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Duas coisas são aquelas que por excelência parecem
ser da substância. A primeira é que [aquilo que se diz]
substância seja separável. Assim como o acidente não é
separável da substância, mas a substância é separável do
acidente. A segunda é que [aquilo que se diz] substância seja
"este algo demonstrado". Assim como os demais gêneros, [isto
é, os acidentes], não são "este algo", [e o gênero da
substância o é].
[Estas duas características não convêm à matéria].
O ser separável e o ser "este algo" não convém à matéria. [De
fato], a matéria não pode existir per se sem a forma pela
qual ela é ente em ato, sendo per se apenas em potência.
[Igualmente], a matéria não é "este algo" a não ser pela
forma pela qual se torna em ato.
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