17. Comentário à opinião que afirmava a felicidade ser virtude com deleitação.

A vida das pessoas que operam segundo a virtude é deleitável per se. Desta maneira, à felicidade, que Aristóteles tinha colocado na operação da virtude, não falta a deleitação. Porém, os que afirmavam a felicidade ser virtude com prazer pareciam insinuar que a virtude necessita como complemento para ser felicidade o prazer extrínseco. Isto é falso, porque a vida daqueles que operam segundo a virtude não carece de prazer como algo extrínseco acrescentado, mas tem o prazer em si mesmo. [Vamos examinar, em seguida, isto em mais detalhe].