4. Argumento sobre o "agora". Segunda parte.

[O seguinte argumento que sugere que o "agora" não pode ser o mesmo].

São chamados de simultâneas as coisas que existem no mesmo "agora". Então, se o mesmo "agora" permanece sempre o mesmo ao longo do percurso do tempo, seguir-se-ia que coisas que existiam mil anos atrás seriam simultâneas com as que existem hoje.

[Para para mostrar a mesma coisa, pode-se ainda utilizar este outro argumento]. Nunca pode existir apenas um término de uma coisa finita e divisível, seja ela um contínuo em apenas uma dimensão, como uma linha, ou uma superfície, ou um corpo. Porque dois pontos são os términos de uma linha finita, muitas linhas de uma superfície e assim por diante. Mas o "agora" é o término do tempo. Portanto, quando nós tomamos algum tempo finito, deverá haver muitos "agora".