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Do que foi exposto, a saber, que não existe
magnitude infinita em ato, não se segue que se destrói o
conhecimento matemático que se utiliza do infinito, como
quando a geometria postula que uma linha é infinita.
Isto porque os geômetras não necessitam de um
infinito em ato para as suas demonstrações, nem fazem uso
dele.
Requer-se meramente que haja uma linha tão grande
quanto seja necessária para os seus propósitos, da qual se
possa subrair o que se deseja.
Portanto, para a demonstração geométrica não
importa se se toma o infinito ou a maior quantidade finita.
Mas em relação ao problema da existência da coisa,
importa muito se é de uma maneira ou de outra.
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