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“Então ao homem de Deus pareceu oportuno cavarem a terra naquele
mesmo sítio. Ora, sucedeu que, cavando muito fundo, os irmãos
encontraram um ídolo de bronze. Atiraram-no logo para longe, indo o
mesmo cair por acaso na cozinha; em conseqüência, viu-se de repente
sair fogo do lugar, e pareceu aos olhos de todos que o prédio da
cozinha era devorado pelas chamas. Como, jogando água para apagar o
fogo, fizessem grande vozerio, o homem de Deus, atraído pelo
ruído, aproximou-se. Considerando, então, que o fogo estava
somente nos olhos dos irmãos e não nos seus, baixou logo a cabeça em
oração, e, chamando a si os irmãos que via iludidos pelo incêndio
fantástico, admoestou-os a persignarem os olhos para que percebessem
estar ileso o edifício da cozinha, e deixassem de ver as chamas
imaginárias que o antigo inimigo lhes sugeria”.
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