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O Filósofo afirma que
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"as coisas que estão nas vozes,
isto é, os nomes, os verbos
e outros conseqüentes,
são sinais das paixões
que estão na alma".
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Chamam-se comumente de paixões da alma os movimentos dos
apetites sensíveis, como a ira, a alegria e outros tais,
conforme é explicado pelo Filósofo no Segundo Livro da Ética.
Mas no De Interpretatione o Filósofo trata sobre
as vozes significativas por uma convenção humana. Devemos,
portanto, entender aqui por paixão da alma não o movimento
dos apetites sensíveis, mas as concepções da inteligência.
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