14. Os que excedem todos os demais em virtude não podem ser cidadãos.

Em primeiro lugar, o Filósofo afirma que se em alguma cidade for encontrado um homem que excede todos os demais em virtude, ou muitos virtuosos excedendo [em virtude] a todos os demais, não tantos, todavia, que com eles possa completar-se ou construir-se uma cidade, e no entanto este ou estes excedam todos os demais de tal modo que a virtude de todos os demais e o próprio poder civil não possa igualar-se segundo uma igualdade de virtude e poder a estes muitos, nem à virtude ou poder deste um só se não houver senão um só, este tal não pode ser considerado parte da cidade, nem tampouco aqueles muitos, se houver muitos virtuosos.

A seguir, o Filósofo comenta as razões pelas quais estes homens não podem ser cidadãos.