2. Se é indiferente à nobreza do intelecto o inteligir algo nobre ou vil.

Devemos investigar se faz alguma diferença à nobreza ou perfeição do intelecto, que ele intelija algo bom e nobre, ou [uma coisa] qualquer.

Através do seguinte sinal podemos mostrar que faz diferença: porque parece ser inconveniente e absurdo que alguém medite e ocupe a operação de seu intelecto com coisas vis. O que não aconteceria se não pertencesse à nobreza do intelecto a nobreza do inteligível. De fato, é manifesto que as operações são especificadas segundo seus objetos próprios, por onde é necessário que quanto mais nobre seja o objeto, tanto mais nobre seja a operação.