, ocupação, doença ou sua vontade.
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