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Alguém poderia perguntar porque, ao explicar que
toda potência racional, quando [assim] o deseja,
necessariamente age se o passivo estiver presente,
[Aristóteles] não acrescentou "se nada de externo o
proíbe".
Não é necessário acrescentar [à argumentação
precedente] "se nada de externo o proíbe", porque [em] tudo
aquilo que está em potência, [a razão de potência inclui o
tempo, o modo e as demais circunstâncias que determinam
esta potência e, ao se ter incluído estas coisas],
[teremos] excluído todos os impedimentos externos [da
cláusula "se nada de externo o proíbe"]. Isto porque as
coisas que seriam impedimentos externos são removentes das
coisas que foram colocadas na determinação [da razão de uma
dada] potência comum [a dois contrários].
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