2. Como o primeiro efeito da amizade, que é a beneficência convém ao homem virtuoso para consigo mesmo.

O homem virtuoso maximamente quer para si mesmo os bens verdadeiros e aparentes. De fato, ele quer para si os bens da virtude, que são os bens verdadeiros do homem, e esta vontade nele não é vã, porque o homem virtuoso também opera estes bens para si mesmo, porque [pertence ao bem do homem que trabalhe para a realização do bem]. E o homem virtuoso opera isto [visando ao bem] da parte intelectiva [da alma] que é a principal no homem, já que o homem virtuoso tende sempre a que opere aquilo que é conveniente à razão. E assim é evidente que sempre desejará para si o bem segundo si mesmo.