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Porque as ciências particulares emitem a
inquisição de algumas coisas que necessitam, necessário se
torna haver uma ciência universal e primeira, que perscrute
as coisas sobre as quais as ciências particulares não
consideram.
Tais são tanto as (coisas) comuns que se seguem
ao ente em comum, das quais nenhuma ciência particular
considera, por não pertencerem mais a uma do que a outra,
mas a todas de modo comum, quanto às substâncias separadas,
que excedem a consideração de todas as ciências
particulares.
Por isso Aristóteles, ao nos trazer esta
ciência, depois de ter inquirido acerca dos comuns, começa
a tratar de modo especial (acerca das) substâncias
separadas, ao conhecimento das quais se ordenam, não
somente as coisas que foram tratadas nesta ciência, mas
também as que em outras ciências foram tratadas.
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